Audi e Porsche confirmam participação na Fórmula 1 a partir de 2026
Audi e Porsche confirmaram presença no grid da Fórmula 1 em 2026, quando regulamento passará por reformulação no regulamento motores
Audi e Porsche confirmaram presença no grid da Fórmula 1 em 2026, quando regulamento passará por reformulação no regulamento motores
O CEO do grupo Volkswagen, Hebert Diess, afirmou nesta segunda-fera (2) que a Porsche e a Audi – marcas subsidiárias à VW – vão entrar na Fórmula 1 a partir de 2026, quando a categoria receberá um novo regulamento de motores.
De acordo com o executivo, os preparativos da Porsche estão um pouco mais avançados. Ao que tudo indica, a marca alemã já tem negociações encaminhadas com a Red Bull para firmar uma parceria técnica com a Red Bull Powertrains e desenvolver os motores de Red Bull e AlphaTauri a partir de 2026. As duas partes já trabalham juntas no Mundial de Rali.
Por outro lado, o caminho da Audi ainda não está definido. A marca das quatro argolas não quer ser apenas uma fornecedora de motores, mas também ter uma equipe própria na Fórmula 1. O objetivo, no entanto, não é começar um time do zero, e sim comprar e assumir as operações de um dos atuais times do grid.
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Uma das opções é a Alfa Romeo, já que os donos do Grupo Sauber – que têm um acordo de branding com a marca italiana – buscam um comprador para o time. Além disso, Aston Martin e Williams demonstraram algum tipo de interesse em firmar parceria com os alemães.
A Fórmula 1 está se desenvolvendo de uma maneira muito positiva em todo o mundo. Se você olhar para os grandes eventos esportivos do mundo, em termos de automobilismo, só existe a F1. Se você entrar no automobilismo, tem de entrar na F1. É lá que o impacto é maior.”
Embora as marcas já estejam definindo seus caminhos, os alemãs só marcarão presença no grid a partir de 2026, quando será alterado o regulamento das motores da categoria.
Há alguns meses a Fórmula 1 vem trabalhando a definição da nova unidade de potência. Já está definido que a propulsão será a V6 turbo híbrida, no entanto, o complicado sistema MGU-H, responsável por recuperar a energia dos gases que são emitidos pelo turbo, será eliminado. Além disso, o combustível do motor a combustão será 100% de origem de fontes renováveis.
Audi e Porsche acreditam que com a chegada do combustível sintético, a F1 passará a ser muito mais sustentável o que deixará o espectáculo em maior evidência, principalmente no mercado chinês e americano. Ademais, Diess acredita que é preciso aproveitar as oportunidades para ingressar na Fórmula 1.
Só é possível entrar na F1 quando há uma janela tecnológica e isso vai acontecer agora. Isso significa que será necessário desenvolver um novo motor, cujo desenvolvimento demora três ou quatro anos. Então a decisão tem de ser tomada agora – ou então será preciso esperar uns 10 anos.”
A confirmação da participação da Audi e da Porsche é um importante passo para as definições das regras que entrarão em vigor a partir de 2026. Afinal, elas ainda não foram estabelecidas e a categoria pretende confirmá-las até julho deste ano.
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