Relembre 7 motos clássicas que sumiram das ruas

O mercado das duas rodas não funciona assim como os dos carros e encontrar alguns modelos de motos antigas pode ser uma baita missão

Motos enfileiradas roda
Algumas ainda são vistas, outras quase nunca (Foto: Shutterstock )
Por Lucas Silvério
Publicado em 16/02/2024 às 08h02

Embora o mercado de motos seja bem maior que o de carros, atualmente, quando comparamos com os antigos, a história é outra. É muito mais fácil encontrar um Opala ou outro antigo pelas ruas, do que uma moto clássica da mesma idade. Mas para quem é apaixonado pelas antigas, listamos aqui alguns modelos que se você ver nas ruas, certamente vai lembrar dos tempos antes da internet.

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Suzuki Bandit 1250

Suzuki Bandit 1250
Essa Suzuki porta um motor enorme (Foto: Internet | Reprodução)

Começando com uma gigante dos anos 2000, a famosa Bandit foi lançada pela japonesa em 1989, substituindo a série GS e tendo inicialmente com uma motorização de até 400 cm³. Ela passou a ser de alta capacidade no ano de 2007 e foi finalizada em 2016.

Este modelo, bastante robusto com um motor que parece não caber nas carenagens, chama atenção dos fãs de duas rodas por onde passa. Mesmo tendo sua versão carenada, a Suzuki Bandit 1250 ainda deixa muito motor à mostra.

A moto clássica comporta um propulsor de 1255 cm³ de 4 tempos com arrefecimento líquido capaz de 99 cv a 7.500 rpm e torque de 11,1 kgfm a 3.700 rpm.

A Bandit conquistou fãs pela sua confiabilidade, tornando-se uma referência entre as nakeds de grande capacidade.

Honda Shadow 600

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A Shadow foi um modelo para quem estava entrando no mundo custom (Foto: Honda | Divulgação)

A Honda Shadow 600 (VT 600 C Shadow) reinou no Brasil entre 1994 e 2005. Há quem não goste da comparação, mas este era o modelo para quem queria uma custom (Harley-Davidson), mas de baixo custo. Ela era ideal para quem estava ingressando nas motos mais robustas e também tinha valor acessível e era fácil de manter.

Essa moto clássica foi muito elogiada por seu motor V-twin de 600cm³ que, junto da ergonomia, proporciona uma pilotagem confortável para os fãs das estradas.

Mesmo após o fim da produção em 2005, a Shadow 600 se mantém uma lenda no mercado de usados. Sua popularidade garante preços estáveis e fácil acesso para novos entusiastas.

Honda CBX 750F: a famosa Sete Galo

honda cbx 750f 1986
Este foi um dos modelos mais potentes da sua época (Foto: Honda | Divulgação)

A Honda CBX 750 F, mais conhecida como Sete Galo, foi sucesso assim que chegou ao Brasil, em 1986. A potente porta um motor de 747 cm³ capaz de 82 cv a 9.500 rpm (na versão nacional) e 6.5 kgfm a 8.000 rpm.

Uma curiosidade deste modelo, que acelera de 0 km/k a 100 km/k em 5,5 segundos e atinge uma máxima de 214 km/h, é a origem de seu apelido. Chamada de Seven-Fifty (sete-cinquenta) nos Estados Unidos, os fãs brasileiros decidiram por manter o 7 mas trocaram o cinquenta por “galo”, que é o 13º animal do Jogo do Bicho e corresponde aos números 49, 50, 51 e 52, a tornado a Sete Galo (sete-cinquenta).

Honda CBX 250 Twister de farol redondo

cbx 250 twister
A clássica Twister abriu portas para várias gerações (Foto: Honda | Divulgação)

Lançada em 2001, a primeira geração da Twister dominou o cenário das motocicletas de entrada no Brasil. Seu motor monocilíndrico de 249 cm² foi muito bem aceito por quem queria um modelo leve, acessível e com uma potência maior em comparação às 1250 ou 150.

Ao longo de sua história, a Twister recebeu diversas atualizações tecnológicas e visuais, mas em 2009 saiu de linha para dar lugar a CB 300, o que foi um “tiro no pé” da própria Honda, que perdeu um modelo de confiança para uma duvidosa.

Em 2015, o modelo voltou ao mercado totalmente mudado e foi bem aceito pelos pilotos da categoria até sua saída em 2022.

Em 2023 chegou a nova Twister 300, embora novamente muito atualizada, a Honda preservou em manter o nome deste modelo que já fez tanto sucesso para a japonesa.

Yamaha XJ6 N

yamaha xj6 3
Essa foi desejo de muitos pilotos de naked (Foto: Yamaha | Divulgação)

Essa moto clássica talvez seja uma das mais novas da lista, mas já deixa saudades no coração dos pilotos. Composta por um motor quatro cilindros, DOHC e perfeitos 600 cm³, a Yamaha XJ6 foi a estrela da marca entre 2010 e 2019. Seus 77,5 cv a 10.000 rpm renderam a venda de mais de 21 mil unidades para a marca japonesa.

Mesmo com esses grandes números ela deu espaço a MT-07 e, segundo a fabricante, ficou em produção até mais tempo que o esperado pela Yamaha.

Embora fosse um modelo apontado como “manco” na categoria, perdendo em velocidade para as concorrentes, a XJ6 era exemplo de conforto dentre suas rivais.

Kawasaki Ninja 250R

Kawasaki Ninja 250R
A Kawasaki Ninja 250R, foi a primeira japonesa da marca feita no Brasil (Foto: Kawasaki | Divulgação)

A Kawasaki Ninja 250R, foi a primeira japonesa da marca feita no Brasil, e por isso guardou tantas memórias aos pilotos.

Além de ser um modelo relativamente acessível, essa 250 chamava atenção onde passava, com suas carenagens verdes nos tempos de glória das esportivas.

Lançada em 2009 ela foi a responsável por 50% das vendas da marca por alguns anos.

O motor dessa clássica portava dois cilindros e entregava potência de 33 cv a 11.000 rpm. O sucesso da Ninja 250R abriu portas para outros triunfos, incluindo as aclamadas Ninja 300 e Ninja 400.

Suzuki Intruder 125: a pequena custom

Suzuki Intruder 125
Intruder á “custom” mais em conta do Brasil (Foto: Suzuki | Divulgação)

Pode ter quem não goste do modelo, mas não dá para negar duas coisas: que ela foi a porta de entrada de muitos para o mundo custom e que é uma clássica.

Essa moto clássica, Suzuki Intruder 125, começou no Japão em 1982, mas veio para o Brasil apenas 20 anos depois, em 2002. Sendo fabricada até 2016, o modelo pequeno e acessível se diferenciava das comuns motos do dia a dia, contando com um extenso banco de couro, detalhes cromados e uma cara que a deixava como uma pequena custom.

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4 Comentários
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OSVALDO 23 de fevereiro de 2024

Possuo uma XLX 250 1988, com 40.000. Uso ela para deslocamentos na cidade de São Paulo.

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LEONARDO 22 de fevereiro de 2024

Cadê a primeira moto de grande porte fabricada no Brasil, a CB 400/450, até hoje a segunda moto mais vendida, atrás apenas da linha 125/150 da Honda? Dessas citadas, nenhuma marcou mais uma era que a CBZONA.

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Jorge Moraes 17 de fevereiro de 2024

Gostaria de ver nas clássicas uma reportagem sobre a intruder 1400 essa é uma das que sumirá.

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Roberto 16 de fevereiro de 2024

E onde está a RD350 LC………? Ou Yamaha 600 Tènèrè? XL250…….

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