Caixa-preta e dispositivo ‘anti-velocidade’ se tornam obrigatórios em carros na Europa
Caixa-preta presente nos carros da União Europeia chegarão com o objetivo de ajudar as autoridades nas investigações de acidentes
Caixa-preta presente nos carros da União Europeia chegarão com o objetivo de ajudar as autoridades nas investigações de acidentes
Como medida para tentar reduzir o número de acidentes – fatais ou não – de trânsito, a Europa estabeleceu que todos os veículos novos deverão ser equipados com uma caixa-preta e um dispositivo “anti-velocidade”.
A norma foi votada pelo parlamento europeu em 2019, mas passou a ser válida em julho deste ano para novos modelos lançados no mercado. A partir de 2024, todos os exemplares vendidos e fabricados em países que pertencem à União Europeia deverão ser equipados com a caixa-preta.
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A tecnologia terá a finalidade de alertar o motorista quando a velocidade do veículo for superior a da via. Na prática, o dispositivo não vai limitar eletronicamente a velocidade do veículo, nem vai freá-lo caso esteja acima da velocidade. A tecnologia vai alertar que o motorista está mais rápido que o permitido através de sinais sonoros, visuais ou tátil através de uma vibração no acelerador.
Uma das falhas na regulamentação é que a entidade europeia reitera que os recursos poderão ser desativados. O que faria com que todo o esforço das montadoras em aumentar a segurança fosse jogado pelo ralo.
Outra novidade é que os veículos fabricados e vendidos no velho continente também deverão ser equipados com a caixa-preta, que funciona de maneira similar a de um avião.
O software é um EDR (gravador de dados de eventos), que registra informações importantes do veículo momentos antes da colisão, fornecendo dados de 30s antes do acidente e 10s após.
A caixa-preta do carro, no entanto, não capta os áudios da cabine. Ela será responsável por guardar informações sobre velocidade, frenagem, uso do cinto de segurança e ângulo do volante, por exemplo.
O motorista que obstruir a obtenção desses dados poderá perder a cobertura do seguro. Segundo o tribunal regional de Colônia, “os segurados são obrigados a contribuir com tudo que sirva para esclarecer as causas de um sinistro, em virtude de sua obrigação de denunciar.”
A localização dessa caixa-preta não será divulgada, de forma que apenas os peritos oficiais saibam onde encontrá-la e, assim, evitar fraudes. Essas informações coletadas pelas autoridades poderão ser repassadas às seguradoras.
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Está cada vez mais difícil dirigir. Torço para que chegue logo o carro autônomo, porque o cerceamento está enorme e crescendo cada vez mais.
Não tem uma matéria nessa coluna sem um erro ortográfico ou gramatical. Que lamentável isso!!!
Hum… Achei eletronicamente com acento circunflexo, quando não deveria ter. O que mais?
Era isso mesmo, colega. Ontem também teve outra matéria dessa coluna onde constava a cima no lugar de acima. Mas já fizeram a correção nas duas matérias.
Entendo que deveria haver um cuidado maior na revisão dos textos antes da publicação. Os erros são muito frequentes.