Confira 10 carros que são feitos no Mercosul, com status de nacional
Muita gente não faz ideia, mas tem muitos sedãs, picapes e até furgões produzidos nos vizinhos Argentina e Uruguai
Muita gente não faz ideia, mas tem muitos sedãs, picapes e até furgões produzidos nos vizinhos Argentina e Uruguai
Neste domingo (26 de março) se comemora o Dia do Mercosul. A parceria entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (que hoje também reúne outras nações sul-americanas como estados associados) contribuiu para acordos na área automotiva e um maior fluxo de carros exportados e importados entre os países fundadores.
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Isso possibilitou a propagação de muitos modelos aqui de carros feitos nos países parceiros do Mercosul. Alguns que você talvez nem soubesse que viessem de nações como Argentina e Uruguai. Confira 10 carros que são feitos no Mercosul.
Tanto o hatch como o sedã são carros feitos na Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil dentro e fora do Mercosul. Os modelos médios são produzidos na unidade da General Motors em Rosário.
Porém, há uma expectativa para o fim da linha – que já foi encerrada nos Estados Unidos. Com baixas vendas no Brasil e no próprio país onde é feita, a família Cruze hoje responde por apenas 10% da capacidade da fábrica argentina.
Em outubro de 2022 a Ranger atingiu a marca de 1 milhão de unidades em duas gerações produzidas na Argentina desde 1996. A picape média é feita no Mercosul na fábrica de General Pacheco, onde 70% de sua produção é destinada para exportação.
Atualmente, a fábrica está sendo preparada para produzir a nova geração, que deve chegar ao Brasil em 2024 e que reuniu investimentos de US$ 580 milhões. A unidade também já produziu a linha Focus por três gerações, entre 2001 e 2019.
Dizem que argentino adora um sedã. Inclusive produzi-los. O Cronos é um dos poucos carros da Fiat no Mercosul que não é feito em Betim (MG). O modelo é produzido na fábrica da Stellantis de Ferreyra, em Córdoba.
O sedã compacto, inclusive, atingiu a marca de 250 mil unidades fabricadas na Argentina, em setembro de 2022.
As linhas comerciais das marcas francesas são montadas no Uruguai desde 2017. Tanto van como furgão são feitos na planta industrial da Nordex, em Montevidéu, de onde seguem para exportação para o Mercosul. A capacidade de montagem é de 6 mil unidades anuais.
A picape média e o SUV derivado dela começaram a ser importados da Argentina em 1997. Estavam na sexta geração e até hoje – na oitava geração – são fabricados em Zarate, a 90 km de Buenos Aires. Lá fica a segunda maior fábrica da linha Hilux no mundo, com capacidade para 160 mil unidades/ano.
A vocação picapeira da indústria argentina é reforçada pela Amarok. O modelo foi lançado em 2010 e é considerado um dos melhores da sua categoria, mas é o que menos vende. Sua segunda geração estava prevista para ser feita em General Pacheco em parceria com a Ford, sobre a mesma base da futura Ranger, mas a Volkswagen deu para trás e só vai fazer uma remodelação na sua picape média.
Outro carro feito no Mercosul e outra van montada no Uruguai. Depois de dar pinta por aqui vinda da Turquia e com preços estratosféricos, a renovada Transit foi relançada em 2021 no Brasil. O modelo vem da unidade da Nordex, que faz a van e o furgão por lá em sistema CKD.
Pouca gente lembra, mas o Tracker também passou a ter parte de sua produção made in Mercosul, lá em Rosário. Tudo para a General Motors abrir espaço em São Caetano do Sul (SP) para a nova Montana. O SUV compacto é o que garante a operação da unidade argentina, inclusive, respondendo por quase 90% de tudo que é feito lá – já que, como dito, a linha Cruze não tem volume expressivo.
Mais uma picape com alma argentina. Depois de ter duas gerações fabricadas em São José dos Pinhais (PR), a Frontier passou a ser produzida na unidade de Santa Isabel, em Córdoba. Lá, já foram feitos vários modelos da Renault (que tem uma aliança global com a Nissan), tais como Clio, Symbol e até parte das linhas Logan e Sandero.
A Frontier começou a ser fabricada no país integrante do Mercosul em 2018, em sua 12a geração. O projeto da picape envolveu uma parceria para utilização da mesma base para produção da Renault Alaskan, da nova Mitsubishi L200 e da Mercedes-Benz Classe X – esta, um dos grandes micos automotivos da história.
A futura e inédita picape média da marca italiana chegará esse ano, mas calma que ela não é mais uma fabricada na Argentina. A Landtrek será montada no Uruguai, nas mesmas instalações da Nordex já citadas aqui nos casos dos furgões e vans. Será não, ela já é, só que como Peugeot.
É que a picape de origem Changan nasceu com a marca francesa. Com a Stellantis, a Fiat resolveu se apoderar da Landtrek para vendê-la com sua marca no Brasil. Nos demais mercados sul-americanos, ela chega do Uruguai com o símbolo da Peugeot.
Lembra que citamos a inédita picape média da Renault na parte da Frontier? Pois é, a Alaskan já é produzida na mesma unidade de Córdoba que o modelo da Nissan, desde 2021. O modelo abastece o mercado local e exportações para outros países, mas a marca francesa ainda não bateu o martelo se um dia ela virá.
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