Rolls-Royce deixa de ser carro de tiozão: novos modelos baixam média de idade dos consumidores

Ao decorrer da última década, a idade média de compradores da marca abaixou e isso é bem favorável para a empresa

Rolls Royce (Photo: @RollsRoyceAsia/ Twitter)
Unidade da Rolls-Royce (fonte: @RollsRoyceAsia | reprodução X)
Por Tom Schuenk
Sob supervisão de Marcelo Jabulas
Publicado em 30/06/2025 às 10h19

Um fenômeno incomum vem acontecendo com a Rolls-Royce. A idade média de seus compradores nas últimas décadas sempre foi algo em torno dos 60 anos, mas essa média teve uma queda recentemente. O primeiro modelo 100% elétrico da marca, o Spectre EV, foi o responsável por acelerar essa mudança.

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A idade média dos compradores do Spectre é de apenas 35 anos. Além de mais jovens, 40% desses compradores nunca haviam adquirido um Rolls-Royce antes, ou seja, são também clientes novos na marca. Essa estatística revela não apenas uma renovação de público, mas também o sucesso da Rolls-Royce em atrair uma nova geração de consumidores mais conectados, atentos à sustentabilidade e dispostos a novidades.

Essa mudança é bastante favorável para a empresa. Um público mais jovem e fiel à marca envelhece com ela, dando espaço para a chegada contínua de novos compradores. Se a idade média fosse mantida na faixa dos 60 anos, os clientes envelheceriam e desapareceriam, sem garantir a renovação da base consumidora. Renovar o público é uma questão de sobrevivência para marcas de luxo com heranças longas.

O novo presidente da Rolls-Royce na América do Norte, Jon Colveth, a tecnologia, materiais modernos e design arrojado são os principais pontos que atraem esse público mais jovem. O modelo Spectre EV se conectou com estes consumidores, que valorizam a performance elétrica sem abrir mão do luxo.

rolls royce spectre

A linha com cores ousadas, interiores personalizados e design menos tradicional fez com que a marca se distanciasse da imagem “antiga” e associada à aristocracia. Atualmente, modelos como o Ghost e o Cullinan Série II estão disponíveis em tons vibrantes, como roxo, verde e azul, que agradam clientes com gostos modernos e excêntricos.

A marca tornou-se mais acessível — não em termos financeiros, mas na forma como se posiciona e se comunica com seu público. Essa nova linguagem visual, combinada à forte presença digital e campanhas com apelo contemporâneo, amplia o alcance da marca entre milionários da geração millennial e da geração Z, que buscam autenticidade e diferenciação em suas escolhas de consumo.

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