10 carros importados legais, mas que não valem nada
Selecionamos 10 modelos que esbanjam conforto e equipamentos, mas que podem encher sua vida de problemas e esvaziar seu bolso
Selecionamos 10 modelos que esbanjam conforto e equipamentos, mas que podem encher sua vida de problemas e esvaziar seu bolso
Ter um carro importado antigamente era sinônimo de status. Hoje, depende muito. Inclusive no mercado de usados. Fato que você encontra veículos forasteiros com conforto de sobra e bom nível de equipamentos. Porém, pode ser uma cilada.
VEJA TAMBÉM:
São carros importados, que botaram banca quando 0 km, mas que hoje não valem nada em termos de mercado. Isso porque, além de desvalorizados, costumam ter manutenção complicada, dispendiosa e com carência de peças de reposição.
Veja 10 carros importados legais que não valem nada.
A sétima geração do sedã médio-grande da Chevrolet foi trazida para cá só de 2010 a 2012, vendeu pouco e hoje tem preço na casa dos R$ 40 mil. Oferece bastante espaço interno, mas o motor 2.4 é beberrão e tem manutenção complicada.
Para complicar, a transmissão automática costuma dar pau e ter reparo caro. Sistema de injeção, freios e parte elétrica também são fontes de problemas.
Vendido de 1996 a 2000, o Stratus era sinônimo de luxo estadunidense na década que experimentava bons e diferentes carros importados. Sobraram poucos para contar história, muito devido às revisões e peças caras, e à reputação da marca em sua fase pré-FCA.
Achar componentes para o sedã exige paciência. O carro coleciona problemas no motor de arranque e câmbio que trava. As versões V6 são as mais complicadas. Fora o fato que muitas unidades importadas de forma independente nos anos 1990 não foram “tropicalizadas”.
O C5 é um dos carros importados mais legais desta lista, só que não vale nada. O sucessor do Xantia foi vendido em duas gerações por aqui entre 2001 e 2012, e herdou inclusive a sofisticada suspensão pneumática.
Mas é justamente o equipamento que o torna um carro ruim de manter. O conserto do sistema pode sair por mais de R$ 15 mil, enquanto um modelo 2006 custa por volta de R$ 20 mil. O câmbio automático e as variantes V6 pioram as coisas para o francês.
O Maxima é tradicional no mercado estadunidense, todavia no Brasil é um carro importado que vale o mínimo – não resisti ao trocadilho. O automóvel nem é uma fonte de problemas – tem defeitos pontuais comuns no motor de arranque e no sistema de combustível.
A questão é encontrar peças, ainda mais para o motor V6. Apesar de ter sido vendido por quase toda a década de 1990, teve poucas unidades comercializadas e uma rede que não ajudou muito a marca japonesa naqueles tempos.
Importado de 1992 a 2005 o Galant é outro carro legal que não vale nada. Principalmente devido à negligência na manutenção dos donos para fugir dos preços salgados das concessionárias.
Por esta razão, e algumas gambiarras de óleo lubrificante e componentes mecânicos, o sedã da marca japonesa tem fama de problemas recorrentes no motor V6 e na suspensão.
O 407 tem desenho ousado, uma linda derivação station wagon e a mesma base do Citroën C5 já citado nesta relação. Ou seja, compartilha a mesma mecânica e os mesmos problemas, com exceção da suspensão pneumática.
O SUV de 7 lugares foi sinônimo do equilíbrio (quase) perfeito entre a robustez e o requinte da marca britânica. Entre os carros importados usados, porém, vira abóbora e, apesar dos preços elevados nos sites de compra e venda, o custo de manutenção pode ser assustador.
Não são raros os casos de Discovery 4 cujas turbinas e transmissão foram trocadas. Além das peças caras, ainda tem a complexidade da manutenção e o clássico caso da troca de uma reles correia dentada, que exige separar a carroceria do chassi.
Um carro conversível importado, lindo e charmoso, mas que não durou nem um ano no mercado brasileiro. Hoje até custa uma bala, mais de R$ 70 mil, muito por ter se tornado um cabriolet raro.
A questão no caso do Mégane CC é a parte elétrica, que costuma dar pane. Além disso, a capota rígida com acionamento elétrico, se der defeito grave, pode resultar em uma conta de mais de R$ 20 mil.
A mais recente geração da station-wagon classuda da marca sueca foi importada de 2013 a 2019. Oferece excelente nível de segurança como é de se esperar, mas pode se tornar uma dor de cabeça.
São comuns os relatos de donos quanto a falhas no motor, cujo reparo passa fácil dos quatro dígitos. Além disso, apesar de ser um carro “recente”, algumas peças mecânicas da carroceria podem demorar até três meses para chegar.
Fechamos a lista de carros importados legais, mas que podem não valer a pena com esse SUV parrudo da marca alemã. A começar pelos motores V6 e V8: se não foram feitas as manutenções corretas, quase certeza de origem de uma gastrite nervosa para o dono.
Além disso, o galipão apresenta defeitos recorrentes nos rolamentos e nos freios, cujos consertos acompanham orçamentos desoladores.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
“Nissan Maxima chegou ao Brasil há tanto tempo que nem há foto colorida dele”
Se tivesse realmente feito bem o seu trabalho de “jornalista” teria encontrado, pois o carro foi importado na geração A31 (1991-1994), a da foto da matéria, na A32 (1995-1999) e na A33 (2000-2002) e, há ainda hoje mais de 50 unidades rodando em perfeito estado de funcionamento (de acordo com informações dos grupos especializados), além dos que estão anunciados (OLX, Só Carrão, Webmotors, KBB Brasil). E no Google, em Imagens, teria sim encontrado imagens coloridas de qualquer umas das versões que foram importadas para nosso país. AutoPapo vai perdendo a credibilidade do Boris, por terceirizar para pseudojornalistas a responsabilidade dessas “matérias” online.