Brasil já tem 5 motos elétricas de grandes fabricantes

As maiores japonesas do país já anunciaram seus modelos enquanto outras marcas lançam mais motos elétricas no exterior

Shineray SHE S
A Yamaha Neo’s Connected deve ser e próxima a sair para as vendas (Foto: Yamaha | Divulgação)
Por Lucas Silvério
Publicado em 31/01/2025 às 11h09
Atualizado em 03/02/2025 às 14h40

A eletrificação já está forte no setor de carros e as motocicletas, apesar da queda de vendas no Brasil em 2024, também tem tudo para crescer. Prospectando isso, as fabricantes de motocicleta finalmente começaram a trazer seus modelos do tipo para cá. Ainda em uma “fase de testes” a japonesa Yamaha trouxe suas primeiras eletrificadas e logo em seguida a Honda entrou no barco, mas ainda pode ser que mais modelos apareçam.

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Antes de tudo, a Shineray se destaca como a primeira dentre as fabricantes de moto que mais vendem no Brasil a manter motos elétricas por aqui. Com seu quarteto SE1, SE2, SE3 e SHE-E ela se mantém como a 4ª maior vendedora de eletrificadas do país.

Mas a primeira de uma grande fabricante japonesa a trazer uma elétrica foi a Yamaha, com a Neo’s Connected. Anunciada no fim de 2024, ela já foi prometida para ter fabricação nacional, na planta de Manaus da marca.

  • Dotada de um propulsor conectado diretamente à roda traseira (como a maioria das elétricas) essa moto elétrica entrega uma potência de 3,1 cv e força de 13,8 kgfm. Ela ainda comporta iluminação em LED e duas baterias que carregam em até 9h e podem ser removidas para facilitar este processo.

A pequena ainda não está à venda, mas promete maiores novidades em breve.

Logo em seguida, na mesma semana do anúncio Yamaha, a Honda se pronunciou em reunião afirmando que traria uma moto elétrica para o Brasil em março de 2025.

Sem muitos detalhes, a marca anunciou – meses depois – o lançamento oficial de duas elétricas, mas para a Índia: as “Honda Activa e:” e “Honda QC1”.

Ainda sem detalhes oficiais sobre qual modelo virá, a expectativa do mercado é que alguma destas duas, ou quem sabe ambas, venham para o novo mundo.

  • Honda Activa e: – Designada para o deslocamento urbano esta pequena scooter pode ter seu motor elétrico comparado ao de uma moto a combustão de 110 cm³ e é capaz de atingir uma potência de até 6,0 kW (8 cv) e torque de 2,2 kgfm. Tudo isso com uma autonomia de até 102 km e algumas tecnologias como diferentes modos de pilotagem.
  • Honda QC1 – Esta segue o mesmo princípio, mas é designada para percursos ainda menores. Sua bateria de 1,5 kWh alcança uma autonomia de até 80 km e máxima de 50 km/h.

Porém todas estas promessas pelas japonesas ainda estão no juramento e a chinesa Shineray “reinava”. Até poucas semanas quando a Yamaha anunciou sua segunda eletrificada, a Fluo ABS Hybrid Connected. Esta que já está confirmada para fevereiro com preços a partir de R$ 16.690 é uma híbrida e a primeira do tipo no país.

  • Com a tecnologia Power Assist, o motor elétrico auxilia e oferece suporte durante a partida e em momentos de maior esforço, como em subidas, acelerações mais intensas, retomadas, ultrapassagens e quando há passageiro ou carga adicional.
  • Na parte do motor a combustão, a scooter Yamaha está equipada com um monocilíndrico de 125 cm³ capaz de 8,3 cv de potência a 7.000 rpm e 1,0 kgfm de torque a 5.000 rpm.
Yamaha Fluo ABS Hybrid Connected 2025 (1)
Yamaha Fluo ABS Hybrid Connected (Foto: Yamaha | Divulgação)

Segundo a Yamaha toda a tecnologia embarcada no motor da Fluo ABS Hybrid Connected garante a ela até 12% de economia em comparação a geração anterior.

Por mais que até o momento apenas o quarteto Shineray esteja sendo comercializado no Brasil, falta apenas a “liberação” da Yamaha para que a Neo’s Connected entre em comercialização e complete a gama de 5 motos elétricas por aqui. A marca ainda conta com a sua híbrida Fluo ABS Hybrid Connected, que já está à venda e completa 6 modelos eletrificados. Para termos 6 ou 7 motos eletrificadas no Brasil ainda no início de 2025 depende apenas da Honda cumprir sua promessa, em março.

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4 Comentários
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Moca 5 de fevereiro de 2025

Tem Watts, Volt, acredito que muito mais, performances anunciadas melhores que as duas grandes fabricante. Inclusive fabricação e tecnologia nacional fazem parte dessas marcas não citadas, como nosso país vai crescer de verdade se não temos informação precisa de qualidade nem valorização de nossos produtos que são bons, não somos simples fornecedores de matéria prima, temos tecn9logia também precisamos valorizar.

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Volber 1 de fevereiro de 2025

Só brinquedos por preço de motos de verdade.

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Gusmar 1 de fevereiro de 2025

Matéria super tendenciosa. Nem se deram ao trabalho de pesquisar. Tem outras marcas sendo vendida, como a WHATTS, e outras, bem melhor e interessante que as mencionadas. Típico cópia e cola sem nenhum esforço de pesquisa, que aliás é a principal base de um bom jornalismo, que é informar e não fazer divulgação de uma marca. Simplesmente lamentável e horrível. Perdeu toda credibilidade.

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Adilson 2 de fevereiro de 2025

Concordo, que não se envolvam com o jornalismo se não tem a mínimo competência.

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