10 Carros para não comprar (de jeito nenhum)

Fuja de determinados modelos de automóveis que têm fama de darem muita dor de cabeça ao proprietário, pois realmente podem dar

peugeot 307 sedan cinza de frente
307 Sedan não tinha falha grosteca de projeto, mas o conjunto da obra não encantou o brasileiro (Foto: Peugeot | Divulgação)
Por Fernando Miragaya
Publicado em 07/10/2023 às 11h03
Atualizado em 13/10/2023 às 09h48

Aqui no AutoPapo a gente volta e meia dá dicas de bons automóveis, novos ou usados, para se ter na garagem. Mas também é nossa obrigação cívica e editorial alertar sobre carros para não se comprar de jeito algum.

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São modelos que muita gente taxa de bomba, mas que na verdade têm mecânica complicada ou defeitos crônicos. Ou mesmo veículos com elevado consumo de combustível ou nos quais qualquer vacilo de manutenção pode transformá-lo numa dor de cabeça constante.

Veja agora 10 carros para não comprar de jeito nenhum.

1. Ford New Fiesta PowerShift

ford fiesta azul frente
Apesar de bonito e muito bem construído, o Fiesta foi condenado por sua desastrosa transmissão de dupla embreagem e abre a lista dos carros para não comprar (Foto: Ford | Divulgação)

O hatch em sua sétima geração global era um carro legal, bem acertado dinamicamente e com bons motores. O negócio azeda quando o New Fiesta recebe o famigerado câmbio Powershift. Apesar de ter muito dono de Ford com essa caixa automatizada dizer que nunca teve problema, também tem o outro lado da moeda e le se torna um carro para não comprar.

A transmissão de dupla embreagem era até um destaque no portfólio da marca estadunidense, já que as linhas compactas rivais usavam câmbios de embreagem simples. Mas uma série de problemas nos primeiros Fiesta Powershift, anos 2012 e 2013, já deixam claro que pode ser uma cilada. São milhares os relatos de barulhos, trepidações, perda de desempenho e superaquecimento da caixa.

Em, casos extremos, muitos câmbios travaram. E o problema se replicou em outros modelos da montadora com a mesma transmissão, caso do EcoSport e do Focus. Até o Procon de São Paulo teve de entrar na jogada e obrigar a Ford a dar uma solução.

A montadora, por sua vez, não fez um recall formal. Porém, se comprometeu a realizar consertos no Powershift mesmo em carros já fora da garantia de fábrica – e cobertura para o sistema foi estendida de três para cinco anos.

A justificativa para o problema era de que uma falha na vedação podia causar contaminação de uma das embreagens pelo fluido da transmissão. Fato é que, aos poucos – e antes de encerrar suas linhas compactas por aqui -, a Ford trocou o Powershift por uma transmissão automática convencional.

2. Effa M100

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Nem seu pior inimigo merece ter um M100 (Foto: Effa | Divulgação)

A Effa foi o primeiro carro chinês a ser vendido no Brasil de forma oficial. E contribuiu fortemente para arranhar a imagem de modelos do país asiático – que só agora melhorou. Foi lançado em 2007 e logo foi considerado um dos piores automóveis já existentes por aqui. Lógico, um carro para não se comprar de jeito algum.

Chamado de Ideal lá fora, o M100 não era ideal para nada e era ruim de tudo. Acabamento tosco, portas que pareciam desmontar, suspensão bobalhona, falta de estabilidade e pedais frágeis eram só alguns aspectos. Para completar, era apertado e usava motor 1.0 de 47 cv que, mesmo para um carro leve, penava no desempenho.

A Effa ainda insiste em fazer uns veículos comerciais, mas se você encontrar um M100 desses na rua não aceite nem como doação. Bom que o carro vendeu pouco e durou menos ainda, só três anos.

3. Chevrolet Agile Easytronic

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O Agile já não era bom e ficou pior com a indefensável caixa automatizada Easytronic; definitivamente é um dos carros para não comprar (Foto: GM | Divulgação)

O Agile foi o primeiro modelo do Projeto Viva, da General Motors, que previa uma nova linha compacta com quatro modelos. Mas ficou nele e na segunda geração da Montana. Então, vamos ao hatch que figura nesta relação e em uma versão que é um típico carro para não se comprar.

Lançado em 2007, o Agile foi um hatch altinho para brigar com Volkswagen Fox e também Renault Sandero. Só que usava plataforma do primeiro Corsa, de 1994, tinha dinâmica contestável e acabamento simples. Logo recebeu o apelido de Fragile.

Mas o pior ainda estava por vir, com o lançamento da versão com a transmissão automatizada Easytronic, que foi maldosamente chamada de Easytranco. Vacilante como seus pares Dualogic (Fiat) e i-Motion (VW), o câmbio mais atrapalha do que proporciona conforto.

