10ª geração da Honda CG: relembre todas as antigas
A versão 2025 da CG 160 acabou de ser lançada com mudanças nas tecnologias e equipamentos de segurança, mas esta pequena já passou por várias fases
A versão 2025 da CG 160 acabou de ser lançada com mudanças nas tecnologias e equipamentos de segurança, mas esta pequena já passou por várias fases
A Honda lançou, para o ano de 2025, uma CG 160 totalmente atualizada, ao menos nos quesitos de acessórios, segurança e estética. Esta que agora conta com freios ABS e entrada USB já foi uma 125 muito mais simples e mesmo carburada e com partida a pedal já fazia sucesso no mercado brasileiro.
Com o auxílio do acervo da Honda, listamos abaixo todas as 10 gerações da Honda CG.
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Com sua produção iniciada no mesmo ano em que a fábrica da Honda começou a operar no Brasil – mas já era importada desde 1973, a primeira CG foi derivada da japonesa CB 125. Ela foi a primeira moto Honda fabricada na planta de Manaus (AM).
Dotada de um visual hoje considerado bem clássico, a pequena esbanjava uma sutil beleza de aspecto bem magro e riqueza de detalhes cromados. O banco reto e os para-lamas até hoje mostram a classe do modelo.
Ao longo de seus 6 anos de existência a pequena sofreu poucas alterações. Em 1978 ela ganhou uma nova suspensão dianteira e um ano antes de seu fim, em 1981, teve sua primeira variante movida a álcool – o antigo etanol.
A Honda CG 125 de 1981 foi a primeira moto do mundo a usar combustível vegetal.
Esta pequena precursora já contava com um motor 4 tempos (sempre preferido pela fabricante), também derivado da japonesa CB 125. Porém se diferenciava no comando por acionado por varetas, OHV e não OHC.
Em 1983 o design da Honda CG 125 mudou e nas partes mecânicas quem sofreu alterações foi o carburador o sistema Ecco, reduzindo o consumo da pequena.
Ela também recebeu com um banco mais ajustado aos passageiros e um design moderno com mais partes em preto e uma estética geométrica em todas as tuas partes
Em 1985 o câmbio passou a ter cinco velocidades, e em 1988 surgiu a versão profissional do modelo, a CG Cargo.
A 3ª geração foi a conhecida CG Today. Com algumas mudanças estéticas principalmente nos novos grafismos, a 125 também recebeu uma nova estrutura, ganhando um chassi reforçado.
Dois anos depois, nesta mesma geração, e nada menos que 69 alterações no motor e 74 no chassi, a Honda CG ficou mais potente, econômica e moderna. Destaque para a modernização na parte elétrica, a adoção do CDI no lugar do platinado.
Em 1994 que a Honda CG renasceu totalmente diferente. Deixando para trás a carenagem com geometria acentuada, ficando com o aspecto mais arredondado que prevaleceu por décadas, a famosa Titan estreou.
Segundo a Honda, foram 90 alterações técnicas ao longo da nova geração da CG. O conjunto de embreagem ficou mais robusto e fez par com a segurança ampliada pelo novo sistema de freios, com disco na dianteira na versão topo de linha.
Na 5ª geração da Honda CG, a topo de linha Titan foi mais uma vez aperfeiçoada e agora sim deixou o “quadrado” de vez e aderiu ao estilo arredondado em todo o seu conjunto. Farol, rabeta, piscas painel, e outros foram modernizados.
O farol ainda recebeu lente de policarbonato, mais leve e resistente, e o banco tomou outra forma. Três eram as versões, a KS com partida a pedal e freio dianteiro a tambor, a KSE à qual era apenas adicionada a partida elétrica e a topo, ES, com freio a disco na roda da frente. No pneu traseiro, estreou a tecnologia Tuff-Up, que em caso de furo retardava a perda de pressão.
Em 2004 a Honda CG teve um grande salto além da estética. O motor 125 ficou pra escanteio e o querido 150 estreou no modelo. Mas a Honda cobrou rapidamente essa “bola parada” e retornou com o pequeno 125 no ano seguinte, equipando a versão Fan.
Nesta época também surgiu a CG 150 Sport, não somente mais caprichada no visual como também mais potente.
A 7ª geração é marcada pelo amor e pelo ódio dos motociclistas. Amor pela chegada da injeção eletrônica PGM-FI, dando fim ao carburador no modelo, além de um upgrade no motor. Na CG 150 Titan Mix, a novidade foi a tecnologia flex, que permite abastecer tanto com álcool quanto com gasolina. A CG 150 chegou tempos depois, também com opção de dois combustíveis.
Mas o desgosto foi na parte estética, que foi até aclamada até chegar à frente da moto. A nova carenagem frontal rendeu muitos haters ao modelo tão desejado.
Compensando a estética da geração passada, a 8ª Honda CG representou outro salto da marca. Bem mais moderna e realmente bonita, seu design foi totalmente reformulado.
A Frente deu adeus a cara de formiga e trouxe uma carenagem com piscas separados do conjunto e com plásticos transparentes. Todo o resto do corpo da moto mudou com destaque para o banco e o tanque que recebeu aletas encorpadas.
A modernização trouxe também três opções para a CG. A 125 Fan (KS/ES/ESD), a CG 150 Fan (ESDi) e a CG 150 Titan, oferecida nas variantes ESD e EX. A CG Cargo também foi oferecida em duas versões, com motor 125 e 150, esta última Flex.
A penúltima geração da Honda CG manteve uma estética bem similar à antiga, mas ainda mais moderna e também com uma importante atualização no motor, que deixou de ser 150 para ter 160 cm³ de capacidade em todas as variantes. Em 2017 chegou a suspensão dianteira SFF (Separated Function Fork).
Na mais recente atualização da Honda CG, a japonesa decidiu aprimorar a segurança e a tecnologia do modelo, mas sem se esquecer da estética.
Como apontamos recentemente aqui no AutoPapo, a Honda CG 160 Titan 2025 estreou o conjunto ABS na topo de linha Titan – as demais versões contam com conjunto CBS, freios a disco na dianteira e tambor atrás. Além disso, uma entrada USB foi colocada próximo ao painel.
Entre outras mudanças, a nova CG retomou mais geométrica e com aletas plásticas no tanque – sendo mais baratas e fáceis de trocar em casos de queda e substituição. Ela também recebeu um novo painel com indicador de marcha engatada e todas as demais comodidades para que o piloto saiba o status da moto.
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