Fabricante que trabalhava apenas com motonetas ingressa no mercado de motos e mira expansão no mercado nacional
A Avelloz confirmou para o segundo semestre de 2026 o lançamento da AZ170 Bravo, sua primeira motocicleta street no Brasil. A novidade marca um passo estratégico da fabricante pernambucana ao ingressar no segmento mais disputado dentre a classe das duas rodas.
Com um crescimento exponencial desde 2008 (quando foi criada) e o novo modelo, a marca brasileira passa a ser, quem sabe, uma futura ameaça à chinesa Shineray, hoje terceira via entre Honda e Yamaha.
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Apesar da Avelloz AZ170 Bravo não ter uma concorrente direta na SHineray, a essa ameaça vem pelo fato da Avelloz já estar “encostada” na Shineray em números de comercialização no Brasil.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a Avelloz é a quinta fabricante que mais emplaca no país, com 29.710 mil motos e 1,48% de todo o mercado.

Mesmo que em números a fabricante ainda esteja bem atrás da Shineray, que tem 117.906 emplacamentos e 5,88% do mercado, a recente chegada do modelo pode alavancar as vendas da marca no segmento street e consequentemente, nos números absolutos.
O mercado de motos street tem se diluído muito em comercialização nos últimos anos. Apesar da Honda CG 160 ainda dominar o segmento, modelos chineses e indianos têm chegado com preços bem mais acessíveis e abrindo o leque de opções dos clientes.
Avelloz AZ170 Bravo
A AZ170 Bravo será a segunda moto da linha Avelloz, que atualmente conta com a trail AZ160 Xtreme, além de outras motonetas.






Desenvolvida em parceria com a chinesa Loncin, a street aposta em visual urbano moderno, linhas robustas e proposta voltada ao uso diário, mirando diretamente modelos como Honda CG 160, Yamaha Factor 150, Bajaj Pulsar N150 e Haojue DK 160.
Na parte mecânica, a Avelloz AZ170 Bravo utiliza um motor monocilíndrico de 170 cm³, com comando OHC de quatro válvulas e arrefecimento a óleo. O propulsor entrega 18,3 cv de potência e 1,5 kgf.m de torque, com taxa de compressão de 9,8:1.
Segundo a marca, o consumo médio estimado é de cerca de 35 km/l, número competitivo para o uso urbano e alinhado ao perfil do segmento.
As imagens apresentadas indicam conjunto simples e funcional, com garfo telescópico convencional na dianteira, dois amortecedores traseiros e freio a disco na roda dianteira. Informações completas sobre equipamentos, preço e início das vendas ainda serão divulgadas nos próximos meses.
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