Com R18 customizadas, BMW viaja (muito) bonito na maionese
O modelo R18, inspirado no passado, passou por metamorfose pelas mãos de customizadores, que receberam licença oficial para criar à vontade
O modelo R18, inspirado no passado, passou por metamorfose pelas mãos de customizadores, que receberam licença oficial para criar à vontade
Depois de lançar a R18, com o maior motor boxer da história da marca, a BMW encomendou versões do modelo a estúdios de customizações, sem limites de modificações e com total liberdade de criação. Ou seja: deu aval e assinatura embaixo para “viajar na maionese” nos projetos de metamorfose.
A tarefa, porém, não seria tão simples, já que a própria R18 tem um requintado desenho, elaborado pela engenharia da marca, que queimou fosfato para recriar um modelo com visual dos anos 1930 com tecnologia atual.
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A R18 foi inspirada no modelo R5, produzido apenas entre os anos de 1936 e 1937, porém, com soluções técnicas tão avançadas para a época que marcaram a história da marca. Equipada com motor de dois cilindros com 494 cm3 e a tradicional arquitetura boxer, foi a primeira motocicleta da BMW a utilizar a alavanca de câmbio no pé, como nas motos atuais.
A suspensão dianteira também contava com sistema telescópico e o quadro montado em tubos de aço com novos métodos de soldagem. Um conjunto que proporcionava maior precisão e agilidade, inclusive nas competições.
O modelo R18 (a letra R identifica a linha com motorização boxer e o número 18, o tamanho do motor), adota um visual com pintura negra e filetes brancos, além do farol destacado e redondo, como na R5. A suspensão dianteira com tubos de 49 mm de diâmetro e 120 mm de curso é coberta com capas, a exemplo da R5.
Para maior fidelidade, a suspensão traseira do tipo mono, com 90 mm de curso e regulagens na pré-carga, fica camuflada, simulando o sistema rabo duro da R5. Os desenhos do quadro, do guidão, do painel e do escapamento também são semelhantes.
O motor, igualmente, tem a disposição de dois cilindros boxer, com nada menos que 1802 cm3. A potência chega a 91 cv a 4.750 rpm, porém, o torque tem vigorosos 16,1 kgfm a míseros 3.000 rpm, transmitidos à roda traseira por eixo cardã.
Para dosar a musculatura do motorzão, a eletrônica embarcada oferece três mapas de motor, controle de estabilidade, controle de arrasto (nas reduções de marcha) além de assistente de partida em rampas. Conta ainda com iluminação em LED adaptativa de curvas e chave inteligente.
As rodas são raiadas como na R5, mas equipadas com freios ABS, com duplo disco na dianteira e disco simples na traseira, todos com 300 mm de diâmetro. A R18, produzida em Berlim, ainda não foi confirmada para o mercado nacional, mas, a BMW estuda sua viabilidade frente ao Euro com câmbio desfavorável, em fins de 2021, ou 2022.
O customizador austríaco Bernhard Naumann preparou a sua BMW R18, mantendo as características técnicas originais, porém, com outra roupagem. Conhecido pelo apelido de Blechmann, que significa Homem de Lata, por sua habilidade em transformar e aplicar peças metálicas, criou uma verdadeira “lataria” como carenagem, feita manualmente, consumindo cerca de 450 horas.
O visual incorpora um novo farol com formato de escudo, novo tanque mais estreito com encaixe para os joelhos, que deixa o motor mais exposto. O trabalho manual também substituiu o pára-lama dianteiro e traseiro. O banco, em couro, ganhou apliques em fivelas e uma extensão que sobe pelo banco.
Em outra vertente, bem mais apimentada, o badalado estúdio de Roland Sands (RSD, Roland Sands Design), baseado na Califórnia, Estados Unidos, mudou tanto a parte técnica, quanto o visual.
Aproveitando as características de aceleração, com o enorme torque do motor, o modelo foi transformado em um verdadeiro dragster. Para tanto, o sistema de injeção de combustível incorporou a vitamina do “nitro”. O sistema de exaustão também foi alterado com novos escapes. O quadro foi completamente refeito, alterando as medidas de entre eixos e altura.
