Gasolina e Diesel têm menor demanda dos últimos anos após consolidação dos elétricos
Popularização do carro elétrico, somada à baixa de venda de carros 0 km registrada no Reino Unido fez a gasolina e o diesel perderem espaço
Popularização do carro elétrico, somada à baixa de venda de carros 0 km registrada no Reino Unido fez a gasolina e o diesel perderem espaço
Os carros elétricos chegaram com a proposta de reduzir a emissão de CO2, e isso já pode ser sentido em alguns países da Europa, que tiveram uma baixa considerável na venda de combustíveis fóssies.
Especialistas da Bloomberg, Reuters e da Agência Internacional de Energia (AIE) fizeram uma série de estudos e uma das referências foram os dados de 2022 da Society of Motor Manufacturers and Traders (SMMT) e da UK Competition and Markets Authority do Reino Unido. O levantamento mostrou uma queda considerável na venda da gasolina e do diesel e, grande parte disso, é graças à chegada do carro elétrico.
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Em um momento que o mercado do Reino Unido atingiu baixo nível de vendas de carros de maneira geral, a compra dos elétricos cresceu de forma considerável, fazendo o combustível dos motores a combustão serem ainda menos procurados. Isso fez o Bloomberg descrever o preço dos combustíveis como “mais voláteis da história”. No ano passado, por exemplo, a Europa vendeu mais carros movidos a eletricidade do que a diesel.
Tudo isso ajudou a resultar na pior venda de gasolina e diesel nos últimos anos. Quando se analisa o cenário – excluindo 2020 e 2021 por causa das restrições impostas para combater a Covid-19 – a gasolina teve a sua pior distribuição desde 1990, enquanto o diesel não ia tão mal assim desde 2015.
Em países asiáticos como a Índia, por exemplo, a tendência é que nos próximos anos aconteça a mesma coisa. Embora nesse país o processo de eletrificação tenha começado consideravelmente mais tarde do que na Europa, empresas como a Tata e a Mahindra já investem pesado para melhorar a estrutura e instalar, até 2030, 22 mil pontos de recarga pelo território indiano.
O otimismo dos especialistas é tanto que, antes, projetava-se um pico de demanda por combustível fóssil apenas em 2040. Hoje, a tendência é que o auge seja alcançado em 2030 e, posteriormente, comece a cair perdendo espaço para os carros elétricos.
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