Airbags com defeito podem afetar milhões nos EUA
Uma investigação da NHTSA está estudando a possibilidade de 12,3 milhões de airbags deixarem de ser ativados em colisão
Uma investigação da NHTSA está estudando a possibilidade de 12,3 milhões de airbags deixarem de ser ativados em colisão
A agência americana de segurança no trânsito, NHTSA, divulgou uma nova investigação sobre airbags com defeito nos Estados Unidos. O problema não está relacionado aos airbags explosivos da Takata, responsáveis pelo maior recall da história, que ainda está em andamento e também afeta o Brasil.
No novo caso, os componentes são fabricados pela alemã ZF-TRW. O mau funcionamento estaria no módulo de controle das bolsas de ar, que pode deixar de detectar colisões. Dessa forma, o sistema deixaria de ativar a proteção, deixando ocupantes à mercê do impacto.
A agência estima que cerca de 12,3 milhões de componentes do tipo estejam instalados em carros nos EUA. Ainda não se sabe, contudo, se todos são airbags com defeito. A investigação está em andamento para determinar isso.
Os veículos afetados são de ano/modelo 2010 a 2019, com fabricação iniciada em 2009. Estão inclusas as marcas Fiat, Chrysler, Toyota, Honda, Mitsubishi, Kia e Hyundai. Até oito mortes podem ter sido causadas pelo problema.
Por enquanto, investigadores teorizam que o módulo de controle dos airbags com defeito pode ser afetado por descargas elétricas produzida no momento da colisão.
À medida que a investigação da NHTSA avançar, é possível que os componentes sejam alvo de um recall massivo. Se isso ocorrer, será o segundo maior da história, depois da Takata. Possivelmente, também afetará veículos vendidos em outros países.
Por enquanto, sabe-se que os airbags com defeito da ZF-TRW já foram motivo de recalls realizados no passado. As fabricantes Fiat Chrysler, Hyundai e Kia já fizeram campanhas devido ao problema. Agora, a NHTSA estuda o caso para determinar se as campanhas devem ser expandida ou se devem envolver as outras fabricantes.
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