Honda acredita que demanda por elétricos não é tão alta quanto parece
Um executivo da Honda disse em entrevista que a demanda atual por elétricos é motivada mais por pressão governamental que pela vontade do consumidor
Um executivo da Honda disse em entrevista que a demanda atual por elétricos é motivada mais por pressão governamental que pela vontade do consumidor
Nos últimos anos, todos os grandes fabricantes lançaram algum carro elétricos ou anunciou planos para um futuro elétrico. A principal motivação para isso são as normas de emissões cada vez mais exigentes e a proibição de carros à combustão em algumas partes do mundo, como a Europa. Mas a Honda está cética sobre esse futuro.
O vice-presidente executivo da filial estadunidense da Honda, Dave Gardner, disse em entrevista à Automotive News que a demanda por carros elétricos é menor que aparenta. As instruções do fabricante para seus concessionários nos EUA é que as vendas de elétricos será mais regional.
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A Honda planeja acabar com os carros à combustão até 2040. Gardner diz que as vendas de elétricos atualmente são motivadas mais por pressão governamental que pela vontade do consumidor. Outra preocupação do executivo são com os novos incentivos da gestão de Joe Biden, que dá descontos maiores para carros elétricos fabricados nos EUA em fábricas onde os trabalhadores são sindicalizados. Isso prejudica quem importa veículos e plantas onde os funcionários não são sindicalizados.
O fabricante japonês lançou em 2020 o hatchback elétrico e (sim, é apenas uma letra minúscula), com estilo retrô e voltado para o uso urbano. O resto de sua investida na eletrificação se resume a híbridos tradicionais e do tipo plug-in.
Enquanto o Honda e usa uma plataforma dedicada de tração traseira, os próximos elétricos da marca serão frutos de uma parceria com a General Motors. A gigante norte-americana já vem investindo em elétricos e essa parceria certamente ajudará os japoneses a não ficar atrás da concorrência.
Apesar dessa resistência aos elétricos, a Honda já investiu nesse tipo de propulsão em duas ocasiões diferentes. A primeira foi entre 1997 e 1999, com o hatch EV Plus. Esse foi o primeiro elétrico a não usar baterias de chumbo-ácido. A segunda foi entre 2013 e 2015, com uma versão elétrica do Fit.
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A regra vale para qualquer investimento que gera economia, seja GNV, energia solar ou carros híbridos/elétricos: Para valer a pena, a economia gerada tem que pagar o custo de aquisição mais todos os custos extra relacionados ao sistema, antes de acabar a garantia.
O caminho mais curto é ir para o híbrido, até pela questão grave de pontos de abastecimento elétrico. Híbridos usam baterias menores e por isso mais baratas, mesmo usando metais nobres ou terras raras. A grande questão é que gasolina e diesel são muito sujos ambientalmente, por isso tem que focar em etanol puro, flex, gás natural… só depois que o custo benefício for aceitável é que será possível caminhar para totalmente elétricos ou com células de combustível (hidrogênio a partir de etanol, metanol…) Mas não dá pra ser falso híbrido como é essa tapeação do Kia Stonic que no máximo gasta igual a um carro turbo hatch…
Carros eletricos ja existem há decadas e ainda custam no minimo 2,5x mais que carros a combustão… A Economia não gira com veiculos “que se pagam após decadas de uso”, simples assim… o povo não tem dinheiro pra financiar um carro eletrico e receber a recompensa economica futuramente, a conta não fecha e o povo precisa de carro prático e barato pra poder trabalhar e viver, ou seja, carros a combustão. O maximo que vai acontecer são veiculos hibridos para a grande massa popular. Pode ser q inventem uma nova tecnologia de bateria barata, mas por enquanto são todas feitas com metais caros e nobres que só aumentam o preço com passar dos anos. Vão queimar gasolina pra gerar energia eletrica kkk… é fim de mundo mesmo.
A única coisa que sou contra a carro elétrico é o seu preço surreal e o preço de um novo jogo de baterias que é caríssimo.