10 carros exóticos vendidos no Brasil, para chamar de seu
Modelos tiveram curta passagem pelo Brasil e se tornaram automóveis excêntricos para quem quer se destacar na multidão
Modelos tiveram curta passagem pelo Brasil e se tornaram automóveis excêntricos para quem quer se destacar na multidão
A raridade de um automóvel pode torná-lo colecionável. Como também transformá-lo em um dos muitos carros exóticos que existiram pelo Brasil. São modelos que passaram rápido e se tornaram até excêntricos, tanto pelo pouco número de unidades vendidas, como pelo design peculiar.
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E o que não faltam são exemplos de carros exóticos dos anos 1990 para cá. Seja de marcas asiáticas que figuraram por aqui por um tempo, ou mesmo modelos de luxo e de nicho recentes de fabricantes já estabelecidas.
O Grupo Caoa emplacou sucessos na segunda metade da década de 2000. Começou com o Tucson, veio o i30 e até o Azera passou a vender bem. No embalo, a empresa importadora oficial da Hyundai apostou num patamar ainda mais elevado com o Equus.
De nome esquisito e desenho da fase ousada da marca sul-coreana, o sedã era um requinte só. Lançado em 2012, tinha 5,16 metros, motor 4.6 V8 de 366 cv e até um frigobar de série na cabine. Por esta razão, a ideia era competir com Audi A8, BMW Série 7 e Mercedes-Benz Classe S.
Mesmo com preço mais baixo que os rivais diretos, custava R$ 320 mil, isso há mais de 10 anos. Não conseguiu convencer o público de carro premium e deixou de ser importado no ano seguinte
A marca que pertence à Toyota teve uns carros para lá de exóticos na década de 1990, como Charade, Cuore e Applause (!!!!). Mas eram os jipinhos Terios e Ferroza os modelos mais excêntricos e legais.
O Terios segue o estilo quadradinho de um utilitário fora de estrada e prometia não ter medo de lama. O motor 1.3 16V de 83 cv casava com câmbio manual de cinco marchas, tração 4×4, suspensão traseira por eixo rígido e vão livre do solo de mais de 22 cm. Foi vendido de 1997 a 1999.
Em 2012 a Citroën passou a importar sua linha de luxo DS para o Brasil. Entre eles, o DS5 um misto de hatch bombado com station-wagon de linhas elegantes. Feito sobre a plataforma do C5, vinha da França com acabamento sofisticado que mesclava couro, aço escovado e detalhes cromados, além de uma generosa lista de equipamentos.
Entre os itens de série, ar automático de duas zonas, chave presencial, partida do motor por botão, banco do motorista com regulagens elétricas e massagem, central multimídia com GPS e faróis bi xênon autodirecionais. O motor era o conhecido 1.6 THP de 165 cv.
Os nomes das versões eram curiosos e diziam muitos sobre o exótico carro: So Chic e Be Chic. Em 2016 passou por uma reestilização, porém em 2018 deixou de ser importado, mais ou menos na mesma época em que a DS virou uma marca própria dentro da PSA Peugeot Citroën.
O carro é um crossover na essência da palavra e com design exótico. Com porte de utilitário esportivo e estilo de carro de passeio futurista, foi lançado por aqui em 2007 e chamava a atenção pelas dimensões e espaço interno. São 4,77 metros de comprimento e 2,82 metros de entre-eixos.
O motor era o 3.5 V6 de 231 cv e boa força em médios giros. O câmbio CVT trazia seis marchas simuladas e o DNA off-road da Nissan era garantido pela tração 4×4. Porém, durou pouco tempo: dois anos para ser mais exato.
De nome curioso, o Kia Opirus até durou um bom tempo no mercado brasileiro, cinco anos. Mesmo assim, pouca gente lembra desse carro, que virou um dos modelos exóticos que existiram no país. A começar pelo desenho, quase uma cópia do Jaguar S-Type.
O então sedã mais luxuoso da Kia começou a ser importado da Coreia do Sul em 2005. Iniciou os trabalhos com o motor 3.5 V6 de 203 cv da família Sigma. Depois, adotou o 3.8 V6 da linha Lambda com generosos 286 cv de potência. Suas vendas foram encerradas em 2010.
Outro crossover genuíno quando o termo era usado para definir dois ou mais tipos de carroceria/posicionamento de um veículo – hoje, serve genericamente para classificar SUV urbano. O Classe R tinha estilo de station-wagon, a robustez de sport-utility e o espaço de minivan – eram 5,15 m de comprimento e 3,21 m de entre-eixos.
Mas a própria Mercedes não soube posicionar e trabalhar bem o carro. De qualquer modo, durou no país de 2006 a 2011. E nesse período teve dois motores V8: um 5.0 e outro 5.5, com 388 cv.
A DaimlerChrysler ainda era um bebê e a divisão estadunidense da empresa estava empolgada. Na leva de lançamentos do começo do século para o Brasil trouxe até esse Sebring, exemplo de um dos carros exóticos que tiveram passagem pelo nosso mercado.
O sedã desembarcou por aqui em 2002 em versão única e com motor V6 de 203 cv para ser o modelo mais requintado e equipado da marca Chrysler no Brasil. No primeiro ano vendeu exatas 18 unidades, o suficiente para a montadora encerrar a importação no ano
Esse além de figurar em qualquer lista de carros exóticos, é bonito no Vale do Eco. Importado da Áustria, o cupê de dois lugares estreou em 2011 com seu estilo inconfundível e arrojado.
Só que a esportividade do RCZ terminava ao ligar o motor. Não que o THP turbo de 165 cv fosse moroso para o carro, mas era o mesmo de versões topo de linha do 308 e do 408. Além disso, o carro não tinha nenhum acerto que privilegiasse uma condução esportiva.
O RCZ passou até por uma reestilização. Porém, só durou mesmo quatro anos.
Quando se fala de Daewoo logo vem à mente o Espero, carro que fez sucesso nos anos 1990. Mas a marca sul-coreana, já sob os domínios da General Motors naquela época, vendeu diversos outros modelos aqui que se tornaram carros exóticos que pouca gente lembra.
O Leganza é um deles. O sedã médio-grande queria brigar no segmento em que atuavam Honda Accord e Toyota Camry. Equipado com motor 2.0 de 133 cv, foi lançado em 1997, mas sobreviveu em nosso mercado apenas por dois anos.
Hoje, nem a Daewoo existe mais com esse nome. Foi incorporada pela General Motors, virou GM Korea e fabrica carros com a marca Chevrolet.
Um carro belíssimo, com linhas esportivas e assinado pelo estúdio Pininfarina. Esse é o Fiat Coupé, que infelizmente teve vida curta no Brasil, de 1995 a 1997. É exótico por esta passagem relâmpago, já que os entusiastas lembram com carinho (e cobiça) do modelo da marca italiana.
O motor era o 2.0 16V de 137 cv de potência. Tinha freios a disco nas quatro rodas, suspensão traseira independente, rodas aro 15” e pneus de perfil baixo, 205/55. Na cabine, destaque para os bancos esportivos e a faixa na cor da carroceria replicada no painel.
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Mutano um , gol , nos estados unidos, popular lá ,
Daewoo Nubira, uma station wagon bem espaçosa e tão rara quanto outros desta lista.