14 carros estranhos que poderiam estar em Stranger Things
Estes carangos cairiam super bem na série da Netflix. A segunda temporada estreia dia 27 deste mês no serviço de streaming
Estes carangos cairiam super bem na série da Netflix. A segunda temporada estreia dia 27 deste mês no serviço de streaming
Coisas estranhas aconteceram nos anos 1980. Muito estranhas. A década que lançou ao estrelato bandas de metal “farofa”, Maria da Graça Xuxa Meneghel, os mullets das duplas sertanejas e as ombreiras também foi responsável por algumas coisas bem legais – mas preferimos nos ater ao esquisito. Aqui na redação (turma toda na casa dos 30) piramos com a excessiva nostalgia de Stranger Things, série da Netflix que evoca o melhor dos clássicos da “Sessão da Tarde”, como Os Goonies, Poltergeist, E.T., Conta Comigo e A Coisa. Já estamos ansiosos pela estreia da segunda temporada, prevista para o dia 27 deste mês. Nessa toada, listamos 14 carros estranhos lançados nos anos 80 tão esquisitos quanto os acontecimentos da série. Apertem os cintos e se preparem para algumas bizarrices do Mundo Invertido dos automóveis.
Este é um conceito que ficou perdido, parado no tempo – tipo o Will Byers. O 4200R foi apresentado no Salão de Tóquio, em 1989. Equipado com motor central V8 e suspensão desenvolvida pela Lotus, o modelo tinha um APARELHO DE FAX no habitáculo. Mais estranho que isso só o monstro do Mundo Invertido. Para guiar ouvindo: Should I Stay or Should I Go?, do The Clash, canção favorita do jovem Will.
A Bertone recebeu carta branca para trabalhar no MX-81 Aria. O cupê conceitual de 1981 conta com quatro assentos distintos para cada ocupante (condutor incluso) e um sistema de direção bem louco, com uma espécie de correia que envolve uma área retangular responsável pelas manobras. Quem criou isso estava tão maluco quanto a Joyce Byers, mãe do Will, ao descobrir o paradeiro do filhote. Para guiar ouvindo: She Has Funny Cars, do Jefferson Airplane.
Ele foi desenvolvido para mostrar tudo o que a marca da General Motors poderia oferecer por um preço considerado camarada. A ideia de um esportivão de motor central barato é dos tempos de John DeLorean à frente da Pontiac, mas o Fiero foi lançado em 1984. Nascido para ser um hit, o modelo sequer largou dos boxes, sendo amaldiçoado por problemas no propulsor e teve vida curta. Assim como a Barb. Pobre Barb. Para guiar ouvindo: Go Nowhere, da banda de punk Reagan Youth.
Quais carros seriam os personagens de Game of Thrones? Acredite! Nós pensamos nisso.
Legal, o Elba em si não é tão estranho assim. No entanto, a perua derivada do Uno – nascida em 1986 – esteve envolvida em atividades tenebrosas no início da década de 1990. O modelo serviu de estopim do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor. O tesoureiro da campanha de Collor, PC Farias, comprou o veículo usando um cheque fantasma; e o resto é história. Para guiar ouvindo: Elegia, do New Order, uma fantasmagórica canção instrumental.
O Diaseta foi uma frustrada tentativa de ressuscitação da icônica Romi-Isetta por um empresário do Grande ABC. Usando a mesma carroceria do clássico, o modelinho era empurrado por motor monocilíndrico da BMW e tinha instrumentos do Fiat 147. Isso sem contar o design, que o fazia parecer um feiosinho entre os carros estranhos, porém adorável – tal qual Dustin, que sofre de displasia creidocraniana, mas é uma graça. Para guiar ouvindo: Africa, contagiante canção do Toto.
