Volvo traz antigo CEO de volta para tirar marca da berlinda de vez
Com a demissão de Jim Rowan, o atual CEO, marca decidiu trazer o antigo executivo de volta a partir do dia 1º de abril
Com a demissão de Jim Rowan, o atual CEO, marca decidiu trazer o antigo executivo de volta a partir do dia 1º de abril
Nos últimos anos, algumas das grandes marcas do setor automotivo estão enfrentando uma verdadeira corrida contra a falência. A Nissan é um exemplo de montadora em situação crítica, enquanto outras como a Volvo estão passando por situação delicada. Por isso, a empresa sueca está trazendo de volta o seu ex-CEO para botar ordem na casa enquanto um plano para o futuro é elaborado.
Essa movimentação incomum na indústria começou com o atual CEO Jim Rowan pedindo demissão. Isso fez com que a marca recorresse a Håkan Samuelsson para retomar o cargo que foi seu de 2012 a 2022. A partir de 1º de abril deste ano, Samuelsson será nomeado o novo CEO e Presidente da Volvo Cars para um mandato de dois anos.
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De acordo com a empresa, isso “garante estabilidade enquanto se prepara para nomear um sucessor de longo prazo”. A Volvo enfatizou que o retorno do executivo ocorre em um “momento crucial” para a marca e para a indústria automotiva em geral, devido às “rápidas mudanças tecnológicas, crescente complexidade geopolítica e intensificação da competição entre regiões”.
A esperança da montadora sueca é que o legado de Samuelsson à frente da marca ajudará a manter a marca operando nesse cenário delicado de transição. Eles apontam para sua “profunda experiência industrial”, conhecimento íntimo da empresa e um histórico positivo de execução sob pressão.
A Volvo é de propriedade da montadora chinesa Geely há mais de 15 anos e ela tinha estabelecido uma meta de se tornar 100% elétrica até 2030. No entanto, esse vislumbre da eletrificação acabou e a realidade parece ter batido na porta da marca que recentemente voltou atrás na decisão.
A montadora sueca continuará oferecendo modelos atualizados tanto com motor a combustão quanto com motores eletrificados (principalmente híbridos), além da crescente linha de elétricos. Decisão parece acertada, já que mercado continua transitório, com inúmeros impasses para que o elétrico domine de vez.
O futuro CEO destacou: “a indústria automobilística está sob pressão de muitas direções. Estou honrado em retornar em um momento tão decisivo para a Volvo Cars. Tenho profundo respeito pelos desafios que temos pela frente e estou ansioso para trabalhar com nossa talentosa equipe para aguçar nossa competitividade, atender às demandas dos principais mercados e acelerar a execução estratégica e focar no desenvolvimento de liderança.”
Apesar do contexto geral de incerteza, a empresa está saindo de um período bom de 2024 em que a Volvo registrou os melhores resultados em seus 98 anos de história, com 763.389 veículos vendidos. Mesmo com receitas recordes e o maior lucro operacional, o ano de 2025 está sendo tratado como um período de transição.
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