Esse motor será usado em modelos de alto luxo e utilitários, junto de um sistema híbrido plug-in para economizar combustível na cidade
A GWM é a marca chinesa que apresenta mais personalidade. Ela é a maior montadora 100% privada do país e seu fundador é um entusiasta, que foi responsável pela criação de uma moto com motor 8 cilindros boxer. Agora no Salão de Xangai foi a vez dela apresentar o seu primeiro V8.
Esse motor foi apresentado sem ter um carro para usá-lo, pelo menos por enquanto. Segundo a GWM, o V8 serve para equipar carros de luxo e enfrentar marcas europeias em um segmento que era só delas.
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O motor V8 será usado em uma nova marca de luxo, chamada Confidence Auto, que ficará acima da Wey. A GWM disse ao portal australiano Drive que os SUVs da Tank também poderão receber esse propulsor, incluindo o 300 recém lançado no Brasil.
O V8 da GWM é um 4.0 biturbo que utiliza o conceito “hot V”, ou seja, o fluxo é invertido. A admissão é feita pelas laterais externas do motor, enquanto o escape está na parte central, junto dos dois turbos.
BMW, Porsche e Mercedes-AMG adotam essa configuração. Ela permite um enchimento mais rápido dos turbos e uma resposta mais imediata do motor.
A GWM mostrou o seu V8 já ligado ao câmbio automático de 9 marchas desenvolvido internamente e que já é adotado em seus carros de motor longitudinal. O Tank 300 é um deles. No final do conjunto está uma caixa de transferência, indicando o uso em um veículo 4×4.
Entre o motor e o câmbio está um motor elétrico do sistema híbrido plug-in, que manda a força para as rodas através do câmbio. Dessa forma ele pode tracionar as quatro rodas sem precisar de usar um motor por eixo.
Infelizmente não foi divulgada a força que esse V8 produz. Atualmente o híbrido plug-in mais forte da GWM é o Tank 700, que utiliza um V6 3.0 biturbo junto de um motor elétrico na caixa de 9 marchas. Ele rende 523 cv e 86,6 kgfm, a obrigação do conjunto novo é entregar mais que isso.
A GWM ficou de divulgar mais detalhes sobre o motor e seus planos para ele futuramente. Mas com o que já vimos, dá para ver que nem todos os chineses só querem saber de carros elétricos e motores 1.5 de alta eficiência.
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