Testemunha traz nova versão sobre acidente de Diogo Jota e levanta novas questões

Motoristas afirmam que ex-jogador do Liverpool não dirigia em alta velocidade, contrariando relatório da Guarda Civil espanhola

LAMBORHGINI DIOGO JOTA INCENDIO
Lamborghini queimada de Diogo Jota (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
Por Tom Schuenk
Publicado em 10/07/2025 às 14h09

Uma nova testemunha no caso envolvendo o trágico acidente de Diogo Jota traz uma versão alternativa sobre os fatos. José Aleixo Duarte, um motorista local, declarou ao jornal Correio da Manhã que Jota o ultrapassou em velocidade moderada, minutos antes do acidente. Ele afirma também que tentou apagar as chamas do veículo, mas sem sucesso, e ainda criticou o mau estado da estrada, em especial a falta de iluminação e segurança.

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O caminhoneiro José Azevedo, autor do vídeo que viralizou nas redes sociais, foi inicialmente criticado por não ter prestado socorro. Em um vídeo-resposta, ele relatou que filmou a cena após tentar ajudar e afirmou que Jota não dirigia em alta velocidade, reafirmando o que o outro motorista disse.

De acordo com o relatório preliminar da Polícia Civil até agora:

  • A Lamborghini teria deixado marcas de derrapagem no asfalto por 50 metros, o que sugere perda de controle;
  • O veículo pegou fogo após a batida, dificultando a coleta de provas técnicas mais precisas
  • O relatório confirma que Jota estava ao volante, com base na localização dos objetos pessoais encontrados dentro do carro;
  • A causa provável segue sendo um problema mecânico combinado com velocidade elevada, mas sem números exatos divulgados.

O ex-jogador teria passado por uma cirurgia no pulmão recentemente, e foi orientado pelos médicos a não viajar de avião. Por conta disso, resolveu seguir viagem de carro até Santander, onde pegaria uma balsa para a Inglaterra.

Futuro das investigações

As autoridades esperam que o GPS do carro consiga ajudar a determinar a velocidade em que o carro se encontrava no momento do acidente. Enquanto isso, técnicos analisam se houve estouro ou falha estrutural no veículo. As autoridades passaram a considerar o péssimo estado de conservação da via nas apurações da tragédia.

O público internacional repercutiu o caso não só por envolver um atleta conhecido, mas também pelas contradições entre as testemunhas e as autoridades, já que a Guarda Civil de Zamora apontou o excesso de velocidade como a principal causa. Os investigadores ainda buscam esclarecer as verdadeiras causas do acidente.

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1 Comentário
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Daniell 10 de julho de 2025

Engraçado, aqui no Brasil SEMPRE a polícia rodoviária diz que os acidentes foram por causa de excesso de velocidade. E o povão acredita e crítica as pessoas que tem um bom carro, por pura inveja. Nossas rodovias devem ser perfeitas né? Fora a quantidade de pessoas dirigindo sem habilitação, bêbadas, drogadas e com carros caindo os pedaços que vemos nas estradas.

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