AMG GT se atualiza para ser o 911 da Mercedes-Benz
Segunda geração do Mercedes-Benz AMG GT chega maior e com espaço para quatro ocupantes, mas mantém a mesma performance e um V8 de quase 600 cv
Segunda geração do Mercedes-Benz AMG GT chega maior e com espaço para quatro ocupantes, mas mantém a mesma performance e um V8 de quase 600 cv
O Porsche 911 é um fenômeno. Está em linha a exatos 60 anos e mantém mesmo conceito de engenharia e a mesma silhueta. Em seis décadas todos fabricantes de luxo tentaram repetir o êxito do carro desenhado por Ferdinand Alexander “Butzi” Porsche (neto do fundador da marca), mas nunca conseguiram.
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E a Mercedes-Benz, marca que basicamente inventou o carro a combustão, que é conterrânea da Porsche, resolveu beliscar esse filão do 911 com o AMG GT, em 2014. O cupé é o máximo, com um capô gigantesco e traseira curta. Um gran turismo com vocação para autódromo.
Mas muitos clientes reclamavam que o carro era muito truculento. Afinal, cliente Mercedes gosta de performance, mas não abre mão do conforto. Se fosse assim, compraria um BMW M2.
Em oito anos, o AMG GT vendeu quase 19 mil unidades. É um número expressivo para um superesportivo. Mas a Mercedes acredita que pode ter números melhores, se entregar o que o “mercedeiro” gosta: mais conforto.
E para resolver o impasse, a marca da estrela das três pontas revelou a segunda geração do AMG GT. O carro cresceu cerca de 20 cm e teve seu entre-eixos elevado em 7 cm. A largura também aumentou.
Isso se traduz em maior espaço interno que permitiu que a Mercedes ofereça (como opcional) dois bancos extras. Assim, o AMG GT se transformou em um 2+2. A mesma configuração do 911.
Os dois assentos extras permitem que papais endinheirados possam levar seus pequenos para passear. Se o cliente não quiser gastar um extra com os banquinhos. O espaço atrás do assentos permite levar parte da bagagem numa viagem em casal. Afinal é para isso que os gran turismo servem.
Para esticar o carro, a Mercedes precisou alongar a traseira. O AMG GT perdeu um pouco da sensualidade da retaguarda de Jaguar E-Type, mas não ficou nem um milímetro menos bonito. Pelo contrário, ficou bastante elegante e de quebra o porta-malas também saltou de 170 para 250 litros.
Visto de frente o AMG GT revela uma cuidadosa evolução do design original, mas combinando com a atual orientação de estilo da marca. Sob o imenso capô, o cupê é equipado com o aclamado V8 biturbo 4.0. A potência foi ajustada para 585 cv e torque é de 70 kgfm.
O AMG GT também recebeu tração integral (um pecado), mas os engenheiros da AMG em Affalterbach tomaram o cuidado de adicionar um seletor que permite direcionar 100% da força para as rodas traseiras. A transmissão é automática de nove velocidades.
Com toda essa parafernália sob nova silhueta, o AMG GT é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos. A velocidade máxima é de 295 km/h.
O novo AMG GT começa a ser vendido na Europa ainda este ano. Por aqui, deverá chegar até o final de 2024. Lá ou cá, o que é certo é que a molecada dos banquinhos vai pirar.
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