Além de suas Ferraris e Bugattis, Cristiano Ronaldo e Neymar também terão à disposição muitos supercarros “locais”
De uma hora para a outra, o futebol árabe foi alçado ao nível de uma Champions League. Com a ida de Cristiano Ronaldo e, mais recentemente, Neymar (que acaba de assinar com o Al-Hilal), a Arábia Saudita chamou ainda mais a atenção. Não bastassem os petrodólares, xeques que ostentam à exaustão e os super carros nas ruas, grandes craques também farão parte da paisagem local.
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Mas como uma coisa puxa a outra, os boleiros endinheirados poderão recorrer também a carrões locais. Na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos e na Península Arábica existem muitas marcas de veículos com possantes de dar inveja. Conheça agora 7 fabricantes de veículos das Arábias.
Considerada a primeira fabricante de veículos civis da Arábia Saudita, a marca nasceu de uma joint-venture com prazo de validade entre a empresa de blindagem Al-Araba Company e o estúdio indiano DC Design. No Salão de Genebra de 2003, foi mostrado o Al Araba 1.
Com 4,57 metros de comprimento e 1,25 metro de altura, o cupê de duas portas usava como base o Mitsubishi Lancer EVO. Tinha tração integral e motor quatro cilindros 1.5 turbo fornecido pela fabricante japonesa.
A ideia era fazer um carro para lá de exclusivo. Teve pouquíssimas unidades produzidas, ao preço de US$ 270 mil, cada. E finada a produção, a parceria também chegou ao fim
No ano passado a empresa com sede em Omã apresentou um protótipo de carro elétrico que parece ter vindo do filme Mad Max. Fruto de uma parceria entre a Noor Majan e a australiana Mays Motors, o iE1 tem carroceria de fibra de carbono, autonomia de 500 km com uma única carga e pode acelerar de zero a 100 km/h em menos de quatro segundos.
Segundo as fabricantes, 500 unidades do veículo já foram encomendadas e a produção está prevista para a cidade de Barka.
Com base em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Zarooq produz um SUV esportivo e com pegada para lá de off-road. A fabricante das Arábias diz que o SandRacer tem design italiano, engenharia alemã e mecânica estadunidense.
Na verdade, o bugue esportivo usa motor V6 central de origem Nissan com potências que vão de 313 cv a 507 cv. A fabricação fica a cargo da Campos Racing, que já teve passagem pela Fórmula 1. A ideia da marca é participar de ralis internacionais e nacionais, como o Dubai Off-Road Racing Track, realizado em circuito em areia. Se Neymar quiser pegar uma duna, esse é o carro.
O primeiro carro do Catar ainda não saiu da fase protótipo. Em fevereiro de 2016, a Elibriea apresentou seu conceito de superesportivo. Com desenho de traços retos que lembra o de muitos modelos da Lamborghini, o cupê usa motor V8 de 525 cv e promete 0 a 100 km/h abaixo dos 4 segundos. Mas continua na promessa.
Talvez a mais famosa entre as fabricantes de veículos das Arábias. Criado pela W Motors (que tinha sede em Beirute, no Líbano, e se transferiu para os Emirados – e que também é dona da Zarooq), o Lykan é um supercarro tratado pela própria marca como “veloz e furioso”.
Nada exagerado. Exagerados, a propósito, são os números do Lykan. Motor 3.7 de 780 cv de potência, 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e velocidade máxima limitada em… 395 km/h!
Outra marca da W Motors, outro superesportivo de números surpreendentes. Lançado em 2015 durante uma feira em Dubai, o Fenyr é equipado com motor biturbo 3.8, com seis cilindros e 811 cv de potência.
Desta forma, alcança os 100 km/h em 2,8 segundos e alcança a velocidade máxima de 400 km/h. A produção é bem limitada: 25 unidades por ano, apenas.
Em um dos maiores produtores de petróleo do mundo, chega a ser curioso falar em fábrica de carro elétrico. Mas é isso mesmo. Dentro do plano Vision 360 do governo saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman criou a Ceer, a primeira montadora de EVs do país árabe.
A fabricante das Arábias recebeu financiamento do Fundo Público de Investimento saudita e estabeleceu parcerias com BMW e Foxconn. A ideia é produzir os primeiros sedãs e SUVs elétricos do país.
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