Elon Musk: como o CEO colocou a Tesla (e os Teslas) em risco
De críticas e quedas nas vendas, até ameaças de danos físicos, movimento anti Tesla ganha força graças às polêmicas do homem mais rico do mundo
De críticas e quedas nas vendas, até ameaças de danos físicos, movimento anti Tesla ganha força graças às polêmicas do homem mais rico do mundo
Nos últimos meses, a Tesla vem sofrendo duros golpes de várias frentes que juntos formam um movimento ‘anti Tesla’. A questão é que essas investidas não estão relacionadas à qualidade dos produtos ou até mesmo à marca em si, mas sim ao seu CEO, Elon Musk.
O executivo, que também é o homem mais rico do mundo, se envolveu em uma série de polêmicas nos últimos tempos e se aproximou muito de movimentos de extrema direita. Isso vem gerando uma onda de insatisfação, tanto por parte dos proprietários de modelos da Tesla, quanto por pessoas de diversos países.
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A ação mais recente e considerada muito grave aconteceu durante um discurso de Musk na posse do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na ocasião, o empresário realizou um gesto com a mão direita muito semelhante à saudação nazista. Em seguida, o diretor executivo da Tesla declarou oficialmente apoio ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) nas eleições gerais que acontecerão no país europeu em 23 de fevereiro.
Essas atitudes foram o estopim para uma série de represálias que atingiram principalmente a marca de veículos elétricos. As primeiras manifestações vieram de donos de modelos da Tesla que foram flagrados em diversas partes do mundo com adesivos criticando Elon Musk.
Os motoristas estão sentindo a necessidade de afirmar que, mesmo possuindo um carro da marca, não corroboram com as atitudes do CEO da empresa. Os adesivos, que tiveram uma explosão de vendas para mais de 30 países, trazem frases como: “eu comprei isso antes do Elon ficar maluco” e “comprei isso antes de saber quão horrível ele é”.
Já quando Musk declarou apoio ao AfD da Alemanha, os impactos foram bem mais intensos: as vendas da Tesla despencaram no país. A queda em janeiro foi de 59,5%, em comparação ao mesmo mês de 2024, indo na contramão do mercado que está em crescimento. França, Noruega, Suécia e Reino Unido também registaram baixas.
Em seguida, um grupo antinazista da Califórnia, nos EUA, prometeu vandalizar carros da Tesla em quatro cidades do estado. O objetivo do Students Against Nazi Extremist – Sane (Estudantes Contra Extremistas Nazistas) é fazer com que os proprietários vendam esses modelos. O pequeno grupo enviou um manifesto e assumiu a responsabilidade por deixar ameaças em pelo menos 13 Teslas na Califórnia.
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