Honda CB 500F e CB 500X: um coração, quatro rodas
Os dois modelos compartilham o mesmo motor, mas têm propostas de utilização diferentes; ambas ganharam modernizações na linha 2020
Os dois modelos compartilham o mesmo motor, mas têm propostas de utilização diferentes; ambas ganharam modernizações na linha 2020
A nova geração da aventureira Honda CB 500X desembarca no Brasil agregando modernizações e um caráter mais fora de estrada em relação ao modelo anterior, com preço sugerido de R$ 28.900 sem frete. Além disso, o compartilhamento de vários componentes e sistemas, como quadro, motor e rodas com a irmã naked Honda CB 500F, ficou menor.
VEJA TAMBÉM:
Para adotar suspensões de cursos mais longos, a roda dianteira da CB 500X ficou maior, com 19 polegadas (contra 17 do modelo anterior). Também há novo pára-brisa mais alto, nova carenagem, tanque maior e quadro com modificações no ângulo do canote.
O painel tipo blackout com nova função shift light regulável (que indica a hora de trocar as marchas) e indicador de marcha engatada e também a iluminação full-LED permanecem comuns aos dois modelos.
A sigla CB, que ganhou fama mundial com o modelo CB 750 Four (apelidada no Brasil de Sete Galo), lançada há mais de 50 anos em 1969 e eleita posteriormente a moto do século, significa Citzen Band, ou faixa do cidadão, em tradução livre. Seria a família de moto para o transporte e lazer do “cidadão”. Com o tempo, a linha foi ganhando variáveis, agregando novos segmentos.
A letra “X”, incorporada ao nome, indica a vocação aventureira (Extra, ou Extreme), que até então, tinha menor participação, apesar do visual “trail”. O modelo 2020 corrige a denominação, ganhando maior aptidão para encarar terra e também o “rali” diário das nossas ruas.
A suspensão dianteira não invertida, com tubos de 41 mm de diâmetro que tinha curso de 140 mm passou para 150 mm. A suspensão traseira, do tipo mono, com possibilidade de cinco regulagens na pré-carga da mola, que anteriormente tinha 118 mm de curso, foi majorada para 135 mm de curso.
As novas suspensões de maior curso, somados aos novos pneus de uso misto, na proporção de 60% asfalto e 40% terra, com medida de 110/80 na dianteira e 160/60 na traseira, possibilitam uma melhor performance no fora de estrada, embora, as rodas sejam de liga leve e o banco em dois níveis, que dificulta a movimentação.
Por outro lado, o encaixe do banco que fica a 834 mm de altura com o tanque (17,7 litros) ficou mais estreito, facilitando o apoio dos pés na hora de parar, aumentando também o conforto na “porção” voltada para asfalto do modelo.
As modificações na ergonomia passam por um novo guidão cônico, mais alto e plano, e um para-brisa com maior área, para proporcionar mais conforto aerodinâmico em velocidades mais elevadas. A posição do guidão e das pedaleiras também permite rodar em pé, no fora de estrada. Dá para ir naquela cachoeira, na fazenda, rodar por caminhos sem pavimentação sem problemas, mas se virar trilha é melhor não encarar.
O painel com fundo preto (blackout) ganhou indicador de marcha e shift light para permitir uma melhor leitura e aproveitamento da potência e torque. Outra mudança estética foi na carenagem, com novas aletas laterais e na iluminação 100% em LED.
O motor com dois cilindros em linha e 471 cm3 (compartilhado com a Honda CB 500F) manteve a potência de 50,4 cv a 8.500 rpm e o pico de torque de 4,55 kgfm a 6.500 rpm, mas, ganhou embreagem assistida e deslizante.
Porém, um novo comando de válvulas, novos dutos de admissão e escape deixaram a curva de torque 4% mais plana, com mais força em baixas e médias rotações (acima de 3.000 rpm), permitindo retomadas mais vigorosas e melhor desempenho tanto no asfalto, quanto na terra. Os freios se mostraram precisos e confiáveis, com disco de 310 mm na dianteira e 240 na traseira.
A Honda CB 500F completou seis anos apresentando uma nova geração, com modernizações no visual, no motor de dois cilindros em linha, na iluminação totalmente em led e no painel LCD, estilo blackout que inclui indicador de marcha engatada e luzinha “shift-up” regulável, que indica a hora de trocar as marchas para cima.
Quando foi lançada, a Honda CB 500F integrava com as irmãs CB 500X, mais aventureira e CBR 500R mais esportiva, uma trinca que dividia o mesmo quadro, rodas, motor, freios e escape, alterando somente a ergonomia, decoração e outros pequenos detalhes.
