Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, governador de São Paulo fez adoção muito acelerada do free flow, dificultando aprendizado da população
O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), criticou duramente o modelo de pedágio sem cancelas (free flow) que está sendo implementado pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, classificando o sistema como uma “involução”.
A crítica, reportada pela Agência Infra, não foca exatamente na opção tecnológica adotada pela gestão paulista — também adotada amplamente pelo governo.
Para Renan Filho, o retrocesso seria pelo free flow ter sido forçado por uma implementação “toda de uma vez” nas concessões estaduais, ao passo que o governo federal tem prazos maiores em seu cronograma.
“Diferentemente do free flow aqui de São Paulo, em que houve uma uma aplicação de uma vez só em muitos locais e que obrigou até a uma involução por parte do governo do estado”, afirmou Renan.
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Segundo o político, a implementação apressada dificulta o diálogo com a população e pode obrigar o poder público a recuar. A pressão política tem aumentado devido a reclamações de usuários que alegam não terem sido devidamente avisados da cobrança.
O chefe da pasta de Transportes do governo Lula (PT) argumenta que a dependência da leitura de placas tem resultado em um alto volume de multas por desconhecimento, citando problemas já registrados em rodovias como a Via Dutra.
Não à toa, a Justiça interviu nos free flow e até suspendeu a cobranças tanto em rodovias estaduais quanto em federais de São Paulo. Isso também gera preocupações à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que vê risco de prejuízo das concessões sem a arrecadação prevista.
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