Especulações sugeriam acordo para usar motores BMW em modelos da Mercedes a partir de 2027, mas executivos reafirmam a autossuficiência da marca
A Mercedes-Benz negou oficialmente que esteja negociando a compra de motores da BMW. O CTO e membro do conselho da marca, Markus Schaefer, classificou as especulações como “inverídicas” e ressaltou o forte investimento da empresa em sua própria família de propulsores.
“Criamos uma nova família de motores, chamada FAME (Família de Motores Modulares), há cerca de quatro anos”, afirmou Schaefer durante o Salão da Mobilidade de Munique. “Reformulamos completamente nosso portfólio de quatro e seis cilindros, atualizamos para as normas EU7, China 7 e EUA, desenvolvemos um novo V8 compatível com a Euro 7 e seguiremos oferecendo também motores V12.”
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Os rumores, divulgados na Europa, sugeriam que a Mercedes estaria em negociações avançadas para adotar o motor 2.0 turbo B48 da BMW em modelos como Classe C, Classe E, GLA e CLA a partir de 2027. A suposta parceria teria como objetivo reduzir custos e facilitar a adaptação às rígidas normas de emissões Euro 7, especialmente em híbridos plug-in.
Schaefer, no entanto, destacou que a família modular FAME já garante a flexibilidade necessária para motores de quatro cilindros até V12, assegurando a autossuficiência da fabricante de Stuttgart mesmo diante da transição elétrica.
A declaração surge em um momento de expansão do portfólio de elétricos da Mercedes, como o novo GLC, que terá preço próximo ao de sua versão a combustão. Ainda assim, a montadora reforça que os motores a combustão continuam sendo parte essencial de sua identidade.
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