Novo Dodge Charger Daytona abandona motor V8 por elétricos
Agora o modelo é oferecido como sedã ou cupê, ambos com mais de cinco metros de comprimento; além do elétrico, há um seis em linha biturbo
Agora o modelo é oferecido como sedã ou cupê, ambos com mais de cinco metros de comprimento; além do elétrico, há um seis em linha biturbo
Após passar dois anos de despedindo de seus motores V8, a Dodge lançou a nova geração do Charger com o sobrenome Daytona. Antes o modelo era vendido apenas como sedã, agora ele pode vir também como cupê.
O modelo estreia a nova plataforma STLA Large, que pode receber powertrains elétricos ou a combustão. No caso do Charger Daytona, existe a opção pelo seis cilindros em linha Hurricane, um 3.0 biturbo, ou ele pode ser 100 % elétricos.
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Começando pela opção térmica, o Dodge Charger Daytona pode vir com duas variações do motor Hurricane: uma com 426 cv e outra com 558 cv. É mais forte que os V8 aspirados usados na geração anterior, mas ainda é menos potência que o Hellcat com supercharger.
A tração é sempre integral, não existe mais a tradicional tração traseira. Porém os modos de condução permitem enviar toda a força para o eixo posterior e realizar burnouts ou derrapagens controlada.
Já a opção elétrica, que é diferenciada pelo capô mais baixo que une com a grade vazada, conta com um motor em cada eixo. Na versão R/T a potência combinada fica em 503 cv, na Scat Pack sobe para 680 cv. Apertando o botão Power Shot no volante eles produzem 40 cv adicionais por 15 segundos.
Graças a entrega instantânea do torque, a versão R/T acelera de zero a 100 km/h em 4,7 segundos. Já a Scat Pack faz isso em apenas 3,3 segundos.
A Dodge foi honesta com o lançamento do Charger Daytona e tratou o carro como um esportivo. Ou seja, os motores elétricos estão lá pelo desempenho. Por isso, as grandes baterias de 93,9 kWh possuem autonomia limitada para tal capacidade.
Na versão R/T a autonomia fica em 510 km, já no Scat Pack é de 418 km. Isso é no padrão norte-americano, que é mais otimista que o nosso ciclo do Inmetro.
Por dentro, o painel chega a parecer convencional para um elétrico. A tela dos instrumentos é separada da central multimídia, existem botões físicos para o ar-condicionado e a alavanca do câmbio imita a clássica Pistol Grip usada pelo Dodge Charger e outros muscle dos anos 60.
O novo Dodge Charger Daytona veio com a promessa de receber versões ainda mais fortes no futuro. Tudo indica que serão elétricas, já que a Stellantis encerrou de vez os motores V8 norte-americanos e manteve apenas um que é usado em caminhões.
Mas podem vir também versões mais fortes do seis em linha Hurricane. A Mopar oferece ele em seu catálogo de peças de performance em versões mais potentes. O muscle car do futuro está bem diferente do que estamos habituados.
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