Com diversas nacionalidades no comando, Stellantis sofre para encontrar ponto de entendimento entre as partes e vê chinesas mais ligeiras, diz Carlos Tavares
Carlos Tavares, o primeiro CEO da Stellantis, surpreendeu o mercado ao declarar que o conglomerado automotivo corre o risco de ser desmembrado no futuro. A declaração de Tavares veio em seu livro, lançado nessa semana. Na obra, o executivo escreve que, num cenário adverso, as operações poderiam “seguir caminhos separados”.
O português apontou a extrema complexidade de gestão como o principal fator de risco. Sob o guarda-chuva da Stellantis coexistem 14 marcas, incluindo gigantes com culturas corporativas distintas, como a italiana Fiat, as americanas Jeep e Ram, e as francesas Peugeot e Citroën.
A fusão foi originalmente desenhada para gerar sinergia e ganhos de escala, permitindo ao grupo enfrentar os custos elevados da transição para a eletrificação e cumprir metas regulatórias. As declarações de Tavares, porém, sugerem que os desafios de integração podem estar superando os benefícios da escala.
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Desde junho de 2025, a Stellantis é liderada por Antonio Filosa, executivo italiano com passagem por Jeep e longo período de trabalho no Brasil. A escolha do novo CEO foi anunciada em maio, com a missão explícita de recuperar desempenho — sobretudo nos EUA — e simplificar a gestão das 14 marcas do grupo.
Segundo a Bloomberg, Tavares registra no livro que, se a pressão de governos, sindicatos e demais partes interessadas nos polos da França, Itália e EUA superar a capacidade de conciliação do comando, as operações regionais poderiam ser separadas. A informação se baseia em trechos da obra citados pela agência.
Filosa conduz uma revisão do plano estratégico desde sua posse, com foco em recuperação de margens e no cronograma de eletrificação. Até o momento, a Stellantis não anunciou mudanças estruturais decorrentes dessa revisão.
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Ah sério!? Comandar 14 marcas ia ser fácil? Ainda mais de várias nacionalidades? A GM não ensinou nada não? A própria Chrysler uniu-se com Renault e deu errado, uniu-se com a Mitsubishi e deu errado, uniu-se com a Daimler Benz também deu errado… Já dei a dica rsrsrsrs
Perdi tempo lendo isso
A melhycoisas que essas marcas podem fazer é se desvencilhar da Fiat!
Por partes, Carlos TAVARES, era CEO do grupo PSA, onde com a fusão PSA & FCA, foi o escolhido para se manter a frente dos negócios da então STELLANTIS, que virou uma potência mundial, com fábricas espalhadas pelos 5 continentes, com certeza são várias as escolas automobilisticas envolvidas, porém tem as que possuem o copo mais cheio, neste caso a FIAT, que por anos vem liderando o mercado no Brasil e ganhando folego nos demais mercados globais, infelizmente o CT, apesar de ser um baita profissional, com visões bastante diversificadas, não suportou a pressão do mercado americano e deixou o cargo no começo de 2025, já iria ocorrer, afinal estes cargos tem uma grande rotatividade ± de 2 em 2 anos ocorrem mudanças, puramente estratégico, o que acaba ocorrendo nas GIGANTES. Diferentemente de alguns comentários, os grupos se uniram/fundiram 50% de cada lado, diferente do que ocorreu com outras montadoras que formaram uma “JOINT VENTURE”, a GM tentou este tipo de negócio com a Fiat e com a PSA, o que não rolou a tal “QUIMICA”. Para América do Sul, teremos muitas novidades chegando, com novas motorizações turbo, tanto gasolina e Diesel. O que eu posso adiantar é que o grupo STELLANTIS, vai muito bem obrigado!
Tavares??????? Não é mais CEO da Stellantis a meses pode falar o que quiser….. é só um pensamento….
Glória Deus citroen x jepp so dão trabalho