A trinca foi desfeita, com a CBR 500R saindo de linha, para dar lugar à CBR 650R, com motor de quatro cilindros em linha, restando a dupla com a CB 500X.
Porém, a nova Honda CB 500F, com preço sugerido de R$ 26.900 (sem frete), também vai assumindo um caminho próprio, mais voltado para o segmento naked, mais agressivo, se distanciando da agora também mais aventureira CB 500X (com roda dianteira maior, aro 19, pneus e suspensões diferentes), embora, ainda compartilhe motor e outros sistemas.
O visual foi renovado, com novo conjunto óptico, aletas laterais da carenagem, tanque e rabeta. A intenção foi deixar o desenho mais parecido com uma “streetfighter”, ou guerreira urbana, pronta para encarar as batalhas das ruas. A frente ficou mais agressiva com o farol tipo escudo, harmonizando com a traseira, mais esbelta, com o farolete em LED integrado.
No meio, o motor, pintado em preto, junto com o quadro em tubos de aço, tipo “diamond”, com o propulsor integrando o conjunto para aumentar a rigidez e reduzir o peso. Para compatibilizar a maior agressividade do visual com o desempenho, o motor também “mudou”, mas sem mudar.
O propulsor, ou coração, de dois cilindros em linha, com 471 cm3, manteve a potência máxima de 50,4 cv a 8.500 rpm e também o pico de torque de 4,5 kgfm a 6.500 rpm em relação ao modelo anterior.
Porém, mudanças no comando de válvulas, no sistema de admissão e no escape permitiram mais 4% de torque acima de 3.000 rpm em relação ao modelo anterior, possibilitando melhores retomadas, facilitando a pilotagem no trânsito e se aproximar das chamadas streetfighters. Facilidade também para acionar o câmbio de seis marchas, com embreagem assistida e deslizante.
O propulsor, com os ajustes internos, deixou a Honda CB 500F mais arisca, embora continue bem previsível e de extrema facilidade na pilotagem. O raciocínio nesta linha (além do econômico) parece ter norteado a ausência de sistemas eletrônicos auxiliares, como o controle de tração e mapas de motor, por exemplo.
Já os freios contam com sistema ABS. Na dianteira, um “discão” flutuante estilo margarida de 320 mm de diâmetro (10 mm maior que o da CB 500X), mordido por pinça de duplo pistão. Na traseira, disco de 240 mm, também margarida. Ambos, com funcionamento extremamente preciso e confiável.
A suspensão dianteira conta com sistema não invertido, com tubos de 41 mm de diâmetro, regulagem na pré-carga da mola e curso de 120 mm. A suspensão traseira tipo mono, ganhou novo conjunto mola/amortecedor (com maior diâmetro), cinco regulagens na pré-carga e 119 mm de curso.
O novo tanque (17,1 litros) encaixa bem os joelhos, junto com o guidão cônico, banco em dois níveis e posição das pedaleiras, estabelecem confortável ergonomia de pilotagem. Se o negócio for “enrolar o cabo”, rodas em liga leve com aros de 17 polegadas, pneus (Dunlop) mais esportivos 120/70 na dianteira e 160/60 na traseira, garantem a adrenalina.
Fotos: Honda | Divulgação
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Soy nuevo en Joomla y no sé cómo agregar un enlace desde un sitio web de Joomla al mío. Entré en la sección de administrador y no puedo encontrar ninguna que me permita poner mi enlace en el pie de página de las páginas.
Um adendo aos amigos aqui do Comentários… A questão do conforto do garupa… Pessoal, que é isso? Todas as motos da Honda vêm com o assento afunilando, até parace que é justamente para não se levar outra pessoa.
Tive uma XRE com o cabeçote trincado desde 2011 e a qualidade do banco já era assim, nem um revestimento antiderrapante o moto possuía.. Fui ver a nova 650R, a mesma coisa… Agora, CG, a humilhação da Honda aos hondeiros do Brasil, moto que nem ABS sequer em uma roda possui e muito mesmos freio à disco nas duas rodas… também não possui uma ergonomia adequada para se levar garupa, aliás, ali é apenas uma extensão do banco do piloto, como em todas as demais motos.
Uma VERGONHA de descaso para quem briga pela marca como time de futebol.
Tenho uma Cb 500x. Já tive motos de outras marcas. Realmente a Honda está bem atrás , mas infelizmente qdo precisei de peças de reposição das marcas concorrente , Assustei com os valores, voltei pra Honda novamente
Honda e só nome, trabalhei oito anos em concessionária Honda , e sei o que estou falando, Yamaha está anos luz a frente da Honda, por um preço justo , seguro barato diferente da Honda .
