Veja carros de R$ 3,2 mi do ‘Careca do INSS’ apreendidos pela PF

Autoridades investigam Antonio Carlos Camilo Antunes, suspeito de participar do esquema de desvio de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social

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Dentre os modelos estão um Land Rover, dois Porsches e dois BMW (Fotos: Polícia Federal )
Por Julia Vargas
Publicado em 03/06/2025 às 14h00
Atualizado em 03/06/2025 às 14h41

No fim do mês de maio, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão em um endereço ligado a Antonio Carlos Camilo Antunes. Mais conhecido como “Careca do INSS”, o homem está sendo investigado por possível envolvimento no esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto.

No endereço investigado, uma garagem particular de um prédio em Brasília, as autoridades encontraram cinco carros de luxo ligados ao empresário e lobista. De acordo com a PF, a suspeita é que esses veículos podem ter sido adquiridos com dinheiro desviado das aposentadorias de milhões de aposentados e pensionistas de todo o país, ao longo de anos.

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Carros de luxo apreendidos

Os cinco carros de luxo apreendidos durante a operação da Polícia Federal são avaliados em R$ 3.288.042 no total. São eles:

  • BMW Competition;
  • BMW M135i;
  • Land Rover;
  • Porsche 911;
  • Porsche Panamera

Quem é o Careca do INSS e o que aconteceu na fraude do instituto

Antonio Carlos Camilo Antunes é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como o “epicentro da corrupção ativa” investigada na Operação Sem Desconto pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como “facilitador” do caso.

No inquérito policial, o empresário é apontado como sócio de várias empresas investigadas por suposto envolvimento na chamada “Farra do INSS”. Ele é suspeito de transferir R$ 9,3 milhões entre 2023 e 2024 para agentes públicos e pessoas relacionadas que também estão sendo investigados.

A PF afirma que associações que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS. O prejuízo, entre os anos de 2019 e 2024, pode chegar a R$ 6,3 bilhões.

Devido às suspeitas, a AGU pediu à Justiça Federal que autorizasse o bloqueio dos bens de Antunes e de suas empresas, bem como de 12 associações investigadas por suposto envolvimento no esquema fraudulento. Essas ações fazem parte da operação do governo federal para ressarcir os aposentados e pensionistas lesados.

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