A Citroën recentemente apresentou o Ami, modelo bastante ousado e com um novo conceito de mobilidade. Observando o aumento da complexidade dos automóveis, que ficam cada vez mais pesados e mais caros, a marca francesa apresentou o Citroën Oli, seu novo conceito que promete revolucionar o mercado.
Assim como a esmagadora maioria dos conceitos desenvolvidos pelas montadoras, o Oli também vai servir para execução de testes de novas tecnologias que podem ser implementadas em futuros modelos de produção da Citroën.
Oli tem uma caçamba de carga de 994 mm de largura.
“Três conflitos sociais estão acontecendo simultaneamente: em primeiro lugar o valor e a dependência da mobilidade; em segundo, os constrangimentos econômicos e a incerteza dos recursos. E, em terceiro, o nosso sentimento crescente de desejarmos um futuro responsável e otimista. Os consumidores pressentem que a era da abundância poderá ter acabado, e que o aumento das regulamentações, bem como a subida dos custos, podem limitar a sua capacidade de se deslocarem livremente”, analisa o diretor executivo da Citroën, Vincent Cobée.
Sobre o Citroën Oli
O Citroën Oli pode ter um design um pouco esquisito, mas tem um peso total de apenas 1000 kg, o que para um EV é extremamente impressionante. Segundo a marca, para que o peso seja tão reduzido é necessário que as baterias sejam pequenas, porém mesmo assim a autonomia é de 400 km.
A Citroën ainda diz que o Oli pode ser carregado de 20 a 80% em apenas 23 minutos. O novo conceito veio juntamente com a nova logo que remete ao estilo adotado em 1919. No Oli o logotipo esconde a porta de carregamento.
Design
Não dá para negar que o Oli é um dos modelos conceituais mais ousados que vimos nos últimos tempos, juntamente com o Dacia Manifesto. Medindo 4.200 mm de comprimento, 1.650 mm de altura e 1.900 mm de largura, o Oli tem as mesmas proporções de um SUV compacto. Mas a Citroën afirma que o carro não se enquadra em um segmento específico.
Interior feito com impressora 3DNova logo da Citroën já está no Oli
O Oli não segue a linha de design convencional dos carros, pois adota superfícies mais angulares e planas. Como por exemplo no para-brisa dianteiro que é vertical e estreito, portanto, usando menos vidro e reduzindo o peso total do veículo.
Feitos pelo parceiro BASF, os painéis da carroceria são formados com papelão ondulado reciclado em uma estrutura ‘’sanduíche de favo de mel’’. O material é então revestido com uma resina resistente e protetora, tornando os painéis fortes e leves.
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