Conar abre processo ético sobre Volkswagen ter “revivido” Elis Regina

Enquanto a internet discutia sobre a ética da Volkswagen utilizar a imagem de Elis Regina em um comercial, devido ao posicionamento político da cantora, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) encontrou outra queixa: é certo ou não “reviver” uma pessoa morta de forma digital em uma propaganda?

Por isso, o órgão abriu um processo ético contra a Volkswagen e a AlmapBBDO, agência de publicitária responsável pela ação. O Conar diz que os consumidores questionaram a ética de utilizar ferramentas tecnológicas e inteligência artificial para trazer pessoas mortas de volta à vida.

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Na denuncia também é questionado sobre essa atitude gerar confusão entre as pessoas, principalmente com crianças e adolescentes. A identidade dos denunciantes não foi revelado pelo Conar em respeito a Lei Geral de Proteção de Dados.

• Na denúncia contra o comercial da Volkswagen também está a acusação de Maria Rita e a reprodução de Elis Regina estarem dirigindo de forma desatenta, o que vai contra as normas do Conar.
• O Conar tem 45 dias para julgar as representações.

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