Ducati SuperSport S: Chapa quente e temperada
Com visual agressivo, escape de ponteira dupla e muita eletrônica, a SuperSport S, também encara o dia-a-dia como uma esportiva “urbana”
Com visual agressivo, escape de ponteira dupla e muita eletrônica, a SuperSport S, também encara o dia-a-dia como uma esportiva “urbana”
A italiana Ducati, instalada oficialmente no Brasil, vai trazer até o fim do primeiro semestre de 2018, ainda sem preço definido, o novo modelo Ducati SuperSport S, considerado a esportiva de entrada da fabricante.
Lançada há pouco menos de um ano, tenta conciliar o DNA esportivo da marca com pilotagem mais confortável e menos radical, para também encarar utilização cotidiana.
Embora, esteticamente bastante semelhante com a superesportiva Panigale 959 (a menor das Panigale e também comercializada no Brasil), mecanicamente, a SuperSport S, tem muitas diferenças.
A pegada é outra. Enquanto a 959 tem motor que desenvolve 157 cv, quadro de alumínio e posição de pilotagem superesportiva como todas da “família” Panigale, a SupeSport S tem motor com 937 cm³ com clássicos dois cilindros dispostos em “L”e comando de válvulas desmodrômico, batizado de Testastretta 11º que também equipa os modelos Hypermotard e Multistrada 950 (esta também vendida no Brasil), porém, com ajustes no cabeçote e acelerador que desenvolve 113 cv a 9.000 rpm e um torque de 9,8 kgfm a 6.500 rpm, além de semiguidões mais altos para uma pilotagem mais relaxada.
O quadro da Ducati SuperSport S também tem o tradicional desenho em treliça utilizado pela marca, só que em tubos de aço em vez de alumínio, com o motor fazendo parte da estrutura. Entretanto, somente a versão “S”, mais sofisticada (e também mais esportiva), com equipamentos de ponta, vem para o Brasil.
A suspensão dianteira, por exemplo, é a refinada Ohlins invertida, com tubos de 48 mm de diâmetro e 130 mm de curso. A suspensão traseira, também Ohlins, do tipo mono, está ancorada em robusto braço único lateral em alumínio, com 144 mm de curso. Ambas plenamente ajustáveis.
Os freios seguem o padrão esportivo, com dois discos de 320 mm de diâmetro na dianteira, equipados com pinças radiais Brembo monobloco de quatro pistões. Na traseira, disco simples de 245 mm de diâmetro com pinça de dois pistões Ambos com sistema ABS. A parte esportiva também conta com pneus de Diablo Corsa, calçados em rodas em liga leve com aros de 17 polegadas. A parte mais “touring” e recatada, conta com pára-brisa ajustável mecanicamente em 50 mm na altura, para maior conforto aerodinâmico em viagens, banco único e destoante escape de saída dupla.
A Ducati SuperSport S também é oferecida com um pacote opcional “touring”, que inclui manoplas aquecidas, para-brisa ainda maior e malas laterais para levar a tralha. Também estão disponíveis os pacotes Urban, com alarme, bolsa de tanque e pedaleiras com borracha, além do pacote Sport, com peças em fibra de carbono e alumínio, além de pedal de marchas articulado.
A moto tem ainda uma série de itens individuais, como amortecedor de direção, escape esportivo em titânio, banco com regulagem de altura e capa do banco, entre outros.
A eletrônica embarcada também é capaz de mudar o comportamento da Ducati SuperSport S que pode ficar mais dócil, ou bastante nervosa, embora, não seja uma superesportiva “puro sangue”.
O acelerador é eletrônico e comanda três modos de pilotagem: Sport, Touring e Urban, quando a potência cai para 75 cv. Além disso, conta com controle de tração em oito níveis, sistema de troca de marchas (quick shift) sem uso da embreagem e sem desacelerar (subindo, ou reduzindo marchas), painel digital, além de luz diurna em LED e pintura em duas cores – o tradicional vermelho e o branco.
Foto: Ducati/Divulgação
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Fantástica! Minha próxima meta é sua aquisição…