Teve muito cliente arrependido que converteu a caixa Easytronic para uma manual em oficinas especializadas em transmissão. Não só do Agile, como também na minivan Meriva.

4. Chery Face

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O Face foi uma radiografia dos primeiros anos de mercado da marca chinesa e fortalece a lista dos carros para não comprar (Foto: Chery | Divulgação)

Bem antes de a Caoa salvar a Chery, a marca chinesa trouxe uns carros para não se comprar. Um deles é o Face, hatch compacto cuja expectativa de venda girava na casa dos 10 mil emplacamentos por ano. Ainda bem que não vendeu isso tudo.

O carro tem fama de ser uma fonte de intempéries para os seus donos. Problemas de superaquecimento e de estalos na direção são comuns. Sem falar nas diversas reclamações e reportagens sobre a fragilidade dos pedais do Face, com casos de empenamento das peças.

5. Peugeot 307 Sedan AT

peugeot 307 sedan
Com desenho mal resolvido, 307 Sedan ainda pecava pelo consumo elevado (Foto: Peugeot | Divulgação)

O 306 tinha emplacado boas vendas no Brasil e a Peugeot resolveu apostar forte no sucessor 307. Começou pelo belo hatch médio, mas errou a mão em 2006, com a variante sedã. Fabricado na Argentina, o modelo já não agradava pelo desenho traseiro, que parecia mais um puxadinho.

Só que o 307 Sedan pode ser pior. Com o velho câmbio automático de quatro marchas, o três-volumes bebe como se não houvesse amanhã. Além disso, a configuração tem reputação ruim quanto à suspensão, que não teria sido dimensionada o suficiente para suportar o peso extra.

6. Fiat Marea Turbo

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Manutenção cara e mecânica delicada foi a combinação ideal para fazer do Marea Turbo uma bomba ambulante (Foto: Fiat | Divulgação)

Esta opção turbinada do sedã é um carro divertido pacas, mas que não deve ser comprado. Sim, você já deve ter lido muito que o Marea Turbo é uma bomba, só que mais por culpa da própria Fiat e dos seus donos, do que pelo projeto.

Isso porque o propulsor Fivetech de cinco cilindros e 182 cv demandava um óleo lubrificante mais caro e com trocas a cada 20 mil km na Europa. A marca italiana replicou isso aqui, ignorando a gasolina brasileira com mais de 20% de etanol e de estrada e de temperatura do nosso país. Foi um tal de motor quebrar…

Na outra ponta, tinha o consumidor, que achava muito cara a revisão na concessionária, quase o dobro dos Marea aspirados. Isso porque o conjunto mecânico era sofisticado e necessitava ferramental específico. Imagine, então, pegar esses sedãs turbinados que passaram por qualquer oficina?

7. Lifan X60

lifan x60: Listamos os SUVs sem controle de estabilidade que ainda são vendidos - o equipamento de segurança se tornará obrigatório em breve!
O X60 chegou numa época em que Tucson, EcoSport e Duster eram as principais referência do mercado (Foto: Lifan | Divulgação)

O SUV médio foi apresentado aqui em 2013 com custo/benefício agressivo e chegou a ser um dos mais vendidos da categoria. Contudo, os problemas não tardaram a aparecer. Infiltrações no teto solar e nas portas e a chiadeira do acabamento ruim foram os primeiros sinais de que a qualidade do veículo é questionável. No lançamento, no Uruguai, a maçaneta interna saiu na mão de um colega ao desembarcar.

Mas teve mais. Relatos de câmbio com trepidação excessiva e dificuldade nos engates também são comuns. Isso sem falar no superaquecimento do motor. Para piorar, a marca chinesa bateu asas do Brasil e encontrar peças para esse utilitário é uma aventura (cara, ainda por cima).

8. Renault Symbol

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O Symbol foi uma mistura do que tinha de pior na Renault (Foto: Renault | Divulgação)

Nos anos 2000 a Renault pegou o Clio Sedan, deu uma guaribada nos volumes dianteiro e traseiro e o transformou em Symbol, um sedã que pretendia ser compacto premium no Brasil. Porém, o desenho com jeito de chinês não ajudava em nada, tampouco o preço e as queixas dos seus donos.

É outro carro com falhas no acabamento, que resultam em infiltrações recorrentes de água na cabine. Além disso, no sedã os motores 1.6 da Renault têm fama de superaquecimento e há muitas reclamações quanto à durabilidade ruim do sistema de freios.

9. Citroën C5

citroen c5 2005 prata lateral e frente
O C5 foi equipado com uma sofisticada suspensão a ar, mas projetada para as vias europeias (Foto: Citroën | Divulgação)

O sucessor do Xantia é um belo carro, com linhas bastante ousadas até hoje – imagine nos anos 2000. Além disso, é espaçoso, confortável e recheado. Só que o sedã também traz do antecessor uma bacana suspensão pneumática.

