Cybertruck será alvo em testes de mísseis do Exército americano

Por Tom Schuenk
Publicado em 08/08/2025 às 16h00

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou oficialmente que pretende adquirir ao menos dois Tesla Cybertrucks. Entretanto, o principal motivo da aquisição seria para que os veículos sirvam como alvos de exercícios militares.

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Os testes vão acontecer no Campo de Testes de White Sands, no Novo México. Estes testes fazem parte de um programa voltado ao treinamento de mísseis guiados de precisão.

A simulação de cenários realistas

O uso dos Cybertrucks pelo exército americano terá como única finalidade simular situações no mundo real. Essas situações, em que adversários poderiam usar veículos com resistência acima da média.

tesla cybertruck frente parada em deserto — *Segundo os brigadeiros do Pentágono é um bom investimento soltar mísseis no Cybertruck*

Por este motivo, os militares norte-americanos querem veículos que possam ser alvos de mísseis como:

o AGM-114 Hellfire;
o AGM-176 Griffin;
a bomba guiada GBU-39B/B.

A principal exigência deles é que as caminhonetes da Tesla consigam rebocar outros veículos. Eles também afirmam que não precisam estar em perfeitas condições de funcionamento.

image (3) — *Documento parcialmente confidencial publicado pelo twz.com Foto: twz.com | Reprodução*

O que interessa aos militares no Cybertruck?

O Cybertruck é conhecido por sua estrutura bem robusta. Feito com painéis de aço inoxidável e vidros resistentes.

Durante a apresentação do veículo e, posteriormente, em testes, Elon Musk afirmou que a picape era à prova de balas. Além disso, alguns testes realizados em 2023 com armas como Glock 9mm e submetralhadora MP5-SD confirmaram que as balas não conseguiram perfurar a carroceria, apenas deixaram marcas. Esse fator pode ter despertado o interesse das forças militares americanas.

Dessa forma, essa decisão da Força Aérea mostra como os veículos elétricos comerciais podem ter usos nada convencionais. Embora os documentos não revelem que tipo de “adversário” seria simulado nos testes, o uso do Cybertruck sugere um cenário onde o “inimigo” tem acesso a veículos altamente resistentes.