No mesmo período de fabricação o mercado internacional usava muito o eixo cardan - interessante para as maiores estradeiras
A Suzuki Intruder estava longe de ser uma das melhores motos do Brasil, em sua época. Em compensação era umas das mais queridas devido sua praticidade e estilo. Entre 1995 e 2016, contamos com variantes 125 e 250 desta custom, mas na gringa foram 13 variantes com este nome ao longo da História. Todas com motores bem maiores chegando até 1.783 cm³.
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A primeira VS750 Intruder surgiu como uma chopper V-twin refinada e glamourosa. Ela trazia um motor SOHC de dois cilindros, 747 cm³ e refrigeração líquida, entregando 63 cv de potência e 7 kgfm de torque.
Sua construção incluía um elegante quadro de berço duplo e um eixo cardã que reduzia o ruído e a necessidade de manutenção. Essa transmissão final diferenciada, junto do estilo custom com opção de guidão plano ou alto, posicionou a VS750 como uma cruiser versátil e à frente do seu tempo.
A Intruder 800 chegou com um leve aumento no diâmetro dos cilindros da 750, atingindo 805 cm³. Com visual aprimorado e uso generoso de cromados, ela elevou o patamar de sofisticação da linha.
Oferecia 50 cv e tinha sua com ergonomia voltada para o conforto, incluindo assento baixo e guidão largo. Tornou-se uma verdadeira representante do luxo sobre duas rodas dentro da gama média da Suzuki.
Pensada para o mercado japonês e pilotos com carteira padrão, a Intruder 400 compartilhava chassi e estilo da 800, mas com motor V-twin de 399 cm³.
Mesmo com menor potência (33 cv), entregava uma experiência autêntica de cruiser. Seu estilo americano e acabamento luxuoso a tornaram uma das motos mais desejadas entre os iniciantes no segmento custom.
Com a LC1500, a Suzuki lançou uma Intruder de grandes proporções. Equipada com motor V-twin de 1.462 cm³ refrigerado a óleo, entregava torque de sobra (11,6 kgfm) para pilotagens em baixas rotações. Seu visual robusto, com muitos cromados e para-lamas de aço, reforçava a pegada clássica. O conjunto também apostava em baixa manutenção, com ajuste hidráulico de válvulas e transmissão por eixo cardã.
Embora seja rara, a LC250 existiu como opção de entrada da linha Intruder com visual custom clássico. Seu motor V-twin refrigerado a ar de 248 cm³ entregava 24 cv, com boa performance em baixas rotações. Era leve (143 kg) e acessível, ideal para quem buscava uma moto custom com personalidade sem abrir mão da facilidade no uso urbano.
Desenvolvida sob o conceito “Long, Low & Basic”, a Intruder Classic 800 buscava o purismo das cruisers tradicionais. Com visual imponente e elementos como escapamentos duplos e tanque largo, reforçava o estilo retrô. O motor de 805 cm³ entregava 50 cv e um torque abundante em baixas rotações. Era uma evolução estética e técnica da já consagrada 800.
Versão reduzida da Classic 800, a Intruder Classic 400 mantinha o mesmo visual e chassi, mas com motor de 399 cm³ e 33 cv. Focada em mercados com exigências de licença mais restritas, a 400 combinava presença de moto grande com performance amigável.
Mais ousada, a M800 trouxe um novo visual voltado ao público urbano. Com design esportivo, linhas inclinadas e faróis exclusivos, se destacava da linha tradicional.
O motor V-twin de 805 cm³ foi mantido, mas passou a contar com injeção eletrônica, gerando 52 cv. Rodas de liga leve e carenagem moderna completavam a proposta “new wave” da marca.
Essa foi a muscle cruiser definitiva da Suzuki. Com motor de 1.783 cm³ e 125 cv, a M1800R trazia os maiores pistões já usados em motos de produção. Seu desempenho superava muitas esportivas, com torque brutal de 16,3 kgfm. Além do motor, o chassi contava com garfo invertido, freios radiais e pneus largos — uma verdadeira nave sobre duas rodas, unindo performance esportiva a visual custom futurista.
Derivada da M1800R, a C1800R trocou a esportividade por um estilo clássico. O motor V-twin DOHC manteve seus 1.783 cm³, entregando 114 cv e 15,8 kgfm. Para-lamas largos, banco confortável e medidores montados no tanque criavam a estética retrô. A adição do sistema de freio CBS tornava a pilotagem mais segura e acessível, mesmo com seus quase 400 kg.
Com design neoclássico, a M90 veio para preencher a lacuna entre a M800 e a M1800R. Usava um motor de 1.462 cm³ com 80,2 cv e 12,8 kgfm, priorizando torque e suavidade. Suas linhas fluídas, rodas largas e iluminação em LED garantiam presença e modernidade. Foi uma opção equilibrada entre estilo, potência e conforto.
Essa versão turística da LC 1500 foi repaginada com refrigeração líquida, injeção eletrônica e melhorias ergonômicas. A C1500T oferecia 78,9 cv e torque de 13,4 kgfm.
Era equipada com malas laterais integradas e banco confortável para longas viagens. A embreagem com limitador de torque também ajudava em mudanças de marcha suaves.
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