Uma maravilha para filtrar os buracos, e uma desgraça quando dá problema. O que não falta por aí é C5 parado depois que a suspensão a ar deu pau. Isso porque a conta para consertar o sistema fica na casa dos R$ 15 mil…

10. Geely EC7 e os carros para não comprar

geely ec7 automatico
Talvez você não se recorde, mas Geely EC7 foi vendido no Brasil (Foto: Geely | Divulgação)

Outra marca chinesa que saiu fora do Brasil e só deixou carro para não ser comprado. Lançado em 2014, o EC7 foi o primeiro automóvel da Geely vendido aqui. De novo, um modelo do país asiático que apostava no custo/benefício para fazer frente aos rivais produzidos localmente.

Esbarrou nos mesmos problemas dos demais chineses da época. Tinha motor fraco e acabamento ruim. A rede de concessionárias pequena e de uma marca desconhecida não estimulava sua compra. Dois anos depois, a Geely encerrou as operações no mercado brasileiro e deixou de vender o EC7, que teve menos de 500 unidades emplacadas.

Além dos problemas de qualidade e mecânicos, é outro carro para não se comprar. A não ser que seu hobby seja pesquisar peças na internet por horas e horas.

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21 Comentários
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Ricky 24 de outubro de 2023

O Agile só por seu design horroroso já era motivo pra não se comprar um, agora então com esse catatau de falhas, nem se fala! Concepção ultrapassada, com plataforma de Corsa 1994 (este ao menos bem melhor do que o repaginado), e várias falhas de projeto, torna-se mais um carro de plástico problemático! Saudades dos nossos Fuscas, Brasilias, Chevettes, Opalas, Monzas, Fiats, etc . . .

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Pedro Carlos de Faria Pinto 20 de outubro de 2023

O FIAT Línea Dualogic bem que poderia ser o décimo primeiro.

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ALEMÃO DO HORTO 16 de outubro de 2023

Acredito que carro é pura sorte, se comprar um usado que foi bem cuidado, é só alegria. Vamos falar de carro russo por aqui. A Lada foi a primeira marca a entrar no mercado brasileiro após a reabertura das importações em 1992 e tem proprietários que não vendem seus lada-layca ou niva por grana alguma.

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Ricky 24 de outubro de 2023

Isso prova o quanto esses carros, apesar do design, são carros resistentes e bem sólidos, deve haver muitos rodando por aí afora ainda hoje, melhores do que quaisquer tralhas chinesas.

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Orlando 15 de outubro de 2023

Symbol melhor carro que eu tive. Nenhum chegou aos 200.000 km com tanta qualidade; o carro roda sem barulho com embreagem, amortecedores de fábrica. E olha que na minha lista já teve: Opala, Barsilia, Monza, Santana, Civic,

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Daniel 12 de outubro de 2023

O bom é comprar um carro que se chama de popular, e pagar 70 mil nele, e depois quebrar a direção sem motivo nenhum. Acho muito melhor pagar 15 mil em uma suspensão, e ter um carro realmente bom. Do que pagar 70 mil e ainda correr risco de vida. Num acidente, um C5 bomba, vai fazer toda a diferença. Ou até mesmo evitar que um acidente aconteça.

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André Binenbojm 12 de outubro de 2023

Só discordo do Symbol. O restante realmente é bem preocupante…

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David Mazzuca 12 de outubro de 2023

Sempre colocam um Citroen nesta lista, saibam todos que já tive 2 , um deles feitos no Brasil em Taubaté e outro Argentino , O Nacional realmente desmontou enquanto eu usava, tive problemas em todos as esferas, de problemas Eletricos até Mecanicos, O Argentino está em prefeito estado , parece novo. Claro devem ser feitas as manutenções preventivas e dirigir com destreza.

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Walter Baccelli 12 de outubro de 2023

Essa opiniao é errada . Sempre fui Volks . Comprei um 307 sedan mecanico , usei 4 anos , excelente carro , acanamento ótimo . Hoje tenho um 408 2.0 mecanico , excelente . Agora arrumar um carro desse com fita isolante ai nao dá . Faça uma reportagem mais decente . Tem muita tranqueira por ai . Matéria ruim .

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Thiago Garcia 13 de outubro de 2023

Mas o problema está justamente na versão 2.0 com câmbio at4. Eu tenho um 308 nessa configuração e o carro bebe como se não houvesse amanhã, no álcool faz 4 e na gasolina 6. E o câmbio é nojento, poderia ter um rodar suave porém a programação o faz andar com o giro alto e para ajudar ainda é ruidoso.
Quando comprei esse carro eu tinha um Cerato 2010 também at4 só que 1.6, o câmbio da Kia era sensacional, trocas em baixa rpm, Lock UP já na segunda marcha, sem ruído algum de motor e câmbio dentro do veículo, 9km na cidade.

