Big trail não é a melhor moto para viajar
Mesmo cumprindo com maestria essa missão existe uma outra categoria de moto própria para percorrer longos percursos
Mesmo cumprindo com maestria essa missão existe uma outra categoria de moto própria para percorrer longos percursos
Desde antes de Dennis Hopper cruzar os Estados Unidos em Easy Rider (1969), viajar de moto é um sonho estendido a toda a américa e outros continentes. Hoje esse tipo de missão está cada vez mais fácil, já que as motocicletas estão mais tecnológicas, seguras e próprias para isso. Porém a popularização de um estilo específico tem omitido a “verdade” aos motociclistas: big trail não é a melhor moto para viajar!
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Apesar de serem muito citadas e utilizadas para grandes viagens, as big trail perdem ao menos para uma categoria neste quesito, as touring. Estas sim são próprias para a estrada.
Mas antes de entrar nesta categoria de viajantes – como a tradução do próprio nome sugere – é importante trazer o porquê das big trail serem tão mencionadas quando o assunto é grandes percursos.
São vários os motivos para isso é o primeiro deles sem dúvidas é o fator financeiro. Motos touring em sua maioria tem o custo de aquisição bem elevado já que tem o motor muito grande e são bastante tecnológicas. A big trail, embora tenham sua tecnologia, ainda não acompanham as viajantes reais e por isso são mais acessíveis, podendo custar facilmente até ⅓ do valor de uma touring.
Além das big trail existem também as simplesmente trail, que têm motores menores e custam menos ainda.
A proposta de pilotagem também é outro fator que ganha o brasileiro neste ponto, já que as estradas do país nem sempre tem a melhor qualidade e motos mais altas, com maior preparo para o off road, se saem melhor em um percurso que pode ser “imprevisível”. Quem gosta de uma pilotagem mais ereta também prefere as big trail.
Porém, mesmo em meio a essas desvantagens, as motos turing são as rainhas das viagens. Estes modelos são feitos para isso e além da alta tecnologia citada, elas também contam com equipamentos voltados para as estradas, chassis maiores e estáveis, ergonomia mais relaxada, carenagens próprias para cortar o vento e outros.
Um grande exemplo desta categoria é a famosa Honda asas de ouro, ou em seu nome oficial, Gold Wing.
Com seu motor 6 cilindros de 1.833 cm³, quatro tempos e refrigerado de forma líquida, ela é capaz de atingir até 126 cv de potência a 5.500 rpm e 17,3 kgfm de torque a 4.500 rpm. Esse propulsor é o único da marca a utilizar um eixo cardã e um câmbio DCT (automático) de 7 marchas em uma motocicleta.
Este câmbio se faz importante, pois permite a touring ter marcha ré e assim tornar mais fácil manobras nesta gigante de mais de 350 kg.
No quesito tecnologia a Honda Gold Wing possui vários modos de condução, sendo eles: tour (viagem), sport (esporte), econ (econômico) e rain (chuva). Há também acelerador eletrônico, controle de tração HSTC – Honda Selectable Torque Control, assistente de partida em subidas HSA – Hill Start Assist e sistema Start&Stop.
Nas suspensões, a gigante touring conta com regulagem eletrônica automática. Na dianteira o duplo braço triangular (110 mm) e na traseira Pro-Link e monobraço (105 mm) Pro-Arm, são ancorados a um chassi de alumínio fundido sob pressão. Os freios de disco de 320 mm à frente e 316 mm a traz, possuem sistema D-CBS – Dual Combined Braking System, com ABS de última geração, que distribui a potência frenante nas duas rodas.
A Honda Gold Wing ainda conta com diversos outros mimos, dentre eles: para-brisa elétrico regulável, iluminação full-LED, tela colorida TFT de 7 polegadas, monitoramento da pressão dos pneus em tempo real, chaves inteligentes e aquecimento de manoplas e bancos.
Em resumo, não queremos dizer que não é recomendável viajar com uma moto big tail, ou até mesmo outros modelos. O ponto é que as touring são as verdadeiras viajantes do mercado, mas é claro que tudo vai depender do objetivo do piloto.
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EUA talvez, depende do trajeto e lugares. Europa jamais, vc não poderia entrar nem circular por aquelas ruas estreitas e tortuosas daquelas imperdíveis localidades históricas.
Desculpe a sinceridade, mas se for pra viajar de gold wing, dyna glide e afins prefiro ir de SUV. Essas motos, na minha opinião, são justamente o pior dos mundos, so desvantagens entre o mundo da agilidade e flexibilidade das motos e o conforto de carros grandes.
A preferência pelas Big Trail se dá pelos limites mais amplos que as Touring. Com uma Big Trail é muito mais fácil e prazeroso sair do asfalto e explorar uma estrada de terra ou até uma trilha menos radical. As Touring, sofás sobre rodas, são excelentes, mas se limitam a um bom asfalto.
Estou indo do Rio Grande do Sul pra Bariloche de Kawasaki ZX10 com minha esposa na Garupa kkk. Ja fui pro Atacama de R1 e Chile de Zx10. O importante é a aventura.
Como você consegue ir tão longe com uma moto que faz 15km/l e tem um tanque de 14L, onde você só usa 10km/l porque entra na reserva? Tenho uma r3 e evito viajar de galera pra não ficar parando toda hora com a galera que quer andar.
Independente do objetivo desta publicação, se é matéria paga ou não, motociclista pilota qualquer moto. E vai para qualquer lugar.
