Baby Hilux: Toyota anuncia sua derivação da Toro para os EUA
Vice-presidente de vendas da Toyota confirma que marca produzirá uma picape de porte intermediário no porte da Fiat Toro montado na base do Corolla Cross
Vice-presidente de vendas da Toyota confirma que marca produzirá uma picape de porte intermediário no porte da Fiat Toro montado na base do Corolla Cross
A Toyota trabalha numa picape de porte intermediário, como a Fiat Toro, para concorrer com a Ford Maverick, uma espécie de Baby Hilux. A japonesa, assim como a maioria das marcas que atuam nos Estados Unidos, foi pega de surpresa com o sucesso do modelo do Oval Azul.
Quem deu “a letra” foi o próprio vice-presidente de Vendas da Toyota North America, Bob Carter. O executivo ainda deu detalhes Baby Hilux, que será produzida sobre a plataforma modular TGNA.
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Trata-se da mesma base que a marca utiliza para montar o Corolla e o SUV Corolla Cross. Assim, já é possível apostar que a picape contará com opção híbrida e tração 4×4, como acontece com a versão do utilitário produzida na terra do Tio Sam.
Se por aqui a Toro domina o mercado de picapes, nos Estados Unidos (onde ela é cotada para ser vendida como Ram 1000), o segmento intermediário é dominado pela Maverick e Hyundai Santa Cruz. Dois modelos recentes que se aventuram num segmento que era impensável por lá há alguns anos.
E a proposta é tão promissora que, por lá, a Volkswagen anunciou a Scout. O modelo deverá chegar em 2026, com jeitão quadradão do Ford Bronco, inclusive com versão SUV.
E os argumentos para a Toyota produzir sua derivação da Toro são justificados em números. A Maverick foi a quarta picape compacta mais vendida no primeiro quadrimestre de 2022, com 19.245 unidades comercializadas. Ela concorre num sub-nicho que inclui também as médias.
O modelo vendeu mais que a irmã Ranger, que anotou 17.639 unidades. E a julgar pelo bom desempenho que a Toyota tem no setor de “compactas”, em que a Tacoma (prima da Hilux) é líder de vendas, com 53 mil licenciamentos, a Baby Hilux pode ser um sucesso.
O que ainda não se sabe é como será a motorização da futura intermediária da Toyota. Por lá, a marca conta com um leque vasto de motores, desde o conjunto híbrido da dupla Corolla a até unidades maiores, como blocos quatro cilindros 2.0 e 2.5, além do V6 3.5, do Camry.
A Toyota já vendeu picapes compactas nos Estados Unidos. Quando ela lançou a Toyota Pickup (que por aqui chamamos de Hilux) ela tinha dimensões compactas, como as nativas Chevrolet S10 e Ford Ranger e Dodge D100.
Essa caminhonete tinha dimensões inferiores a de uma Fiat Toro (4,91 m), com apenas 4,43 cm de comprimento e 2,61 de entre-eixos. Ela era vendida em versões 4×2 e 4×2, sendo que a versão com tração em apenas duas rodas contava com suspensão mais baixa.
A versão “baixinha” da Hilux foi vendida no Brasil nos anos 1990, logo após a abertura das importações.
Por aqui, o segmento é ocupado pela Toro e suas colegas, Maverick e Renault Oroch. No ano que vem está programada a chegada da Chevrolet Montana e para 2025 a estreia da Volkswagen Tarok, que está encruada no forno desde 2018.
Se a Baby Hilux chegar por aqui, poderá ser o fim do reinado da italiana. Isso porque a japonesa é líder inabalável entre as médias com a Hilux, que é importada da Argentina e goza de um prestígio ímpar no mercado.
Trata-se de um veículo que poderia ser feito localmente, uma vez que a Toyota já conta linha de montagem no jeito para montar a picape, no interior paulista.
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