Estes 10 carros foram lançados neste ano, mas você já esqueceu!
Muitos lançamentos de novos modelos marcaram este 2022, mas alguns já caíram naquela parte escondida do cérebro
Muitos lançamentos de novos modelos marcaram este 2022, mas alguns já caíram naquela parte escondida do cérebro
Especialistas dizem que, conforme ficamos mais velhos, as lembranças recentes são mais difíceis de se memorizar do que os acontecimentos passados. Bom que esse escriba aqui já tem uma desculpa para compartilhar os carros que chegaram este ano, mas que nós já esquecemos – o que não significa que estejamos velhos, talvez, apenas clássicos.
Neste 2022 em que a pandemia arrefeceu e a indústria se animou, apesar da ainda persistente crise no fornecimento de componentes, o mercado brasileiro testemunhou lançamentos interessantes, mas que já caíram no esquecimento. Alguns por culpa das próprias marcas, outros por posicionamento ou porque realmente ainda não fazem parte do cotidiano.
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Depois da apresentação da terceira geração do sedã no fim de 2021, a Honda começou o ano com a então inédita variante hatchback do compacto. O modelo foi lançado em fevereiro com a missão de ocupar o lugar deixado pelo eterno queridinho Fit.
O City hatch chegou com o mesmo conjunto mecânico do três-volumes: motor 1.5 aspirado com injeção direta, 126 cv de potência e câmbio do tipo CVT. Também adotou o sistema de rebatimento dos bancos que ajudou a eternizar o Fit.
Porém, (bem) mais caro que a maioria dos rivais, nem de longe lembra o desempenho comercial do falecido monovolume. No acumulado de nove meses, anotou 14.608 unidades emplacadas pelos dados da Fenabrave. Não é pouco, mas figura apenas na 28a posição de carros de passeio mais vendidos, atrás até do City sedã.
O segundo carro de passeio elétrico da marca francesa foi lançado em abril, dois meses depois da remodelação da linha a combustão do subcompacto. Importado da França, chegou para figurar como um EV mais acessível.
Com 977 kg, usa motor de 65 cv, promete o 0 a 50 km/h em 4,1 segundos e autonomia de quase 300 km. Apesar de ter segurado o preço em R$ 146.990 e de brigar pelo posto de um dos carros elétricos mais baratos do país, pouca gente lembra que o Kwid tem uma versão elétrica.
Havia uma certa expectativa para a estreia do modelo, em fevereiro deste ano. Afinal, a picape da Ford com nome de carro clássico prometia incomodar a Fiat Toro, mas isso ficou só na promessa – ou no esquecimento.
A Maverick foi lançada importada do México em versão única FX4 Lariat e acabou virando um produto de nicho por aqui. Maior que a Toro, é verdade, porém, mais cara (R$ 240.490) até que as variantes turbodiesel da Fiat, emplacou apenas 1.254 unidades de março a novembro.
Recentemente, a Ford confirmou a vinda da sua variante híbrida, que deve ficar ainda mais segmentada, já que os preços devem passar dos R$ 300 mil.
A JAC Motors começou o ano com mais um elétrico na prateleira, desta vez o sedã com pegada de luxo E-J7. Mas assim como a maioria dos carros da marca chinesa, provavelmente você já esqueceu que ele tinha sido lançado em 2022.
Uma pena, porque o carro também tem uma proposta esportiva. O 0-100 km/h é prometido em 5,9 segundos, graças ao conjunto com baterias de 50 kWh e 193 cv de potência. A autonomia é de 402 km e hoje custa R$ 259.990, mas a rede reduzida de concessionárias da marca dificulta a lembrança.
A marca francesa lembrou do seu crossover compacto e aproveitou as boas vendas do hatch 208 para fazer umas mudanças no 2008. O modelo feito em Porto Real (RJ) passou a ser equipado, em toda a linha, com faróis com DRL de LEDs, controle de cruzeiro e central multimídia com conectividade com Apple CarPlay e Android Auto.
O modelo também ganhou uma série chamada Style, com jeito de versão intermediária e sempre com opções de motor 1.6 aspirado ou turbo THP. Mesmo assim, é difícil lembrar que esse carro foi lançado este ano, e até lembrar do SUV, que em 11 meses de vendas em 2022 não chegou a 5 mil unidades comercializadas.
A picape que tem a desvantagem de competir com duas best-sellers (Strada e Toro) ganhou até uma razão de existir. Em abril, a Renault promoveu uns retoques visuais na Oroch para estrear o motor 1.3 TCe. Com turbo e 170 cv de potência, equipa a versão mais cara da linha, a Outsider (R$ 145.700).
