Carro chinês? Este 5 modelos são asiáticos e você nem imaginava
Automóveis desenvolvidos na China, Tailândia e Coreia do Sul se tornaram protagonistas e dominam o mercado brasileiro
Automóveis desenvolvidos na China, Tailândia e Coreia do Sul se tornaram protagonistas e dominam o mercado brasileiro
Apesar de o mundo caminhar de volta para uma regionalização devido à crise de insumos e logística, os automóveis ainda são o retrato da globalização. E muitos modelos vendidos aqui são projetos de outros continentes. Os mais comuns são os carros asiáticos, que você talvez nem imaginasse que eram de lá.
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Tem desde compacto líder de vendas e SUV médio entre os carros cuja base vem de diferentes países asiáticos. E até picape nova que vai ser lançada em breve pela maior montadora do país. Confira 5 carros asiáticos.
O carro de passeio mais vendido do país e desenvolvido para o Brasil é derivado de um projeto asiático. A propósito, as duas gerações do Onix fabricadas em Gravataí (RS) são oriundas de plataformas originárias no continente
O primeiro hatch compacto usou a plataforma Gamma. Esta tinha ascendência sul-coreana, da GM Korea, ex-Daewoo. A segunda e atual geração do Onix usa a arquitetura GEM (Global Emerging Market), desenvolvida na China pela Saic, com quem a General Motors tem uma parceria no país asiático.
Outro carro sucesso de vendas que é asiático. Esse até dá para desconfiar, mas tem uma história interessante. O HB20 foi o primeiro modelo da Hyundai Motor Brasil feito por aqui – não confundir com a Hyundai Caoa, que tem licença para montar veículos na unidade de Anápolis.
O HB20 lançado em 2012 foi desenvolvido na Coreia do Sul especificamente para o mercado brasileiro. A arquitetura PB estreou com o hatch brasileiro e seu derivado sedã feitos em Sorocaba (SP). Depois, foi usada globalmente, como na nova geração do compacto europeu i20.
Quando a Toyota lançou o Etios no Brasil, em 2012, muita gente o questionou. Por que trazer um projeto indiano em vez do Yaris? A explicação era que o Yaris europeu era muito caro para ser feito aqui e blá-blá-blá.
Seis anos depois, eis que a Toyota lançou por aqui o Yaris para ficar posicionado no tal subsegmento de compactos premium. Porém, o hatch e o sedã compactos produzidos no Brasil têm origem no modelo tailandês (que inclusive, teve os testes de segurança fraudados por lá), e não no europeu.
Às vezes, a gente nem lembra que o Territory é vendido, quanto mais que ele é um carro asiático. O SUV médio da Ford foi lançado aqui em 2020 e sempre vendeu pouco em sua versão única disponível no Brasil.
O crossover, que deve ter vida curta no mercado brasileiro, tem projeto derivado do Yusheng S330. Este é um utilitário esportivo de baixo custo produzido pela JMC, parceira da Ford na China. Só é vendido lá, no Brasil e nas Filipinas.
A inédita picape média da Fiat não tem qualquer ligação com a marca, não fosse a formação do Grupo Stellantis. Isso porque o modelo, que será lançado no segundo semestre deste ano, é, na verdade, a Peugeot Landtrek, que desde 2021 é montada no Uruguai e vendida para mercados sul-americanos.
A base da Landtrek, contudo, é chinesa. A picape da marca francesa é derivada da Changan Kaicene F70. A fabricante asiática (ex-Chana) era parceira da PSA Peugeot Citroën antes da formação da Stellantis, em 2021.
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Quem lê um pouco, sabe desses orientais. Mas também não vejo problema nisso.