Ainda prefiro a Kawasaki Versys-X 300
Mi de papai
Muito linda não veja a hora de pegar minha.
Me desculpem … Mais a realidade do Brasil e outra e vocês engenheiro da Honda tinha que desenvolver uma moto adequada para o Brasil e não pegar uma moto conceito da Europa e vender aqui nossas realidade de pista e outra sem dizer outros fatores e tá passando da hora de vim com um preço melhor pois uma moto dessa o custo e muito alto para realidade brasileira … Até às às motos de pequeno porte da honda tá um absurdo! Se precisar de trocar uma ideia do que seria bom com um engenheiro de você e só entra em contato.. me desculpa mais todos os engenheiros de vocês estão fora da realidade!… E tem como fazer uma moto veloz e de alta performance e adequada ao Brasil e mais estilosa
Essa CB 500x ficou muito top, muito linda, que moto.
Top não adianta tem que ser eficiente
Essa cb500x ficou animal demais. Uma motoca para dar a volta ao mundo a passeio.
UM DIA EU COMPRAREI A MOTO HONDA
Em breve irei comprar uma CB 500 x, é uma moto longas viagens
Tenho uma xre 19/20 encara qualquer parada! A 500 não sei se aguenta o que a xre encara.
Menos,menos. A 500 não é um canhão igual à 4 cilindros 650 e nem tem o torque da NC750, mas é mais forte em todos os aspectos que a monocilindrica XRE.
não aguenta mesmo mesmo! eu tive uma XRE e fiquei um mes com a CB500X e agora to com a NC750X, confesso que as vezes sinto falta da XRE devido algumas trilhas que fazia com ela desbravando em algumas viagens… se a XRE fosse 500 seria a moto do século!
Falta motor e tem defeito na frente
Tenho uma CB 500X moto Excelente e a quarta moto 500 que tive viajei para o Sul com Ela nada a Reclamar.um ponto Negativo e o Preço de lançamento da Honda valoriza demais as motos.
Eu tenho uma 500x 2019. Tirei zero e amo esta moto.
Colocar aro 19 na frente acabou com ela.
Agora ela não sabe se faz curva ou derrapa. Enfim…
As opções de painel já deveriam aparecer nas versões anteriores, visto que, pelo que eu paguei, pegaria outras marcas com mais novidades.
Enfim. Amo Honda. Mas convenhamos, tá na hora de melhorar…
Aro 19 foi uma solicitação de milhares de clientes. Lembrando que cb500x tem escala de produção em todos os continentes. Ela continua boa de curva. E ficou melhor pela proposta de versatilidade. Habilidade de curva depende da experiência do piloto.
Digiribilidade dela e custoso mais porém deveria ser projetada para ruas brasileiras e vias públicas
500f ficou menor.
Quero pegar uma dessa mais tá desa
qual valor che500x vai ser mesmo da outra
Boa tarde! Onde está essa moto que nunca chega aqui no RS!
A X é linda, elegante, mas essa roda 19 com perfil de asfalto, suspensão dianteira ainda sem garfo invertido, apenas 50cv e por R$29 mil, sem chance. Meu pai pagou R$33.490 numa Kawasaki Versys, que tem 69cv, freio extremamente agressivo com discos duplos, garfo invertido e muito mais confortável. Mas a galera no Brasil é cega e quer comprar pq é Honda. Foi-se o tempo que a Honda era destaque, hoje as concorrentes estão equivalentes e na maioria dos casos melhores, como é o caso das Yamaha que são mais macias, confortáveis e econômicas. Honda é caro demais, 12k numa Titan é de cair dos butiá do bolso
Só ouvir verdades!
Eu sou prova viva, sempre fui proprietário de Honda, conheci a nova Fazer,(F25), que espetáculo.
Hoje tenho a Z900 (Kawasaki), meu Deus! Que moto é essa????
Falou tudo
Honda agora é só nome (status)
É isso ai Diego fiquei empolgado pela cb650r muito linda a moto mas quando fui ver o valor fiquei de cara a Honda esta de piada com os consumidores em pedir 43k numa 650 que foi tirado uns assessórios pra vir por Brasil acabou perdendo potência de 95cvs pra 88cvs enquanto com o mesmo valor pode compra uma z900 ou uma gsxs750 que tem 114cvs e muito tecnologia tipo 3 estágio de controle de tração e com um valor bem menor
serio gente!? oscaras colocam uma roda maior na frente e dizem q é off road? meu Deus…estamos perdidos…