Fiz Atacama e parte alta da Patagonia. Quatro vezes. Com BM e com Harley. É tudo igual, se não tiver “fora de estrada”. Aí nem BM atende adequadamente. MINHA opinião. Boas estradas a todos!
Apesar das big trails terem enormes dificuldades no fora da estrada são mt melhores do que isso ai que é absolutamente imprestável fora da estrada. Eu não vejo mt gente viajando com isso ai. Quer dizer; vc chega em um lugar bacana e aluga uma moto trail se precisar sair do asfalto? Eu jamais viajaria com um big trambolho desses. Isso só serve a um minusculo nicho. Mais como simbolo de status.
Definitivamente o autor da matéria não entende nada de motociclismo, não falou nada com nada, e me parece ter sido matéria paga pela Honda, que forneceu os dados técnicos da Goldwing p o “entendido” “encher linguiça”.
Um lixo de relato…devia ter vergonha..
As big-trails encaram todo o tipo de asfalto, incluindo aqueles bem precários, e especialmente as estradas de terra impensáveis para as estradeiras.
Ou seja, as big-trails garantem viagens versáteis e longas, inclusive permitindo descobrir novos e desconhecidos lugares.
Já as estradeiras só valem à pena no asfalto “tapete” e sem curvas fechadas, voltadas a viagens de roteiro programado para quem foca a viagem em curtir a potência e o desempenho da moto. .
Aham…agora pegue uma touring e faça a Carretera Austral. Depois vá para o Ushuaia entrando na Argentina pelo Paso Roballos.
Se não troca marcha, não é moto.
Resumo da notícia…
O autor não entende nada a respeito de motocicletas;
Não conhece a malha rodoviária brasileira;
Não entendeu os objetivos dos viajantes de duas rodas;
Mora dentro da mesma bolha dos proprietários desta categoria de motocicletas:
Deve ter alguma participação nas vendas desta motocicleta em específico;
Sua experiência prática deve estar contida nos filmes que assistiu.
Cada motociclista decide o que é melhor para si a partir de pesquisa, experimentação e orçamento disponível para um propósito de sua preferência.
Da pena
Acho as big trail uma ótima opção, principalmente para o esquecido garupa. Mas em se tratando de estradeira, a Honda, por exemplo, com a NT 1100, é um exemplo de moto ideal pra viajar. Dois cilindros, sem ser um monstro de potência e volume. Motos assim, dois cilindros e sem muita potência, privilegiando a maciez ao rodar, são mesmo uma das melhores opções. NT vem evoluindo desde o lançamento ainda nos anos 90.
Concordo com o comentário de que, definitivamente, o autor do texto não viaja de motocicleta.
Ficar imaginando que viajar pelo Brasil, ou mesmo pelos lugares distantes pelo mundo, com uma GoldWing, é não saber nada do que está falando.
Realmente está matéria é para quem mora nos EUA ou Europa estradas boas e planas imagina aqui no Brasil cheio de buracos e lombadas além de muitas estradas de terra fiz uma viagem para Argentina em Mendonça pequei mais de 90 km de estrada de terra com uma moto trail de média cilindrada sofri bastante e alguns tombos rstavamos em 4 motos e alguns locais tinha valeta que tinhamos que passar as motos no braço de tao fundo os 4 empurando moto por moto com está honda pesada não conseguiria fazer este percurso que no meu caso demorei 8 horas para 90 km
Eh!
Uma Coisa é Certa, Aliás duas;
O Autor da Matéria não é motociclista;
E não Conhece o Brasil
A melhor moto para viagem, essencialmente, é aquela versátil que permite rodar em vários tipos de pavimentos e, sobretudo, que tenha ampla rede de assistência técnica. São características que não encontramos na Touring. Por isso, as BigTrail’s são, sem qualquer dúvida, disparada, a melhor moto para longas viagens!
Bota a Gold Wing numa estrada esburacada e com trechos de barro kkkkk
Brasil é outra pegada!
Concordo. A vantagem da (big) Trail é facilidade de andar em qualquer tipo de estrada. Andar com a Gold wing na estrada de terra deve ser um caos, se cair então,, tem que chamar um reboque kkkk
Que matéria fraca! Com certeza o autor da matéria não tem a mínima imã ideia do que fala. Viajar de moto pelo menos no nosso país vai muito além da moto ter tecnologia de ponta. Um grande roteiro pode levar o viajante a ter que desviar por lugares onde o acesso não seja asfalto. Daí quero ver essa gigantee da honda desembolar o desafio. Ma minha Humilde opinião. As melhores motos para viagens são as versáteis. Essas vão bem em qualquer terreno.
Motos trail ou bigtrail são a melhor opção para os brasileiros que gostam de viajar sobre uma moto, eu mesmo viajei várias vezes com uma pequena trail 250cc, e se no meio do caminho houvesse uma montanha com estrada de terra para subir eu encarava, uma goldwing é bom para os bumbum de veludo. Não que a moto seja ruim, mas ela lhe dá um percuso limitado.
Ehhhh, parece que o especialista ai entende mais de carros…
Pega algum trecho de terra com uma Gold Wing, para pegar um desvio, está reportagem vale para quem está na Europa ou USA.
Quem escreveu não entendi nada de viagem de motocicleta
Uma Gold wimg é uma maravilha para turismo, em belas rodovias, EUA ou Europa, é claro… Turismo de rodovia é uma coisa, para turismo misto nada melhor que uma BT.