Justiça obriga indenizar por pneu rasgado em BR com pedágio
Para desembargadores do TJMG, como a concessionária cobra pedágio ela deve responder por danos causados em sua prestação de serviços
Para desembargadores do TJMG, como a concessionária cobra pedágio ela deve responder por danos causados em sua prestação de serviços
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora/Rio (Concer) indenizar três pessoas por danos morais. Cada um dos passageiros que ficou sem socorro depois de um acidente vai receber R$ 2.000, e o proprietário do carro será ressarcido do valor referente ao conserto do veículo, R$1.100.
Em 11 de fevereiro de 2016, o grupo retornava para Juiz de Fora. Na subida da serra, no KM 85 da BR-040, o veículo caiu em um buraco na estrada, ficando com os dois pneus do lado esquerdo rasgados.
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Eles andaram quatro quilômetros até o posto policial mais próximo, onde puderam acionar a concessionária. A assistência foi prestada só após as 23 horas, com o envio da viatura para registrar a ocorrência.
Segundo os passageiros, a concessionária negou-se a trocar os pneus e, por isso, eles precisaram chamar um guincho do seguro. Com isso, só conseguiram chegar a casa às 8 horas da manhã do dia seguinte, exaustos com a situação.
Em primeira instância, o juiz Francisco José da Silva, da 6ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora, entendeu que as concessionárias têm responsabilidade pelo acidente, pois elas cobram de seus usuários para prestar um serviço, o que as torna responsáveis quando o atendimento é defeituoso.
Ambas as partes recorreram. A Concer argumentou que o fato ocasionou meros aborrecimentos, não havendo razão para indenizar por danos morais. Os três autores alegaram que a quantia, por ser muito baixa, não desestimularia a empresa de repetir novas práticas prejudiciais.
O relator, desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata, manteve a decisão sob o fundamento de que as concessionárias de serviço rodoviário são fornecedoras, pois prestam serviços de forma habitual e remunerada a um número indeterminado de pessoas, que podem ser consideradas consumidores.
Assim, é dever da companhia responsável pela rodovia garantir o tráfego seguro e tranquilo dos usuários, bem como adotar medidas preventivas necessárias para coibir a invasão da pista por animais oriundos das propriedades limítrofes.
“Ao proceder negligentemente em relação à rodovia que se encontra sob sua concessão, a concessionária assume o risco pelos danos eventualmente causados aos usuários dos serviços por ela prestados, salvo se comprovar algum fator excludente de sua responsabilidade”, concluiu.
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Trafegando na rod. fernao dias BR 281 as 01:10 da manha do dia 08 de abril 2023, próximo ao trevo de pouso alegre mg, passando sobre a ponte do rio camanducaia á 2 km do trevo, o pneu bateu em um degrau entre o piso da ponte e a pista, o asfalto afundou deixando claro um perigo aos usuarios. o pneu do carro conduzido por mim, estourou e quase provocou um acidente,,meu prejuizo foi mais de 1.000,00 reais. nessa viagem paguei 10 pedágios ida e volta. como devo proceder para tentar o ressarcimento desse valor.
CORRIGINDO : A VIAGEM FOI DIA 08 DE MAIO DE 2023 AS 01:10 DA MANHÃ
Mesmo que esta estrada não fosse pedagiada, caberia uma indenização, neste caso, por parte do Estado. Afinal de contas pagamos IPVA pra que?
O IPVA é para pagar o 13º da saúde e segurança pública…
Mas mesmo assim é muita grana envolvida no processo,,,muito dinheiro gasto por proprietários de autos. vc compra um automovél, paga caro, impostos caros. conclusão,,,você nunca é dono