Royal Enfield montará pelo menos 5 novas motos no Brasil até 2026
A indiana pretende aumentar o seu leque no segmento das intermediárias 650, trazendo modelos que já foram apresentados no mercado exterior
A indiana pretende aumentar o seu leque no segmento das intermediárias 650, trazendo modelos que já foram apresentados no mercado exterior
A Royal Enfield anunciou na última quinta-feira (14), que uma nova unidade de montagem da marca estaria em funcionamento em janeiro de 2025, localizada em Manaus (AM). Junto da notícia a indiana aproveitou para confirmar alguns modelos que ela trará até o fim de 2026, motos estas que exploram a motorização twin 650 da marca e também o “novo” conjunto 450.
As Royal Enfield Himalayan 450 e Shotgun 650 chegarão até o fim do ano fiscal de 2025 e as Guerrilla 450, Classic 650 e Bear 650 até o fim do ano fiscal de 2026.
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A primeira destas novidades é a menor, porém aguardada, Royal Enfield Himalayan 450. Esta intermediária lançada em 2023 estreou 2024 com o título de Indian Motorcycle of the Year – IMOTY – (Moto do Ano na Índia).
A Himalayan 450 traz consigo um motor monocilíndrico com 452 cm³ capaz de 40,02 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 4,07 kgfm a 5.500 rpm e opera com um câmbio de 6 marchas. Segundo a marca, sua média de consumo é de 28,15 km/l.
Ela também incorpora freios ABS, embreagem assistida e deslizante e dois modos de pilotagem: Performance e ECO. Ambos os modos permitem desligar o ABS traseiro, oferecendo quatro combinações no total.
Destacando-se também nesta Royal Enfield um dispositivo que inclui um sistema de navegação integrado, desenvolvido em parceria com o Google.
O outro lançamento de 2025 é a Shotgun 650, bobber que foi prometida pela marca durante o Festival Interlagos de 2024.
Fabricada na base das gêmeas Continental GT e Interceptor, ela porta o mesmo motor bicilíndrico de 648 cm³ capaz de até 47 CV e 5,4 kgfm.
Embora seja parecida com a Super Metor 650, lançada antes dela, essa pequena mudança de estilo que a bobber traz garante algumas diferenças fundamentais: as rodas da Shotgun 650, por exemplo, usam aro maior na dianteira e menor na traseira, sendo 18 e 17 polegadas respectivamente.
A nova Royal Enfield Gerrilla 450 é descrita pela marca como uma moto: “sem distrações. Sem frescuras chamativas. Sem plásticos inúteis”. Ela chegou ao mercado no meio de 2024.
Além do visual “bad boy”, a indiana destaca a nova 450 em sua ergonomia. Seu conjunto permite uma condução ereta com altura do assento acessível (780 mm) à maioria dos cidadãos, o que provavelmente poderia ajudar também na ciclística.
Na parte motora ela vem com o mesmo propulsor da Himalayan, um intermediários de 452 cm³ refrigerado de forma líquida capaz de 40,02 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 4,07 kgfm a 5.500 rpm, operando com um câmbio de 6 velocidades.
As suspensões frontais possuem garfos telescópicos tem 140 mm de curso e na traseira há um monoamortecedor de 150 mm.
No quesito tecnologia ela tem dois modos de pilotagem, passeio e eco – que podem ser alternados no punho direito – conectividade com smartphone, sistemas de navegação, iluminação em LED e outros.
A Bear é um dos últimos lançamentos da marca e já tinha sido anunciado para o Brasil. Inspirada no desempenho que a Royal Enfield teve com um de seus modelos, sob o comando de Eddie Mulder, durante a Big Bear Run de 1964, a moto chega com o que a marca tem de melhor em acabamento.
Sua iluminação é full LED, seu painel digital tem conectividade com smartphones e ela ainda tem carregador USB.
O motor bicilíndrico que a indiana já usa em suas motos 650 foi reajustado para a ber. Agora o conjunto de 648 cm³ é capaz de uma potência de até 47 cv a 7.250 rpm e 5,7 kgfm de torque, sendo assim 0,4 cv mais potente que sua irmã Interceptor.
A Classic 650 foi a última Royal Enfield a ser anunciada no mercado mundial. Esta novidade que chegou há poucos dias, durante o Eicma, impactou pela beleza.
Disponível em cores chamativas, ela segue a mesma lógica que a Super Meteor 650, sendo uma versão maior da 350. No motor, a Royal Enfield Classic 650 segue com o Twin paralelo de 648 cm³, que estreia na motocicleta com um novo ajuste. Segundo a fabricante, ele tem mais torque em baixa rotação.
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“Montará”?!? Fabricará, né?!! A indústria projeta, desenvolve, testa e produz pra, no fina,l as revistas automotivas “especializadas” dizerem que são “montadoras” apenas!! 🤨😒🤦♂️🤦♂️