Porém, o desenho da picape médio-compacta não empolga. E apesar do maior espaço na cabine que uma Strada, a capacidade de carga de 650 kg não anima tanto quem precisa do modelo para o trabalho – a carga útil se assemelha à compacta e perde para a da Toro. No janeiro a novembro de 2022, a Oroch vendeu 10.830 unidades, contra mais de 45 mil de sua principal rival.
Em abril, a Jeep resolveu apostar na versão híbrida do seu campeão de vendas. Só que o Compass 4xe chega da Itália com preço salgado (R$ 347.300) para justificar o conjunto que combina o motor 1.3 turbo a gasolina com outro elétrico, tração 4×4 e potência combinada de 240 cv.
Mesmo com a pegada de sustentabilidade e promessa de 44 km de autonomia em modo puramente elétrico, o SUV médio híbrido plug-in já caiu no esquecimento. Só foi lembrado quando marcas chinesas chegaram com concorrentes bem mais em conta,
Espaçoso, equipado, confortável e com bom desempenho, o Equinox foi até remodelado este ano, mas a gente nem lembra. Lançada em maio, a linha 2023 do SUV médio mexicano passou por um face-lift e ganhou mais itens de série, como MyLink atualizado, wi-fi a bordo e equipamentos de auxílio à condução.
Mas sofre por ter preços a partir de R$ 213 mil, o que o deixa pouco competitivo frente ao Compass. Além disso, também pena com a falta de semicondutores que afeta a sua produção e atrapalha também os lotes direcionados para o Brasil. No cumulado de 2022, foram apenas 1.412 unidades licenciadas.
Em maio, a Peugeot resolveu se valer da Stellantis e de sua tradição em veículos comerciais (com Expert e Boxer) para resolver a vida do Partner. O mini-furgão virou a versão da marca francesa do Fiat Fiorino – muda apenas a grade e os símbolos do leão – e adotou o sobrenome Rapid.
Porém, mesmo mais barato que o irmão quase-gêmeo, o mercado foi “rapid” – perdão pelo trocadilho irresistível – em esquecer as mudanças no Partner. O novo modelo da Peugeot vendeu 1.909 unidades em 2022, contra mais de 18 mil do Fiorino.
A Fiat também se aproveitou da Stellantis para gastar pouco e ter um furgão médio para chamar de seu. Mas apesar de a montadora vender bem qualquer coisa, o Scudo é pouco lembrado. Versão da italiana para Citroën Jumpy e Peugeot Expert – só muda o emblema -, o veículo comercial ainda patina.
Para se ter ideia, foram 750 unidades de junho a novembro. No mesmo recorte de seis meses, cada uma das irmãs francesas vendeu, pelo menos, o dobro.
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É tanto rico aqui nos comentários falando que o outro comentarista é pobre que acho que entrei numa página dos USA…
kkkkkkkkkkkkkkk realmente é muito engraçado kkkkkkkkk em vez de se fazerem comentários SOMENTE SOBRE OS CARROS fizeram comentários CRÍTICOS PESSOAIS aos supostos proprietários dos veículos kkkkkkk só nos resta rir muito mesmo kkkkkkkkkkkk
A Alemanha, com apenas 86 milhões de habitantes e com uma rede ferroviária e hidroviária que dispensa e muito ter carro próprio, teve 2 milhões e 600 mil carros novos vendidos em 2021. O Brasil, com 215 milhões de habitantes, um tamanho continental e a total e absoluta inexistência de transporte ferroviário e hidroviário de passageiros (o que é o nosso mais escandaloso sinal de subdesenvolvimento), vendeu no mesmo ano 2 milhões e 100 mil. Pela lógica mais elementar deveriam ser mais de 5 milhões no Brasil, né mesmo? Mas acontece que aqui, com o dinheiro que se compra um VW Polo, você compra um apartamento quarto e sala em Salvador. Pelo preço de um Nissan Kicks, você compra um apartamento de 2 quartos em Salvador. E pelo preço de um Jeep Compass você compra um apartamento de 3 quartos, sendo uma suíte, em Salvador. Talvez seja um dos poucos países na Via Láctea e talvez no Universo conhecido, onde uns pedaços de lata emendados com motores a explosão impulsionando mal custam mais caros que imóveis que vão durar a vida inteira e ainda serem passados para nossos filhos, enquanto que os carros já saem da concessionária valendo 10% a menos e em 5 anos não valem é quase nada, pois nada valem, mesmo. Espero ter sido claro: o problema não é ser pobre ou rico, o problema é que para qualquer público no Brasil, pobre ou rico, os carros são vendidos por preços fora da realidade da pobreza e da própria riqueza dos brasileiros.
