A BMW explica que o design ousado de suas grades foi feito para o mercado chinês, mas a marca agora muda a estratégia
A BMW afirmou que a China foi um dos fatores que os levaram à adoção das enormes grades, um dos elementos de design mais polêmicos da marca nos últimos anos. A próxima linha Neue Klasse indica uma mudança de direção estética, sinalizando que a era das super grades pode estar finalmente chegando ao fim.
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Em uma mesa redonda no lançamento do SUV elétrico iX3, Adrian van Hooydonk (chefe de design do BMW Group), defendeu o design ousado. Ele explicou que os mercados demandam visuais mais chamativos e ainda afirmou que “em certas regiões do mundo, como a China, as pessoas ainda pedem grades grandes”. Segundo o executivo, a BMW recebeu críticas dos fãs da marca. Entretanto, os números de vendas mostraram resultados positivos, indicando que os consumidores aprovaram o design.
A marca afirmou que equilibrar gostos regionais é um desafio para uma empresa global, e mercados como o europeu e norte-americano preferem linhas mais discretas e elegantes. Já consumidores chineses e asiáticos, no geral, valorizam uma presença visual mais forte.
A próxima geração Neue Klasse chegou para mostrar que a BMW está reavaliando sua abordagem estética. Grades menores e mais equilibradas devem substituir os designs mais radicais. O objetivo é restaurar o equilíbrio entre inovação e tradição, mantendo a identidade icônica das grades duplas, mas em proporções mais harmoniosas.
A BMW busca com isso manter uma estética mais refinada, conciliando atração global e modernidade, enquanto continua a provocar debates sobre design automotivo. A decisão da BMW mostra a importância de levar as preferências regionais na hora de se pensar em novos modelos.
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