Criptomoeda se tornou forma de pagamento na casa de Maranello, mas ainda restrita a um único mercado e será ampliado mundo afora
Quem apostou em Bitcoins no ano de 2011, numa época em que cada moeda digital dava para comprar um doce (US$ 0,30), e guardou os ativos, poderá trocar suas criptomoedas por Ferrari. Isso mesmo, a marca italiana passou a aceitar o ativo como forma de pagamento.
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Por hora, o Bitcoin é aceito apenas nas revendas norte-americanas da Ferrari. Segundo a marca, muitos clientes são investidores em criptomoedas, assim o uso do Bitcoin como forma de pagamento se tornou uma maneira de ampliar novos clientes que querem gastar a fortuna acumulada com esse tipo de unidade monetária.
Além do Bitcoin, a Ferrari também aceita outras moedas digitais, como Ether e USDC. O próximo passo é expandir a modalidade para o mercado europeu.
Os preços de uma Ferrari podem variar de acordo com o modelo e os mercados onde são vendidas. Para facilitar, vamos trazer para a realidade brasileira.
A Ferrari “mais barata” vendida por aqui é a Roma. O Gran Turismo com V8 dianteiro é a opção de acesso da fábrica de Maranello e parte de R$ 3,6 milhões.
Já um Bitcoin é cotado, nesta segunda-feira (16) , em R$ 142 mil. Assim, seriam necessários 25 Bitcoins para comprar uma Ferrari, caso as revendas brasileiras aceitassem a moeda digital.
O Bitcoin, como muitas criptomoedas e moedas físicas sofrem constantes flutuações cambiais. Nos últimos 5 anos o valor do Bitcoin sofreu grandes oscilações.
Em dezembro de 2019, um Bitcoin chegou a valer R$ 12,4 mil, o valor mais baixo do período. Por outro lado, em novembro de 2021, cada Bitcoin chegou ao pico de valorização na ordem de R$ 341 mil.
Diante disso, fica a pergunta: será que uma Ferrari valoriza, ou desvaloriza, na mesma intensidade que um Bitcoin?
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