Os 10 carros que menos valorizaram desde 2020 – análise dos modelos
A gente viu uma disparada de preços nos últimos dois anos, mas alguns modelos quase passaram incólumes por essa onda. Quase...
A gente viu uma disparada de preços nos últimos dois anos, mas alguns modelos quase passaram incólumes por essa onda. Quase...
Novo levantamento da Mobiauto revela os modelos que até ficaram mais caros nos dois últimos anos, pero no mucho
Preço de automóvel virou tema de mesa de bar. A alta desenfreada no preço dos veículos novos e seminovos continua a assustar o mercado e especialmente aos clientes. E você já leu aqui no AutoPapo algumas listas com os modelos que mais aumentaram de valor. Mas chegou a hora também de conhecer os carros que menos desvalorizaram.
Novo levantamento da Mobiauto aponta os modelos que ficaram “menos caros” ao longo dos últimos anos. O site especializado na compra e venda de automóveis pegou a média de preços das linhas de veículos quando 0 km no primeiro semestre de 2020 e comparou com a média dos valores pedidos nos anúncios da mesma gama no primeiro semestre deste ano.
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O mais impressionante é que na lista dos 10 carros que menos valorizaram, não dá nem para dizer que a alta foi modesta ou que o dono perdeu dinheiro. Afinal, os índices de aumento vão de 26% a mais de 40%.
A linha de entrada do Série 3 teve a menor valorização nestes dois últimos anos, segundo o estudo da Mobiauto. Esta sétima geração do sedã, que já era produzida em Araquari (SC) no primeiro semestre de 2020, teve ganho de “apenas” 26% no período pesquisado.
A gama usa, desde então, o mesmo motor turbo quatro cilindros de 184 cv. Curiosamente, a versão M Sport, espécie de opção intermediária com o pacote de estilo da divisão esportiva da marca alemã, foi a que puxou a valorização para baixo: encareceu “só” 21% de 2020 para cá.
A partir daqui os carros que menos valorizaram já passam da casa dos 30% de acréscimo entre os primeiros semestres de 2020 e deste ano. No caso, o veterano Voyage, que pena por ser um dos sedãs que mais ficou defasado na categoria – que reúne rivais mais espaçosos, modernos e equipados.
Há dois anos o Voyage ainda tinha mais duas opções, além da 1.0 sobrevivente nos dias de hoje. Inclusive foi a 1.6 de 104/101 cv e câmbio manual de cinco marchas que registrou a valorização mais baixa da linha no período, de cerca de 30%.
O SUV médio da Caoa Chery figura entre os três carros que menos valorizaram desde 2020. Nesse meio tempo o Tiggo 7, inclusive, não só foi reestilizado e ganhou sobrenome Pro, como trocou o motor 1.5 turbo por outro igualmente turbinado, só que 1.6 e mais potente, com 187 cv, o que pode explicar a baixa valorização da linha antiga.
Outro sedã da VW entre os carros que menos valorizaram e outro modelo cujas versões foram ficando pelo caminho. Mesmo assim, e com a mudança recente do modelo importado do México, a média de preço das três configurações do Jetta (Comfortline 200 TSI, R-Line 200 TSI e a esportiva GLi com motor 2.0) encareceu quase 35% no período de dois anos.
Detalhe é que o C4 Cactus foi praticamente o único automóvel de passeio vendido pela Citroën no período pesquisado. O solitário modelo é o quinto entre os carros que menos valorizaram, também próximo dos 35%. A configuração intermediária Feel Pack, com o motor 1.6 aspirado, ficou bem abaixo dessa média, com aumento de apenas 27% no preço nos últimos dois anos.
A então terceira geração do Tucson montada no Brasil tinha apenas uma versão no primeiro semestre de 2020, a GLS. Com motor turbo de 177 cv e design arrojado, essa fase do SUV contudo não repetiu o mesmo sucesso que seus antecessores (incluído aí, o ix35, o Tucson de segunda geração). Mesmo assim, assinalou ganho de quase 36% no preço.
Por falar no ix35, olha ele aí entre os carros que menos valorizaram entre o primeiro semestre de 2020 e igual período deste ano. A menor valorização dentro da categoria pode ser explicada também pelo fato de que o SUV médio deixou de ser feito em Anápolis (GO), em dezembro de 2021, o que acaba refletindo de certa forma no mercado de seminovos.
A quarta geração do sedã médio coreano foi lançada em 2019, não mudou de lá para cá, mas também – vamos combinar – não emplacou no mercado. O que explica estar entre os carros que menos valorizaram nos últimos dois anos, segundo a Mobiauto, apesar de ter ficado quase 40% mais caro, em média, no período.
O primeiro SUV considerado da categoria de compactos que aparece na relação de carros que menos valorizaram é o T-Cross. E foi justamente a opção de entrada com motor 1.0 turbo de até 128 cv e câmbio automático de seis velocidades a que mais “prejudicou” a valorização do modelo no período, com aumento de 36%, contra 42% da gama, em média.
A única picape a figurar entre os carros que menos valorizaram é o modelo compacto da Volkswagen. Pesa contra a Saveiro as surras em vendas que ela leva de sua principal rival, a onipresente Fiat Strada. De qualquer forma, valorizou 43%, em média, nestes dois últimos anos.
Além dos 1o modelos acima, estes veículos completam o ranking.
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Só valorizaram pra arrecadar mais com IPVA, o problema é que o seguro foi lá pras alturas tbm. Comprei uma Toro 2019, meu IPVA desse ano aumentou mil reais e o seguro tbm. Um verdadeiro absurdo isso.
Acho bem esquisito carro usado “valorizar” pois é bem de consumo durável e não investimento, mesmo com inflação de 2 digitos. Quem quiser que pague, mas não contém comigo kkkkkkk