A única Cybetruck de Uganda capotou e não há ninguém lá para consertá-la

Picape elétrica sofreu danos severos em pista de corrida; sem suporte oficial da marca no país, reparo torna-se praticamente inviável financeiramente

cybertruck capota em Uganda
O prejuízo da única unidade no país é considerado perda total por especialistas (Foto: Reprodução das redes sociais)
Por Tom Schuenk
Publicado em 24/12/2025 às 08h00
Atualizado em 24/12/2025 às 08h33

O que deveria ser uma demonstração de potência e exclusividade encerrou-se como um prejuízo de proporções virais no autódromo de Garuga, em Uganda. A única unidade da Tesla Cybertruck registrada no país africano protagonizou um acidente severo ao capotar durante uma exibição, resultando na provável perda total do veículo.

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O incidente expõe não apenas a imprudência ao volante, mas o abismo logístico de manter um veículo elétrico de alta complexidade em regiões pobres e onde a montadora de Elon Musk não opera oficialmente.

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Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o condutor tenta realizar uma curva em alta velocidade na pista de terra. A combinação do peso elevado da picape — que ultrapassa as três toneladas — com o centro de gravidade e a baixa aderência do solo irregular mostrou-se fatal para a estabilidade do modelo.

O veículo capotou violentamente, deformando significativamente o “exoesqueleto” de aço inoxidável e estilhaçando os vidros blindados — itens que são a assinatura estética e estrutural da Cybertruck.

Pesadelo logístico e ausência de peças

Embora o motorista tenha escapado sem ferimentos graves, o futuro da picape é pessimista. O acidente em Garuga serve como um estudo de caso sobre os riscos da importação independente de veículos tecnológicos sem rede de apoio.

A Tesla não possui infraestrutura de pós-venda em Uganda. Isso significa que não há concessionárias autorizadas, técnicos treinados ou estoque de peças complexas, como os painéis da carroceria que exigem ferramentaria específica para reparo. Especialistas apontam que o custo para despachar os destroços de volta para os Estados Unidos ou Europa, somado ao valor do conserto, deve superar o preço de uma unidade nova.

O episódio reforça que, para além do valor de compra, a exclusividade de rodar com um modelo inédito em um continente cobra seu preço na primeira curva mal calculada.

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