Scrambler ganha versão com embreagem de acionamento eletrônico, já usada na CB 650R, e novidades de conforto e estilo
A Honda apresentou a nova geração da CL250 no Japão. O modelo recebeu melhorias de ergonomia, ajustes no design e estreia também uma versão equipada com a tecnologia Honda E-Clutch, sistema de acionamento eletrônico na embreagem que dispensa o uso do manete.
A novidade chega às concessionárias locais dia 24 de outubro, com preços a partir de 590 mil ienes (cerca de R$ 20 mil) para a versão convencional e 640 mil ienes (R$ 21,7 mil) para a E-Clutch.
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Entre as alterações, a pedaleira principal foi redesenhada para facilitar o posicionamento dos pés, o assento ganhou novo material interno para maior conforto e o painel foi revisto para reduzir reflexos de luz solar, melhorando a visibilidade durante a pilotagem diurna.
O modelo mantém rodas de 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira, além do escapamento elevado — características que reforçam seu apelo scrambler.
A CL250 será oferecida na cor Pearl Cadet Gray, enquanto a CL250 E-Clutch estará disponível em Pearl Dusk Yellow e Matte Gunpowder Black Metallic.
A Honda também revisou a paleta de cores de acessórios originais, como viseira de farol, capas laterais e para-lamas elevados, ampliando as opções de personalização.
A scrambler da Honda utiliza motor monocilíndrico de 249 cm³, que entrega 24 cv a 8.500 rpm e 2,3 kgfm de torque a 6.250 rpm, sempre associado ao câmbio de 6 marchas com embreagem assistida e deslizante. Segundo dados da fabricante no Japão, a moto pode fazer em média 34 km/l em uso urbano e até 47 km/l em velocidade constante de 60 km/h com dois ocupantes, graças ao tanque de 12 litros.
Lançado em 2024 na Europa e já aplicado na CB 650R E-Clutch — modelo também vendido no Brasil , o E-Clutch substitui o acionamento manual da embreagem por meio de dois motores elétricos compactos, controlados por uma ECU (Electronic Control Unit). Essa central analisa informações de sensores de rotação, velocidade, acelerador e pedal de câmbio, acionando a embreagem automaticamente quando necessário.
O sistema permite ao piloto realizar trocas de marcha apenas com o pedal, sem precisar do manete, inclusive em situações como arrancadas, reduções ou tráfego intenso. Para quem prefere a pilotagem tradicional, a alavanca continua disponível: ao ser acionada, o E-Clutch se desativa momentaneamente.
Ao contrário do câmbio DCT (Dual Clutch Transmission) usado em modelos como a Africa Twin e a NC 750X, o E-Clutch não é totalmente automatizado. Ele mantém o câmbio manual convencional, mas elimina o esforço da embreagem, oferecendo mais fluidez sem comprometer o controle.
Com produção anual estimada em 2.300 unidades no Japão, a CL250 2026 amplia o alcance da tecnologia E-Clutch para motos de baixa motorização.
Embora ainda não haja confirmação de sua chegada ao Brasil, a presença do sistema em modelos maiores como a CB 650R já mostra que a Honda aposta nessa solução para popularizar sua aplicação em diferentes segmentos da marca.
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