10 carros que você não acredita que existiram
Conheça 10 automóveis excêntricos que, de tão bizarros, parecem coisa de cinema - e eles também apareceram por lá!
Conheça 10 automóveis excêntricos que, de tão bizarros, parecem coisa de cinema - e eles também apareceram por lá!
Desde sempre a indústria automobilística faz carros belíssimos, que só fazem evoluir não apenas em termos de tecnologia, mas também de design. Mesmo assim, o setor não está imune a bizarrices.
São projetos esquisitos de automóveis que atravessam décadas e tendências. Alguns felizmente ficaram só no protótipo, mas outros ganharam as ruas… e a fama nas telas. Confira os carros que você não acredita que existiram.
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Esse carro – ou triciclo – britânico é sempre exemplo de bizarrice automotiva. Ele foi lançado em 1973 deste jeito para pagar imposto de moto no país, menor que o de automóveis. Teve opções sedã, perua e van e a primeira fase durou até 1981. Voltou em 1989 e, uma mudança depois, deixou de ser produzido de vez em 2002.
O primeiro pesava só 450 kg, mas tinha um grave e evidente problema. Repare que a roda solitária está na frente, justamente sustentando o compartimento do motor. Imagine a emoção que era fazer uma curva com esse troço? O pessoal do programa “Top Gear” não perdeu tempo e dedicou um episódio a ficar capotando o carro a todo instante
Veja aqui:
Em 1936, após a Grande Depressão, a gigante de embutidos Oscar Mayer criou um ícone das ruas estadunidenses. Para divulgar a marca, a empresa fez o Wienermobile, adaptações de carros com a parte de cima em forma de uma grande salsicha, e a parte inferior da carroceria em uma cor que remetia a um pão, como se fosse um cachorro-quente.
Ao longo de décadas, outros carros salsichas foram criados em cima de diferentes modelos de automóveis, e volta e meia aparecem em programas de TV e filmes. Os motoristas dos veículos são chamados de Hotdoggers, um exemplar ano 1952 está em exposição no The Henry Ford Museum, em Detroit (EUA), e até a Hot Wheels tem uma linha de miniaturas do veículo.
Tente não rir, mas esse carro não só foi lançado em 2010, como existe até hoje e é produzido em duas unidades da Tata Motors na Índia. Misto de minivan e furgão subcompacto, o Magic Iris tem menos de três metros de comprimento – é quase 70 cm menor que um Renault Kwid – e apenas 1,65 m de entre-eixos.
Usa sempre motor 0.6 diesel de apenas 1 cilindro, que gera singelos 11 cv de potência e trabalha com uma caixa manual de quatro marchas. Não passa de 55 km/h e tem variantes para transporte de carga e até picape…
Se os carros elétricos demoraram a deslanchar, pode ter sido culpa disso aí. O Sparrow foi lançado pela primeira vez em 1999, pela Corbin Motors. O triciclo comporta apenas um passageiro e é esquisito que só. Deixou de ser produzido em 2003 e voltou pelas mãos da Myers Motor dois anos depois.
O conjunto elétrico, porém, não era nada bizarro. Potência de 20 kWh, que garante uma autonomia de até 64 km. Em 2009, a empresa colocou baterias de lítio no bichinho e o alcance passou para quase 100 km.
Apareceu em filmes da franquia “Austin Powers” e teve até unidades desenvolvidas para a rede Domino’s Pizza. A versão monoposto deixou de ser vendida em 2012 e hoje resta o modelo de dois lugares.
Um esportivo de seis rodas. Assim pode ser definido o Covini C6W, apresentado em 2004 com eixo duplo dianteiro. O modelo foi claramente inspirado nos carros da escuderia britânica Tyrrel, de Fórmula 1, que em 1976 correu com carros com seis rodas. Equipado com motor 4.2 V8 de 400 cv, promete 300 km/h de velocidade máxima.
Se liga nessa números. A maior limusine do mundo – reconhecida pelo “Guiness Book” – acabou de ser restaurada no início deste ano e tem 30,5 metros de comprimento, o mesmo que quase 12 Fiat Mobi perfilados. Para mover esse bichão feito em 1986 “sobre” um Cadillac Eldorado 1976, são 26 rodas!
