Yamaha Star Venture 1900: motor elétrico e mordomia a vista
Equipada com motor elétrico para manobras, malas integradas e sistema de informação e entretenimento, a Star Venture encara longas viagens
Equipada com motor elétrico para manobras, malas integradas e sistema de informação e entretenimento, a Star Venture encara longas viagens
A Yamaha Star Venture 1900, foi lançada, inicialmente para o mercado americano, com vocação para longas viagens, de preferência com asfalto lisinho. Com porte pra lá de avantajado e malas integradas, tem todo tipo de mordomia para o piloto e garupa, além de muita eletrônica embarcada e um clássico motor de dois cilindros em vê, com 1.854 cm3.
Na terra do Tio Sam, vai disputar a preferência, principalmente com as tradicionais Harley-Davidson Ultra Limited e Indian Roadmaster também vendidas aqui e igualmente equipadas com o motorzão V2.
A “coincidência” também abre a possibilidade para a nova Star Venture 1900 desembarcar aqui. O visual segue os padrões transatlânticos ianques, com um reforço. A carenagem frontal e o conjunto de faróis têm inspiração nos volumosos carros americanos dos anos 1960, e do mesmo modo, com enormes motores. Por outro lado, a modernidade dos leds está presente sem economia. Na dianteira são quatro faróis e mais dois auxiliares inferiores. Na traseira, quatro conjuntos horizontais distribuídos nas malas e rabeta, além das setas dianteiras, incorporadas aos retrovisores.
Para rodar nas estradas com a Star Venture 1900, a partir de setembro, já como modelo 2018, o piloto vai contar com chave inteligente, com sensor de presença, pára-brisa regulável, aquecimento de banco e manoplas, abertura por controle remoto das malas, assistente de manobras, com motor elétrico para frente e para trás, regulagem remota da pré-carga da suspensão traseira, controle automático de velocidade (piloto automático), ajustes na altura do banco e uma tela colorida de sete polegadas sensível ao toque que também atende voz, do sistema de informações e entretenimento.
O sistema conta com Bluetooth e tomada USB, som com quatro caixas, computador de bordo, inclusive com monitoramento da pressão dos pneus. O pacote Transcontinental acrescenta sistema de navegação por satélite, rádio CB (para comunicação de longa distância), caixas de som adicionais com duas zonas (piloto e garupa), que permite selecionar músicas distintas, ou atender ao celular, além de intercomunicador e alarme de série. Além da tela, conta com comandos no guidão e para o passageiro que também acessam o sistema.
O tradicional propulsor de dois cilindros em vê, veio herdado da linha Star, porém, com aperfeiçoamentos e tem refrigeração a ar com radiador de óleo, oito válvulas, duas velas por cilindro e um câmbio de seis marchas, com transmissão final por correia, fornecendo 14,7 Kgfm de torque. Também conta com embreagem deslizante e o sistema de ajuste de velocidade de abertura do acelerador eletrônico, que funciona como uma espécie de controle de tração, deixando o comportamento das respostas mais nervoso, ou manso, conforme as condições de peso, piso e da tocada.
A suspensão dianteira é convencional com tubos de 46 mm de diâmetro e 130 mm de curso. A suspensão traseira é do tipo mono, com 109 mm de curso. As rodas são em liga leve, com aro de 18 polegadas na dianteira e 16 na traseira. O tanque de combustível, tem capacidade para 25 litros, ampliando a autonomia. Já os freios, para brecar a “locomotiva”, contam com duplo disco de 298 mm na dianteira e curiosamente, simples ainda maior, com 320 mm na traseira (em função do maior peso de 434 kg a seco), equipados com sistema ABS e de distribuição de frenagem entre as rodas.
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