[Impressões] Triumph Tiger 800 e 1200: novos tigres
A linha Tiger, com os modelos 800 e 1200, foi modernizada, ganhando mais eletrônica, novos painéis, freios, visual e posição de pilotagem
A linha Tiger, com os modelos 800 e 1200, foi modernizada, ganhando mais eletrônica, novos painéis, freios, visual e posição de pilotagem
A identidade das aventureiras big trail Triumph Tiger 800 e 1200, linha 2018 foi mantida, embora, modernizadas amplamente tanto no visual, quanto na técnica. Os inconfundíveis olhos, com a dupla de faróis facetados foram mantidos, porém, agora com luzes de posição em LED e a sofisticação da iluminação adicional automática que “varre” a parte interna das curvas, nas versões XRt e XCa 1200.
O visual das motos da Triumph também incorporou novos painéis laterais, melhorando a aerodinâmica e o fluxo de calor para o piloto, além de suprimir o sobrenome “Explorer”. Estão batizadas, agora, somente de Tiger (tigre em português).
A Triumph Tiger 1200 (XR mais “urbana” com preço sugerido de R$ 60.090, XCx R$ 73.190 e XCa R$ 83.490) emagreceu até 10 kg, reduzindo peso no quadro, motor escapamento e bateria, proporcionando melhor dirigibilidade.
O pacote técnico da nova Tiger 1200 também inclui o assistente de troca de marchas sem embreagem (quickshifter), tanto para subir, quanto para descer. Também conta com sistema de arrancadas em subida, que não deixa a moto voltar, e cinco modos de pilotagem: Road, Rain, Sport, Off-Road e agora o Off-Road Pro, para o fora de estrada mais radical.
A eletrônica deixa a pilotagem da Triumph Tiger 1200 mais fácil, incluindo bancos ajustáveis na altura e suspensões semiativas, apesar do volume do modelo 1200. O motor, com a tradicional arquitetura de três cilindros em linha e 1.215 cm³, ficou mais potente e atinge 141 cv a 9.350 rpm e um torque de 12,45 kgfm a 7.600 rpm, com transmissão final por cardã.
A combinação do menor peso e maior potência deixa a pegada vigorosa em qualquer marcha e saídas de curvas mais rápidas. Já nas entradas de curvas, o freio ABS com função “cornering” permite o acionamento sem sustos e sem alongar a trajetória.
Tudo está integrado à unidade de medida inercial, que interpreta a inclinação da moto (longitudinal e lateral), velocidade, aceleração e rotações, para ajustar instantaneamente a intensidade do freio e padrão do motor. Entretanto, se o piloto quiser, pode desabilitar tudo e encarar a tarefa, no fora de estrada, por exemplo.
As informações ficam disponíveis no “luxuoso” novo painel, com tela TFT colorida de cinco polegadas de diâmetro com três modos de apresentação e regulagem de inclinação. Conta ainda com o computador de bordo, relógio e indicador de marcha e para-brisas com ajuste elétrico.
A irmã menor, Tiger 800 também conta com motor de três cilindros em linha, que desenvolve 95 cv a 9.500 rpm e torque de 7,9 kgfm a 8.000 rpm e seis versões: XR (com preço sugerido de R$ 43.190), XRx (R$ 48.890), XRx Low Seat (com banco mais baixo, R$ 48.890), XCx (R$ 51.390), XRt (R$ 54.890), e XCa (R$ 55.890). A posição de pilotagem ficou mais relaxada com o guidão recuado em 10 mm e o novo para-brisa com regulagem manual na altura em cinco posições e banco ajustável em até 20 mm.
O pacote eletrônico da Tiger 800 também inclui os modos de pilotagem Road, Off-Road, Sport, Track e o novo Off-Road Pro, para pilotos mais abusados na terra, ou ainda totalmente desabilitados. O painel também ganhou a nova configuração em tela TFT colorida (exceto no modelo XR que é em LCD), ajustável em modos de exibição e na inclinação.
Os freios são ABS com pinças Brembo e as suspensões foram recalibradas. A nova Tiger 800 conta também com saídas para recarregar equipamentos eletrônicos e assim como a Tiger 1200, possibilidade de acoplar malas e vários acessórios.
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Nao e bem um comentario mais sim uma pergunta, sera que o carda e mesmo melhor e porque a triumph nao colocou carda tbm n 800?