Exatamente. Independente de qual seja a renda do consumidor, os carros NÃO valem os preços atualmente praticados aqui no Brasil.
Confunde-se liberdade de mercado com libertinagem de mercado.
O mero fato de haver quem compre passivamente, não isenta os órgãos reguladores de questionarem a composição dos atuais preços junto às montadoras.
Cada indivíduo, tem seu ponto de vista.Respeitarei as diversas opiniões , sobre qualquer lançamento de veículo.Aqui em casa, o Yaris está fazendo, 24 km por llitro.Obrigado Toyota do Brasil.
Retificação, 24 km por litro, em média, o Yaris 2022/2023.
Ladeira a baixo faz mesmo rs.
Claro que cai no esquecimento, principalmente para quem não tem grana para comprar tipo eu
Pelos preços atualmente praticados, eu até me esqueço que existem lançamentos…
A Honda quer “empurrar” o CITY para os saudosistas do CIVIC. Só preço é igual.
E, como se não bastasse, com esse design sem graça e de mau gosto, especialmente no caso do hatch. Deveria ser mais barato do que o Polo (seu real concorrente, ainda que anos-luz na frente em termos de beleza), para tentar vender alguma coisa. A Toyota agradece e manda lembranças com o Corolla.
Verdade, só o preço é igual, e olhe lá, depende da versão. A Honda deu um tiro no pé, quem tem Civic desanima ao ver o “substituto”, muito inferior apesar de bem equipado. Os novos Civics, importados, vêm com elevados preços, consequentemente, deixam de ser atrativos, pelo menos para quem não tem dólar na cueca ou tem um semi-novo pensando em trocar. Pena!
Eu mesmo sou um que esqueci o Honda City Hath. Preço de SUV caro, tamanho de Sandero e acabamento de Gol…. Mataram o carro, que por sinal é lindo.
Não sei o que é pior… As bombas francesas se unindo com o lixo da Fiat ou se é o lixo da Fiat se unindo com as bombas francesas. ?
Pobre detectado… lixo é o seu fusca e a Brasília do seu pai…kkk
Concordo em tudo com o que você disse. Essas três marcas Citroën, Peugeot e FIAT, são “horroríveis” no quesito qualidade, bem como no quesito resistência, pós-venda e etc…
O que aconteceu com a Pick up Maverick vai acontecer com a Montana. Adiaram, adiaram, adiaram e quando parece que finalmente vai chegar ao mercado vem com um preço absurdo. Mais uma que já nasceu morta. Eu era um que pretendia comprar a tal Montana mas pelo valor que estão pedindo o verbo ficou no passado mesmo……
Maverick é carro premium (categoria de luxo). O cara está comparando uma Montana de 140k (que por sinal é barata é destinado a pobres) com a Pickup Maverick que começa em 275k…
Para seu bolso, dá pra comprar apenas um Kwid em 80 meses kkkkkkkk
Esperar o que de um bocó que fica pagando de rico na internet com perfil fake.
O Rafael tem razão. O sujeito provavelmente nem uma garelli 82 consegue comprar e quer dar lição de moral
kkkkkkkkkkkkkkkkkk caro pobre kkkkkkkkkkkk seu nome de perfil é muito engraçado kkkkkkkkk mas levanta muitas suspeitas kkkkkkkkk muitas pessoas acabam acreditando que você é pobre mesmo kkkkkkkkkkkk
Mas deixando a zuera de lado, sugiro que comente SOMENTE SOBRE OS CARROS e evite FAZER CRÍTICAS PESSOAIS !
Demonstre a sua RIQUEZA DE CONHECIMENTO (principalmente sobre carros) , RIQUEZA DE EDUCAÇÃO E DE CULTURA GERAL e evite demonstrar a sua POBREZA MORAL, DE EDUCAÇÃO E DE CULTURA GERAL !
Já ouviu falar em Argumentum ad hominem ? É um tipo de falácia onde se evita analisar o conteúdo e somente se faz ataques pessoais!
Estudando economia, administração, marketing e direito, aprendemos que todas as pessoas de todas as classes são consumidores em potencial e também cidadãos portadores de direitos!
Mas enfim, o site Auto Papo é SOBRE CARROS e NÃO sobre pessoas! Que tal falar SOMENTE sobre ENGENHARIA AUTOMOTIVA e evitar criticar pessoas ?
O único que me agrada é o Equinox.