O carrão foi criado por Jay Ohrberg, famoso customizador de automóveis de Hollywood que tem, entre suas obras, o KITT de “A Supermáquina”, o DeLorean de “De Volta para o Futuro”, o Dodge Charger “General Lee” de “Os Gatões” e o Ford Gran Torino de “Starsky & Hutch”.
A enorme limusine, contudo, estava apodrecendo em Nova Jersey até 2013, e só agora terminou de ser restaurada, após passar por dois museus. E que restauração! Tem piscina, bar, sala de TV, jacuzzi e até heliponto!!!
Um dos carros que você não acredita que existiram é esse modelo que até parece de brinquedo. Também, pudera: até hoje é considerado o menor automóvel de produção que já se teve notícia. Com 1,34 metro de comprimento, 99 centímetros de largura e quase o mesmo de altura, o Peel P50 foi fabricado entre 1962 e 1965.
O motor dois tempos de 50 cm³ de origem DKW trabalhava com câmbio manual de três marchas e gerava tímidos 4 cv. O suficiente para levar o triciclo de 56 kg a 61 km/h. Detalhe é que o Peel P50 voltou a ser produzido, em 2010, e atualmente é vendido em versões com motor quatro tempos a gasolina, ou – claro – elétrico. Em ambos os casos, a potência é de 3 cv.
Esse carro-conceito apresentado em 2010 é a perfeita definição de um cruzamento – mal-sucedido – entre um scooter e um carro. Com 2,5 metros de comprimento, era uma das apostas do passado para a mobilidade do nosso futuro – ainda bem que não se concretizou desta forma.
A despeito do desenho controverso, era equipado com dois motores elétricos, com potência total de 20 cv, mas autonomia de 120 km – hoje, quase uma piada para um elétrico. No lugar do volante… guidão. Inspirado no Peugeot Bébé, subcompacto da marca francesa fabricado entre 1905 e 1912, o BB1 pesava apenas 600 kg, chegava à velocidade final de 90 km/h e não saiu da esfera conceitual.
Calma, não confunda o nome. Tem a multivan mais recente que vive aparecendo em listas de carros feios e esquisitos. Mas antes da Fiat criar o Multipla, a marca italiana conseguiu fazer algo tão bizarro e com sobrenome parecido: o 600 Mutipla.
O carro é quase um cruzamento do simpático 600 com uma Kombi e um Fusca. Com proposta de minivan, o Mutipla comportava até seis passageiros, com três fileiras de dois assentos, cada. Foi feito entre os anos 1950 e 1960.
Pois é, citamos o diabo, já era… Esse o caro leitor sabe que foi produzido mesmo – mas até hoje não acredita por quê… A exótica minivan feita entre 1998 e 2010 parece um sanduíche de duas carrocerias, com o recheio esparramado pela linha de cintura. Também acomodava seis pessoas, porém em duas filas de bancos, e usava plataforma do Brava que foi vendido aqui nos anos 1990.
Outro onipresente em votações de carros feios e bizarros, e também que o nobre leitor sabe que existiu. Até porque, é figurinha fácil em filmes e séries de TV, com o ápice do seu estrelato no seriado “Breaking Bad” – era o pacato veículo do professor de química e produtor de metanfetamina Walter White (Bryan Cranston).
O Aztek é um daqueles carros em que o desenho parece não conversar em nenhuma parte. Por isso mesmo, virou cult, já que foi um fracasso. Entre 2001 e 2005, teve apenas 28 mil unidades vendidas. Sucumbiu antes mesmo da Pontiac, que foi descontinuada pela General Motors após a crise de 2008.
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Não falaram do Gsangyong Actyon??? afff!!
A frente dele era terrível. Como se tentassem enxertar uma lancha numa locomotiva a vapor. Mas o restante do carro, com restrições, claro, até que dava pro gasto.
Faltou nessa lista o ícone da falta de beleza dos tempos modernos: o Toyota Etios. Carrinho feio que só brasileiro aceita e ainda idolatra. E ainda tem famboy reclamando do fim da sua produção.
Pois é, e nem é um legítimo projeto Toyota.
Mas o bichinho tinha 562 litros de porta-malas. Eu não sou fanboy do carro, nem da marca, mas compraria um fácil fácil.
Sensacional, lindos carros pena que enserrou produção
Meu amigo,… este ”enserrou”… matou a pauladas a língua Portuguesa… abraço.