O 274 tinha como objetivo ser um carro de uso urbano. Produzido em Belo Horizonte, o modelo foi apresentado em 1981. Com espaço para dois ocupantes, o compacto chegou a ganhar versão elétrica em 1983, mas jamais rumou para as linhas de produção. Entre os carros estranhos, ele é um tipo solitário, problemático, mas recheado de boas intenções, tem as mesmas características de Jonathan Byers – irmão mais velho de Will. Para guiar ouvindo: Atmosphere, do Joy Division.
Sim, já existiu e há uma boa probabilidade de você nem saber. O Monza Caravan foi comercializado na Europa, América do Norte e Oceania (naquele continente, foi vendido como Camira SW pela Holden, subsidiária da GM). O modelo quase veio para o Brasil e chegou a ser mostrado a alguns possíveis clientes em clínicas. No entanto, a fabricante optou por lançar o Ipanema, derivação do Kadett, em seu lugar e também vendeu aqui o Suprema, derivado do Omega. A perua deve ter ficado tão irritadiça quanto o Lucas, ferinha gente boa e grande amigo de Will Byers. Para guiar ouvindo: The Bargain Store, da Dolly Parton.
O sedã italiano era menos confiável que promessa de político em época de eleição. Contudo, o modelo é belíssimo e exala a mística de toda Alfa. Responsável por ter praticamente “matado” a marca, o 75 é como se fosse o calhorda do Dr. Martin Brenner. Por que você maltratou tanto a Eleven, maldito? Para guiar ouvindo: White Rabbit, do Jefferson Airplane.
O que mais escrever sobre esse carro que todo mundo conhece e considera pacas? O DeLorean é um clássico e não vou deixar que os haters (detratores, em bom português) falem o contrário. O DeLorean é cativante, como a Eleven. Para guiar ouvindo: Heroes, da lenda David Bowie, na voz de Peter Gabriel.
Existe muito petrolhead que dá de ombros para os carros estranhos da Gemballa – em sua maioria, baseados em modelos da Porsche. O primeiro deles a surgir foi o Avalanche, feito “em cima” do 911. O carango louco poderia muito bem ser guiado pela “patricinha durona” Nancy Wheeler, irmã de Mike. Para guiar ouvindo: I Melt With You, do Modern English.
O Fuego é mais um que fez parte da avalanche de falsos esportivos da década de 1980. Com ar arrogante e feito sob medida para playboys, era, no entanto, nada confiável. Te lembrou o Steve Harrington? Porque nós aqui da redação fizemos a associação em dois tempos. Tudo bem que o Steve se redimiu ao fim, mas podemos ter mais uma reviravolta na próxima temporada, né? Para guiar ouvindo: Can’t Seem to Make You Mine, dos Seeds.
A Ferrari queria fazer um “esportivo para as famílias”. E assim nasceu a Mondial, o modelo mais sem sentido já produzido pela fabricante italiana. O 2 + 2 era empurrado por ineficiente motor V8 de apenas 217 cv de potência. Pesadão, deixava muito a desejar em termos de esportividade e também não era lá muito eficaz quanto ao mote familiar. Seria o carro ideal para o delegado Jim Hopper. Preguiçoso e alcoólatra, Hopper deu conta do recado quando necessário, mostrando seu valor. Apesar de não cumprir com o desejado, a Mondial é uma Ferrari; e isso já é muito. Para guiar ouvindo: Hazy Shade of Winter, dos Bangles.
Tudo bem, tudo bem, a Testarossa não é estranha e a reportagem sabe disso. Mas, meu amigo, o Mike é sensacional e merece ser comparado a uma Testarossa. Quem não queria ter o Mike como parceirão? Quem não queria ter uma Testarossa? Pois bem, está explicado. Aliás, é até estranho vê-la em uma lista dessas. Se encaixou no contexto. Para guiar ouvindo: Tie a Yellow Ribbon, do Brotherhood of Man.
O último desses carros estranhos tem um nome autoexplicativo. Esse conceito brasileiro off-road tinha mecânica e chassis Landau e era, apesar de bacana, bem bizarro. Uma Koizystraña mesmo! Para guiar ouvindo: Sunglasses at Night, do Corey Hart.
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