BMW S 1000 R tem aspecto de “caolha”, mas é muito veloz
Equipada com motor de quatro cilindros em linha mais potente e com mais eletrônica, modelo manteve os "tradicionais" faróis assimétricos
Equipada com motor de quatro cilindros em linha mais potente e com mais eletrônica, modelo manteve os "tradicionais" faróis assimétricos
A BMW deu uma boa modernizada na naked S 1000 R. O fabricante atualizou o visual (manteve, contudo, os faróis característicos), acrescentou mais eletrônica e também deu uma pitada a mais de potência no motor do modelo.
A S 1000 R faz parte de uma família derivada da superesportiva S 1000 RR, que, ao ser apresentada pela BMW em 2009, mudou o padrão da categoria com emprego maciço de recursos eletrônicos para domar a cavalaria. A estratégia de compartilhamento também gerou o modelo aventureiro de asfalto S 1000 XR. Todas com o mesmo conjunto mecânico, adaptados e ajustados para cada segmento e tipo de utilização.
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Dessa forma, a BMW S 1000 R (lançada em 2014) também herdou o caráter apimentado do “modelo-mãe”. No entanto, o vigoroso motor de quatro cilindros em linha, com 999 cm3 e inclinado 32 graus para frente, foi “amansado”. De quase 200 cv de potência entregues na S 1000 RR passou para 156 cv. Bom destacar: a curva de torque também foi alterada.
A inclinação do motor tem um efeito benéfico. Ajuda a reduzir o centro de gravidade. A melhor distribuição do torque é notada. Aparece mais cedo e é mais abundante em giros reduzidos. Com isso, as retomadas ficam facilitadas, proporcionando uma tocada mais confortável em situações de trânsito, por exemplo, sem precisar ficar trocando de marchas constantemente. O torque máximo é de 11,6 kgfm a 9.250 rpm. Por outro lado, para quem gosta de adrenalina, a cavalaria e a eletrônica dão uma forcinha.
O câmbio de seis velocidades agora conta com o assistente de marchas (Shift Assist Pro), que permite fazer as trocas sem usar a embreagem também nas reduções e com luz no painel para informar a hora exata da mudança.
A eletrônica também otimizou o gerenciamento do motor, que conta com mais dois modos de pilotagem: Dynamic e Dinamic Pro. Os dois se juntam ao modo Rain, que confere maior intensidade ao controle de tração e ao sistema de freios ABS em pisos escorregadios, ao modo Road, que proporciona mais suavidade no controle de tração e ABS e ao modo Pro, para tocada mais esportiva.
Para dar suporte aos músculos, mais eletrônica nas suspensões. Na dianteira, garfo invertido com tubos de 46 mm de diâmetro e 120 mm de curso. Na traseira sistema mono, também com 120 mm de curso, ancorado em balança de alumínio. Ambas plenamente ajustáveis e dotadas de sistema inteligente, que analisa as condições do piso e faz as correções para adequar a condução a ele.
A BMW S 1000 R também conta com controle automático de estabilidade, com a central eletrônica analisando instantaneamente dados de aceleração e inclinação. Mas, caso o piloto seja mais “destemido”, tem a opção de desativar o auxílio.
Outra alteração foi a posição do painel, com elementos analógicos e digitais, mais inclinado para facilitar a leitura. A posição de pilotagem também é mais confortável com relação às esportivas, por conta do guidão mais elevado em vez do uso de semiguidões.
O quadro em alumínio oferece rigidez e o visual, o exótico bloco de iluminação com faróis diferentes e assimétricos, como olhos caolhos. A traseira mais alta e a frente mais baixa conferem um aspecto mais agressivo, junto com novas abas laterais. A BMW S 1000 R tem preço sugerido de R$ 62.900. A versão tricolor em R$ 64.900.
Fotos BMW | Divulgação
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