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Reynaldo 12 de outubro de 2023

Dessa lista só se salva o Fiesta se for câmbio manual, de resto, tudo porcaria para brasileiro se lascar.

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Paulo serrone 12 de outubro de 2023

A única vantagem de comprar um Effa m100 é que várias peças do Fiat 147 servem nele!!!! E seu preço!!!! Em média $8000 reais um 2007/2008 kkkkkkkkkkk

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Ricky 24 de outubro de 2023

Salve o nosso jeitinho brasileiro!?

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Daniel 12 de outubro de 2023

Tenho um Symbol há sete anos e não me incomoda, mas procuro cuidar bem, não ficar com pouca água, trocar óleo e o motor tem un torque muito bom. Às vezez o problema de muitos carros está naquela peça atrás do volante…

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Lucas 12 de outubro de 2023

FALTOU O LIXO DO COROLLA

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Gabriel 12 de outubro de 2023

Powershift (todos, não só o fiesta): Durante a garantia, as concessionárias só faziam paliativos, como calibração e troca do fluido. Assim que a garantia acabava, eles te davam um orçamento no valor do carro para trocar o cambio inteiro, sem a certeza de resolver o problema. Inevitavelmente. os donos dos carros acabaram virando reféns das pouquíssimas e caríssimas oficinas que conseguem verdadeiramente resolver os problemas do cambio.

Effa M100: Imagine um carro feito em sua totalidade de peças paralelas de baixíssima qualidade, esse é o M100, ou qualquer outro carro da Effa. Dá para usar o carro na cidade sem problemas, e há formas de consertar os problemas da suspensão, mas no final ele acaba quebrando peças essenciais e difíceis de encontrar.

Agile Easitronic (ou qualquer automatizado/dupla embreagem de entrada): Se automatizado prestasse, Não teria entrado e saído do mercado várias vezes nas últimas décadas. A solução é converter para manual, ou então esvaziar a carteira nas poucas oficinas especializadas.

Chery face (ou qualquer chinês popular): O carro não é ruim, mas a marca virou premium e os carros ficaram órfãos. Peças só no aliexpress, e mesmo assim a qualidade é péssima.

307 Sedan: O carro não é ruim, o problema está concentrado no cambio automático. Pegue o 2.0 manual se quiser desempenho, ou o 1.6 manual se quiser paz de espírito.

Marea: Venhamos e convenhamos, o motor era frágil, não foi só culpa do manual nem dos donos. A mesma coisa está acontecendo agora com os motores mais recentes (não são só os 3 cilindros). Até que daria para pegar um a preço de banana com o motor estourado e colocar o trem de força completo do stilo 1.8 com motor GM, mas o problema é que o resto das peças do carro também ficaram mais raras e caras, além de ser difícil encontrar um marea inteiro só com o motor ruim.

Lifan X60 (ou qualquer lifan): Mais um chinês órfão, mas dessa vez a marca faliu. mesmo problema para encontrar peças.

Symbol: É 90% de um clio sedan, e tão durável quanto um logan, sandero ou clio, só é difícil de encontrar algumas peças de acabamento. O problema do freio é resolvido com a troca do reparo da válvula compensadora do freio traseiro.

Citroen C5: Se comprou, é porque gosta de lasanhas, então ninguém poderá convencê-lo a não comprar esse carro. Se estiver vazando a suspensão, complete com óleo diesel, ou então desative a parte hidropneumática. Os maiores problemas desse carro são o cambio e o preço das peças de acabamento. Todo o resto se acha em outros carros mais populares da linha Citroen.

Geely EC7: Vieram com uma imitação do corolla a um preço até convidativo, mas esqueceram de fazer um pós venda decente, assim como todas as marcas chinesas. O carro acabou não vendendo, e a fábrica largou o país, como é de praxe acontecer com representações.

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ELIO RICARDO ALVES DA SILVA 12 de outubro de 2023

Olha vão me xingar concordo com tudo a maioria não se encontra mais peças de reposição o marea de fato exige peças de boa qualidade se achar meu irmão teve um Suzuki 4×4 o problema e achar simples buchas o modelo em si e até bom só que bebe e muito

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Gabriel 12 de outubro de 2023

O problema da suzuki é que infelizmente não é a montadora que está operando no brasil, e sim uma representação. Quando isso acontece o foco é apenas vender carros, não se preocupam com estoque de peças nem pós venda. Carros 4×4 realmente bebem mais, devido às maiores perdas causadas pelos componentes a mais, além do maior peso.

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Fernando 12 de outubro de 2023

Valeu pelas explicações.

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Waslon 11 de outubro de 2023

Bombas!

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Gustavo 8 de outubro de 2023

Realmente tudo bomba, a única exceção poderia ser o Ágile mas com câmbio manual.

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