10 dicas fundamentais para o uso correto da carretinha reboque
Reboque pode ser alternativa para quem quer pegar estrada e precisa levar muita bagagem, mas é preciso ficar atento a regras e detalhes
Reboque pode ser alternativa para quem quer pegar estrada e precisa levar muita bagagem, mas é preciso ficar atento a regras e detalhes
Quem precisa levar um volume de carga maior do que o carro comporta, tanto a lazer quanto a trabalho, pode recorrer as reboques, popularmente chamados de carretinhas. Eles necessitam de algumas orientações e dicas para usar.
Para início de conversa os reboques são como um “puxadinho” do carro. Por esta razão, têm de atender às regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além disso, o uso do equipamento requer cuidados por parte do motorista, não só na sua instalação e uso, como no comportamento ao volante.
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O CTB estabelece que os reboques devem ser equipados com diversos itens de segurança para poderem circular corretamente. O não cumprimento destas exigências prevê multa no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Veja quais são os equipamentos obrigatórios nas carretinhas.
Apenas veículos com capacidade máxima de tração com peso bruto total (PBT) de até 3.500 kg estão aptos a acoplarem carretinhas. O CTB estabelece limites de dimensões para os reboques. A largura máxima deve ser de até 2,6 metros, a altura máxima não deve exceder 4,4 metros, enquanto o comprimento máximo do veículo trator precisa ser de até 19,8 metros
Não adianta comprar um reboque enorme e ele ficar com vários espaços vazios. Nem uma carretinha pequena e querer levar a casa dentro dela. Antes de escolher o equipamento, considere a quantidade média de bagagens e objetos que você queira levar.
Ainda é importante considerar bicicletas, motos náuticas, quadriciclos, motos etc. Ou, se for o caso, o tipo de carga que você precisa transportar, seja em caixas, pallets ou outro tipo de embalagem. Fique atento para não exceder a carga útil do reboque.
Para ter um reboque, é preciso ter a ponta de engate para tal. Esta deve ser instalada em oficina especializada e presa à estrutura do veículo – e não à chapa como o pino-bola que muita gente põe irregularmente por aí.
Os engates também devem obedecer algumas regras:
Apesar de ter eixo e suspensão, a carretinha jamais terá um comportamento dinâmico como o do automóvel. Por isso, é importante fazer uma distribuição correta das bagagens ou da carga pelo reboque para não comprometer o equilíbrio do equipamento.
Tente preencher toda a superfície da carretinha de forma uniforme, com o centro de gravidade mais baixo e peso distribuído. O ideal é que, se for o caso, a maior parte dos objetos fique no fundo do reboque.
Lembre-se que nenhum objeto pode exceder os limites do equipamento e toda a carga/bagagem tem de estar fixada e amarrada para evitar deslocamentos durante o trajeto. Se estiver levando motocicletas e motos náuticas, posicione-as mais ao centro.
Os pneus da carretinha têm calibragem específica, que deve ser obedecida conforme orientação do fabricante do reboque. Assim como o veículo, as rodas também devem ser balanceadas.
O uso da carretinha demanda outro comportamento do motorista. É importante ter ciência que o veículo está maior, mais pesado e com um “corpo estranho” que afeta toda a dinâmica do automóvel.
A primeira ressalva é quanto às ultrapassagens na estrada. O carro ficou maior e mais pesado, o que demanda mais tempo para uma retomada do que em um automóvel sem o reboque. Então, em rodovias de pistas simples e mão dupla, só faça ultrapassagens em locais realmente permitidos e seguros, com boa visibilidade e sem nenhum veículo realmente na direção contrária.
Atenção redobrada nas curvas também. A carretinha afeta a estabilidade do carro, que tende a “soltar” mais a traseira. Por isso, ande devagar e evite movimentos bruscos no volante – seja em curvas ou também em trechos retos.
Por falar em velocidade, a partir do momento em que se instala uma carretinha, o automóvel passa a ser enquadrado como um veículo de carga. Ou seja: está sujeito aos limites de velocidade da via para pesados.
Vagas demarcadas na rua geralmente não permitem o estacionamento de veículos com reboque. A dica é parar o carro em uma área de carga e descarga, esvaziar a carretinha e depois se dirigir a um estacionamento. Lá, desengate o puxadinho e o estacione em local apropriado, assim como o veículo.
Como visto, a carretinha demanda “vida própria”. O equipamento deve ser registrado no Detran para emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV), do Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo (CRLV) e posterior emplacamento. Além disso, assim como o carro, o reboque também tem de pagar IPVA.
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