9 carros que se tornaram folclóricos como o Saci Pererê
No Dia do Saci, relembre veículos que, de tão inusitados, que se tornaram emblemáticos que até parece coisa do folclore
No Dia do Saci, relembre veículos que, de tão inusitados, que se tornaram emblemáticos que até parece coisa do folclore
O 31 de outubro também é o Dia do Saci. Um dos personagens mais emblemáticos do folclore brasileiro faz a gente lembrar de carros igualmente folclóricos que já passaram pelo nosso mercado e no mundo.
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São versões e modelos meio excêntricos. Seja pelo design, pela proposta ou por pequenos detalhes, estes carros se tornaram tão folclóricos que são sempre lembrados. Para o bem ou para o mal.
O Chevette foi um dos grandes sucessos da General Motors nos anos 1970. Tanto que a montadora quis ousar para atrair um público jovem. No fim daquela década, surgiu uma versão Jeans do sedã compacto que tornou-se um dos carros mais folclóricos da história do nosso mercado automotivo.
Por fora, um Chevette normal na cor azul. Por dentro, contudo, o modelo trazia bancos e painéis das portas com revestimento feito do famoso tecido. Nas laterais dos encostos dos bancos dianteiros, guarda-volumes na forma de bolsos, como nas calças jeans.
Outra tentativa de atrair o público jovem, desta vez da Fiat para o Uno de segunda geração. A edição College teve estilo inspirado no design de mochilas. Isso fica evidente no adesivo que imita um zíper na lateral. Ainda por fora, carcaças dos retrovisores, anéis da grade frontal e maçanetas pintadas de vermelho.
As rodas brancas também saltam aos olhos. No habitáculo, mais detalhes em vermelho. Já os porta-objetos nos encostos dos bancos dianteiros imitam bolsos, assim como no Chevette Jeans.
No início dos anos 2000 a Mitsubishi resolveu ousar. Lançou o Airtrek, crossover com elementos de station-wagon e utilitário esportivo com direito à tração 4×4, que se tornou um carro folclórico pelo desenho pouco ortodoxo – e nada unânime. O carro chegou ao Brasil em 2003 com motor 2.4 16V de 136 cv – depois, elevado para 163 cv.
Muita gente já deve ter visto esse carro folclórico como miniatura da Hot Wheels. Mas esses inusitados modelos existem. Chamados Wienermobile, são adaptações de veículos, com a parte de cima em forma de uma grande salsicha, enquanto a parte inferior leva cor que lembra um pão, para parecer um cachorro-quente.
Desde os anos 1940 os Wienermobile foram uma estratégia da Oscar Mayer, uma das principais empresas de embutidos dos EUA, para divulgar a marca. Os motoristas dos veículos são chamados de Hotdoggers e um modelo ano 1952 é parte do acervo do The Henry Ford Museum, em Detroit.
Quando foi lançado, em 2012, o Etios despertou sentimentos antagônicos. Era um Toyota acessível e com a boa mecânica da marca japonesa. Porém, a simplicidade extrema do projeto de baixo custo – e de origem indiana – e o desenho controverso fizeram até os Toyoteiros de plantão torcerem o nariz.
Só que a fabricante resolveu ir além e fazer um dos carros mais folclóricos do país, e que até hoje é referência de automóvel esquisito. A versão aventureira do hatch compacto, chamada Etios Cross, com seus apliques “jipeiros”, saiu pior que o original.
A primeira station-wagon grande do Brasil virou um carro folclórico pela proposta, design e pela raridade hoje em dia. Teve menos de 3 mil unidades vendidas em quase quatro anos de mercado nos anos 1960, o que o tornou item de colecionador.
Versão brasileira da perua Marly, oferecida na França, a Jangada era a variante familiar do Simca Chambord. Foi apresentada no Salão de São Paulo de 1962 e chamava a atenção pela funcionalidade: tampa horizontal bipartida do porta-malas, bancos traseiros rebatíveis, abertura interna do capô e bagageiro no teto estavam entre os diferenciais.
A Hoggar consegue estar em diferentes relações. Desde as de veículos esquisitos até os que foram um verdadeiro fracasso. Mas também virou um carro folclórico pela peculiaridade do projeto. Primeira picape leve derivada de carro de passeio da Peugeot, o modelo foi lançado em 2009 em cima do 206,5 brasileiro – o 207 com plataforma do 206.
Teve ainda a versão aventureira Escapade, ainda mais folclórica. O desenho frontal, com os pára-choques com molduras destacadas e a grade em V, lembrava os dentes de um Conde Drácula.
De tão controverso no design, o Aztek figura fácil entre carros folclóricos. O desenho tem harmonia zero e parece que diferentes projetistas cuidaram cada qual de uma parte do carro sem conversarem com os outros. Também foi um fracasso de vendas, com menos de 30 mil unidades em quatro anos de mercado.
Estas peculiaridades o fizeram ser um carro folclórico, excêntrico e… cult, de certa forma. Ainda mais depois de aparecer no seriado “Breaking Bad”, como o veículo do professor de química e produtor de metanfetamina Walter White (Bryan Cranston).
A marca britânica é famosa por fazer carros esportivos com desenhos elegantes e arrojados. Mas dá para tirar desse currículo o Lagonda. Lançado em 1974, o cupê tem desenho espichado com formas esquisitas e que parecem não conversar entre si.
No habitáculo, elementos e acabamento que parecem saídos de um filme B de ficção científica. Impressionante que esse carro folclórico foi vendido por quase 16 anos seguidos. Porém, não espanta que só foram vendidas 645 unidades neste período.
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