As rodas também foram substituídas para abrigar pneus especiais. Com isso, os pára-lamas ganharam novos formatos. A pintura igualmente foi refeita, o guidão ganhou amortecedor de direção e foi rebaixado na altura. O banco, por sua vez tem o apoio lombar para segurar o piloto nas arrancadas.
O designer alemão Dirk Oehlerking, do estúdio Kingston, buscou inspiração nas quatro rodas para customizar a R18, batizada como Spirt of Passion, ou Espírito da Paixão.
Assim como a R5 da década de 1930, que inspirou a R18 do século 21, a Spirit of Passion, foi baseada no modelo 328, que nasceu como carro de competição e virou modelo de série em 1937.
Um roadster esportivo de dois lugares com, com motor 2.0 de seis cilindros em linha e 80 cv com a tradicional grade frontal dividida em duas partes verticais e paralelas, apelidadas criativamente de duplo rim, transformadas em marca registrada dos carros BMW.
O estúdio Kingston manteve as características técnicas e mecânicas da R18 original, porém, aplicou uma enorme carenagem dianteira feira a mão em fibra de vidros, com a emblemática grade frontal duplo rim.
Como um capô do carro modelo 328, a peça envolve toda a roda dianteira que para virar em toda a sua extensão, incorporou saliências laterais. O farol em LED fica embutido na carenagem. Como no roadster 328, a Kingston Spirit of Passion tem um pequeno pára-brisa em policarbonato.
A carenagem também cobre a roda traseira, simulando a continuação do carro dentro do conceito estilístico art-dèco. O escape foi substituído por outro sem curvas, o guidão alterado, assim como banco estilo selim e as setas substituídas por peças Kellermann.
Fotos: BMW | Divulgação
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Não dá nem pra imagina tanta loucura estás motos me deixa louco de mais.
Senhores,
Independentemente de gostos ou estilos, esta estratégia da BMW foi apenas para promover, (jornalisticamente) a marca e o modelo. Simples assim…
Pra mim moto é tudo a mesma coisa Kkk
Num eventual acidente
o parachoque é o próprio peito do piloto kkk
Totalmente desnecessário..
quem desenhou isso, deveria ser demitido, por justa causa e entrar numa lista de não contratação, isso é um horror, ele estava bêbado quando fez o projeto, só se for…!!!? KKKKKKKKKKKKKK
Aí você trabalha duro, honestamente, conquista seu sonho, compra a moto que quiser… e não pode sair na rua pois será roubado e verá seu sonho sendo destruído em algum baile funk sendo televisionado na segunda de manhã… que pena.
A BM ficou doida…costumisar é só pra quem gosta do diferente e exclusivo…tenho coragem de fazer este estilo em minha NC, tô com 6.2 rodo a 40 e vou rodar até os 9.2 kkkkkkkk que o meu ABBA PAI queira. Pr. Gilsão #AmigoDoCoração
Fora a original, as motos são feias que dói. Principalmente que tem a frente toda carenada.
Bonita é XJ ou a hornet né?
Vc andou tomando cloroquina demais. O que tem a ver xj, Hornet com este assunto?
Só acho a R18 original muito top, mas as customizadas muito feias. Para o seu conhecimento, customizar, é personalizar algo com o seu gosto, e não de todos.
High-tech desde o princípio … aparência com consistência
Sem a menor sombra de dúvida, a BMW é a melhor moto do mundo…!!! Meu sonho de consumo… Pena que meus 80 anos já me alijaram do mundo motociclista…
Meu caro nunca é tarde par ir em busca dos sonhos…
Concordo plenamente! Sou fascinado pelo mundo moto, e apesar de estar apenas na teoria, ainda quero girar esse mundo todo, mesmo começando agora, aos 53 anos! E as palavras Sonho, junto com Amor, Vida e Fé representam muito para mim! Parabéns à galera, que roda por aí: quem sabe, em breve não estarei junto?
isso…..isso….isso…..
Diiiiivina
Moto maravilhosa um tipo clasico a altura da BMW incomparave tipo desejada por todos